Discos que estava para escutar a algum tempo.
Chico Buarque – Construção (1971): O disco foi lançado no auge da repressão do regime militar, no governo Médici. E reúne as melhores composições do Chico. A raiva, ironia, nostalgia, melancolia, o amor e esperança se misturam nos temas políticos e sociais. E há espaço para a pequena obra-prima que é a faixa título. O ritmo marcado e os versos alternados, que criam um sentido novo para a canção a cada linha.
Los Hermanos (1999): O primeiro disco dos Los Hermanos não dá a menor sensação que eles seriam capazes de lançar um disco da qualidade do Bloco do Eu Sozinho, dois anos depois. O som pesado da banda com Camelo cantando de um jeito que não deveria, faz com que faixas como Bárbara e Tenha Dó soem constrangedoras. Para piorar, o estilo da composição de Camelo era muito brega. Alguns trechos seriam dignos do Wando. Amarante fez as duas melhores do disco: Onze Dias e Quem Sabe.
Lynyrd Skynyrd
Tempos atrás baixei quatro discos para o meu pai. Resolvi escutar.
Second Helping (1974): O segundo disco da banda é o melhor entre os quatro que ouvi. O rock do sul dos Estados Unidos com boas guitarras.
Nuthin’ Fancy (1975): Fraco. Dá mostras de que depois dos primeiros discos a banda se perdeu. Sonoridade de quem parecia não saber o que fazer. Parece trilha sonora de bar de blues decadente.
Street Survivors (1977): Um pouco melhor que o anterior, mas não é bom. As guitarras aparecem com mais peso, mas a banda parece estar influenciada pelo pop feito no final da década.
Skynyrd’s First and Last (1978): Primeiro, porque tem gravações antigas da banda. E último porque foi o último disco da primeira fase da banda, logo depois de metade dos integrantes originais terem morrido em acidentes de moto. Mostra que o melhor momento da banda foram os primeiros anos.
Os Paralamas do Sucesso:
Banda que eu gosto bastante, mas que nunca havia escutar os CDs (fora as coletâneas) com atenção. Três discos que minha mãe tem, e que não ganham destaque na discografia.
Os Grãos (1991): Para muitos, a virada dos 80 para os 90 foi o pior momento da banda. O som mostra uma acentuação do uso dos metais e dos teclados, e parece um disco menos inspirado. Mesmo assim tem seus bons momentos como em Trac-Trac.
Longo Caminho (2002): Seria um disco normal se não fosse o fato de ser o primeiro disco pós-acidente do Herbert Vianna. As letras ganham um sentido além, e o momento faz com que faixas bonitinhas e normais como Cuide Bem do Seu Amor ganhem um destaque extra. O disco é melancólico, e na sonoridade, é um disco mais simples – guitarra/baixo/bateria, apenas – na maioria das músicas.
Hoje (2005): O começo do disco mostra a banda tentando voltar as origens com a volta dos metais e músicas mais animadas. E cumprem um bom papel. A segunda parte é um rock mais simples, mas sem nenhuma inspiração.
Chico Buarque – Construção (1971): O disco foi lançado no auge da repressão do regime militar, no governo Médici. E reúne as melhores composições do Chico. A raiva, ironia, nostalgia, melancolia, o amor e esperança se misturam nos temas políticos e sociais. E há espaço para a pequena obra-prima que é a faixa título. O ritmo marcado e os versos alternados, que criam um sentido novo para a canção a cada linha.
Los Hermanos (1999): O primeiro disco dos Los Hermanos não dá a menor sensação que eles seriam capazes de lançar um disco da qualidade do Bloco do Eu Sozinho, dois anos depois. O som pesado da banda com Camelo cantando de um jeito que não deveria, faz com que faixas como Bárbara e Tenha Dó soem constrangedoras. Para piorar, o estilo da composição de Camelo era muito brega. Alguns trechos seriam dignos do Wando. Amarante fez as duas melhores do disco: Onze Dias e Quem Sabe.
Lynyrd Skynyrd
Tempos atrás baixei quatro discos para o meu pai. Resolvi escutar.
Second Helping (1974): O segundo disco da banda é o melhor entre os quatro que ouvi. O rock do sul dos Estados Unidos com boas guitarras.
Nuthin’ Fancy (1975): Fraco. Dá mostras de que depois dos primeiros discos a banda se perdeu. Sonoridade de quem parecia não saber o que fazer. Parece trilha sonora de bar de blues decadente.
Street Survivors (1977): Um pouco melhor que o anterior, mas não é bom. As guitarras aparecem com mais peso, mas a banda parece estar influenciada pelo pop feito no final da década.
Skynyrd’s First and Last (1978): Primeiro, porque tem gravações antigas da banda. E último porque foi o último disco da primeira fase da banda, logo depois de metade dos integrantes originais terem morrido em acidentes de moto. Mostra que o melhor momento da banda foram os primeiros anos.
Os Paralamas do Sucesso:
Banda que eu gosto bastante, mas que nunca havia escutar os CDs (fora as coletâneas) com atenção. Três discos que minha mãe tem, e que não ganham destaque na discografia.
Os Grãos (1991): Para muitos, a virada dos 80 para os 90 foi o pior momento da banda. O som mostra uma acentuação do uso dos metais e dos teclados, e parece um disco menos inspirado. Mesmo assim tem seus bons momentos como em Trac-Trac.
Longo Caminho (2002): Seria um disco normal se não fosse o fato de ser o primeiro disco pós-acidente do Herbert Vianna. As letras ganham um sentido além, e o momento faz com que faixas bonitinhas e normais como Cuide Bem do Seu Amor ganhem um destaque extra. O disco é melancólico, e na sonoridade, é um disco mais simples – guitarra/baixo/bateria, apenas – na maioria das músicas.
Hoje (2005): O começo do disco mostra a banda tentando voltar as origens com a volta dos metais e músicas mais animadas. E cumprem um bom papel. A segunda parte é um rock mais simples, mas sem nenhuma inspiração.
Comentários