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Mostrando postagens de junho, 2011

Tenho...

... estado sem assunto. Não tenho tido assuntos para falar. Ou talvez, não tenho tido inspiração. É dessas épocas em que as palavras parecem fugir. Gostaria de ter falado sobre a edição da piauí de Maio. Uma das melhores revistas que já li em minha vida. Uma revista que teve um foco humano incrível, grandes histórias. A matéria sobre a tragédia em Nova Friburgo é uma espécie de Hiroshima de John Hersey, feita no Brasil. Em alguns momentos, precisei parar para tomar um folego. Há ainda a matéria sobre a vida de um analfabeto, as revoltas na usina do Jirau, o caso Champinha, os viciados em Crack. Muitas matérias boas. Tinha algum outro assunto que eu pensei em escrever... mas esqueci. Quando me lembro, não evoluo. Travado.

Como Funciona

Quando você gosta de assistir esportes funciona mais ou menos assim: você bate o olho e está ocorrendo um jogo. Logo você cria uma identificação com um dos lados e passa a torcer por esse lado. Não que torcer signifique que você dará piruetas com os exitos e tiros na cabeça com os fracassos. Significa que você cria uma expectativa, uma vibração interna para um dos lados. Comecei a assistir tênis na época do Guga. Além de brasileiro, ele era um cara extremamente carismático. Cabelos grandes, jeito desengonçado, roupas coloridas. E jogava muito. Hoje torço pelo sérvio Djokovic. Djoko tem a minha idade, é um cara engraçado, com senso de humor e que sempre leva tudo na esportiva. Não gosto do suíço Federer e seu jeito enfadonho. Nem muito de Nadal. Dallas Mavericks e Miami Heat jogavam a final da NBA. Comecei a torcer pelo Dallas. Porque? Porque Dallas tem Dirk Nowitzki, jogador alemão de quem sou fã desde que comecei a gostar de basquete no Mundial de 2002. Também tem o grande Jason Kidd.

Relações não-pessoais

Andava pela rua quando um cara dentro do carro me pergunta uma informação. No dia seguinte, o fato voltou a ocorrer. E ocorreu novamente na semana seguinte. Penso se é tão normal pedir informação na rua e se as outras pessoas são perguntadas sempre. Eu sempre dei muitas informações. Talvez eu pareça confiável. E de fato, conheço bem as ruas do meu bairro. Não pareço confiável para caixas de supermercado. Sempre tenho a impressão de que elas não foram com a minha cara. Ou será que elas não vão com a cara de ninguém? Seria esse emprego tão ruim? Não costumo a ter essa sensação com o pessoal da fila do pão, ou dos frios. Mas minhas melhores relações são com guardinhas/porteiros e afins. Sempre tenho a impressão que da próxima vez o cara vai me mandar entrar sem saber se eu posso mesmo.

Se Beber Não Case 2

Dei crédito porque o primeiro filme era muito bom. Um humor bobo, nonsense, mas até inteligente. O segundo filme não. O roteiro é idêntico ao primeiro. Alguém se casa. Alguém coloca alguma coisa no que eles consomem. Eles acordam num cenário sujo e misterioso e sem se lembrar de nada. Alguém está perdido, e agora? Só que enquanto o primeiro filme era engraçado pelo acúmulo de situações surreais, esse não tem muita coisa. O humor é mais grotesco, sexista. Coloquem aí um macaco fumante. Coloquem travestis. O personagem barbado, que era um idiota engraçado, agora é um babaca. Suas atitudes sem noção do primeiro filme, revelavam uma certa inocência. Agora parecem ser por maldade. A vida segue assim. Ano após anos, seqüências fracassadas de filmes bons são lançadas e ganham nosso dinheiro.