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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Andei Escutando (17) (Edição Extra Grande)

Dead Kennedys – Frankechrist (1985): O som do primeiro disco dos Kennedys era tosco, por conta do barulho e da mensagem visceralmente irônica. Já neste terceiro disco, é tosco por outros motivos. At my job tenta simular o efeito de um robô cantando, como uma crítica ao trabalho? Ok, mas nem por isso deixa de ser insuportável. Crianças cantando em algumas faixas também não facilitam. Difícil saber por que as bandas punks se deixaram levar por esse lado, cedo ou tarde. Melhores: This Could Be Anywhere (This Could Be Everywhere) e Soup is a good food . Eagles of Death Metal – Death by Sexy (2006): O projeto paralelo de Josh Homme do QOTSA tem bons momentos – justamente quando se parece com a banda principal. Mas no geral, você mão perceber a presença de Homme e o que prevalece são as bizarrices do vocalista Jesse Hughes . Melhores: Cherry Cola e I Want you so hard! Eric Clapton (1970): Um disco competente de blues, feito antes de Clapton se apaixonar pelo Reggae. Melhor que seus tra

2010: Considerações Finais

Minhas considerações finais sobre o meu quase finado ano de 2010. - Passei no concurso público que eu fiz. A perspectiva de ser chamado e começar a trabalhar em breve é boa. - Ter assistido a todos os jogos possíveis da Copa do Mundo. E foram todos os 56 jogos assistido (exceção feita a 10 minutos do jogo entre Austrália e Gana) e mais boa parte das reprises dos 8 jogos simultâneos. Imagino que não terei a oportunidade de fazer isso tão cedo, talvez quando eu estiver aposentado na longínqua copa de 2054. E ah, o melhor: foi uma copa muito boa. - Ter tido uma boa relação com as pessoas que conheço. Ter conhecido minha afilhada. Não ter me decepcionado com ninguém. Em compensação, o primeiro semestre do ano foi o pior semestre da minha vida. Começando por um pequeno problema pessoal e depois, pela minha saúde. Problemas com açúcar uma época, problemas intestinais, queimaduras de sol que me fizeram sentir a maior coceira da história da humanidade. E então a virose que me deixou de cama po

A foto não funciona

Vejo que não tenho gostado muito das fotos que eu tenho tirado. Houve uma época em que eu tirava fotos de tudo, pegava minha máquina e tentava captar as cores e a profundidade. Me fascinava com a luz e o contraste. Tentava captar a visão diferente dos dois olhos. Com o tempo, o gosto pelas fotos foi passando. Como um geral. Máquinas digitais viraram um item normal e perdeu-se a necessidade de se registrar todo e qualquer momento. Para um certo mau. Acho que desaprendi a fotografar. Minhas últimas fotos não têm tantas cores, ângulos óbvios. Não dizem nada para os meus olhos.

Nada (Como?)

Acordo e ele não está lá. Ligo a TV a procura de notícias, mas não encontro. Nada de interessante. Assisto programas que nunca assisti. Faço coisas que não fazia. Vejo sites, mas não tenho notícias boas. Enrolação, procura de pauta, assuntos irrelevantes. Existem similares estrangeiros, mas eles não estão presentes no meu cotidiano. Servem para passar o tempo, mas não ocupam o vazio. Tudo parado, tudo parado. Como faço para sobreviver o fim de ano, sem o futebol? Me imagino em breve, rastejando pelos cantos em busca de um jogo inglês. De olho nas revelações do São Bento no campeonato sub-18. As retrospectivas sobre o ano. Me vejo amordaçado, crise de abstinência. Futebol, futebol, futebol. Repito inconsciente durante o meu sono.

Florianópolis

Floripa, para os íntimos, é um lugar exótico. Dentro da extensa ilha, parecem conviver várias cidades. O Norte da Ilha é similar a várias cidades praianas. Comércio de artigos de praia, restaurantes a quilo. No meio disso, o Jurerê, uma ilha de exibicionismo com suas mansões californianas. O leste é uma área de Surfistas. A Joaquina parece uma praia rural isolada. Do lado de longas dunas, dignas de um cenário nordestino. A Lagoa parece um bairro boêmio, com seu cenário agradável e diversos bares e cafés. O sul parece o interior. O Pântano Sul é uma comunidade de pescadores. O mar meio sujo, as gaivotas de olho nos restos de peixe, os barcos estacionados, as redes. A Ilha ainda tem pântanos no seu meio. Lagoas com mata-virgem. Praias isoladas, que necessitam trilhas de horas para serem alcançadas. Há a Baia Norte, com sua mistura de construções antigas com casas de madeira e seus restaurantes infinitos. O Ribeirão da Ilha, que parece uma cidade histórica mineira. E no meio o centro. Que

Mano

"Se tivesse ficado no Corinthians ia ser campeão heim!". O sujeito interpelado sorriu amarelo. Era Mano Menezes, técnico da seleção brasileira. Sentou-se a minha frente. Sim, técnicos existem. Eles também esperam vôos sentados em cadeiras meio duras. Eles também são vítimas do reposicionamento de aeronaves, e tem que andar do portão 8 para o portão 4, para conseguir chegar no Rio de Janeiro. E mais. Eles também brigam com suas esposas. Vi Mano Menezes, ao lado de sua mulher, esta com cara amarrada e sem olhar para um desolado Mano, que tentava acalmá-la. Técnicos também são seres humanos, veja você.

Viajar

Atenção! Este post contém idéias desconexas e inacabadas. É apenas um teste para ver como funciona a programação de postagem do blog. Viajar faz bem para cabeça, para ter novas idéias. Conhecer novos lugares traz inspiração. O CH3 surgiu de verdade depois de umas férias. Foram férias necessárias na época, porque quem cursou o quinto semestre de jornalismo, sabe o inferno que essa época é. Pois depois de incontáveis resenhas, matérias interpretativas, informativas, leituras milhares, seminários, fui ver a família, assistir filmes diferentes em São Paulo, conhecer Florianópolis. Voltei com umas 4 idéias de post, incluindo uma sobre o Dia do Feriado , post que considero como um marco inicial na rotina do blog. Nas férias seguintes, uma viagem ajudou a organizar a monografia. Acho que o ser humano produziria melhor, com viagens semanais. Deveria estar na declaração universal dos direitos humanos.

Andei Escutando (16)

Albert Hammond, Jr. – Yours to Keep (2006): O guitarrista dos Strokes não tem hábito de compor para a sua banda. Estranho, porque seu primeiro disco solo tem um estilo parecido com os Strokes. Um pouco mais tranquilo, uma audição fácil e descompromissada. Único problema é o excesso de efeitos na sua voz, que não é lá grande coisa. Melhores: In Transit e Blue Skies . Elliott Smith – Figure 8 (2000): Mais um disco que mostra a evolução sonora de Smith. No começo, suas gravações eram bem simples, apenas voz/violão. Aqui ele já mostra o uso de vários instrumentos e overdubs. O som é o característico seu: uma melancolia meio eufórica. O último disco lançado por ele, antes de cometer suicídio. Melhores: L.A . e Happiness Pulp – We Love Life (2001): Como todo disco do Pulp, é meio excêntrico. Temas excêntricos, vocais excêntricos. A única diferença é uma presença maior de violões, onde normalmente se notava um violino elétrico. Melhores: Bad Cover Version e The Birds in Your Garden . Th