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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Oito Odiados

Ah, pensei em falar aqui sobre Quentin Tarantino e o seu estilo de cinema, amado por muitos e odiados por outros tantos. Pensei em falar que Oito Odiados parece encerrar uma trilogia de filmes de época do cineastra. Assim como na sua primeira trilogia de violência urbana, o terceiro filme é o pior. Oito Odiados parece ser uma mistura de vários filmes de Tarantino. Se desenvolve um pouco como Cães de Aluguel, é dividido como Bastardos Inglórios e acaba em um banho de sangue como Django Livre. Tim Roth interpreta o mesmo personagem interpretado por Christoph Waltz nos últimos dois filmes de Tarantino e enfim. É um bom entretenimento, mas saí do cinema com a percepção de que já havia visto isso antes.

David Bowie e a morte como último ato

Em 1997, aos 65 anos, a lenda norte-americana do Country, Johnny Cash, foi diagnosticado com uma doença degenerativa que iria o matar em breve. Demorou seis anos, período no qual Cash voltou a conquistar sucesso com o público após alguns anos de esquecimento. O momento máximo desse reencontro foi o lançamento do clipe de Hurt, um cover do Nine Inch Nails adaptado ao estilo de Cash. A versão era tão poderosa, que acabou por se transformar na versão definitiva da canção. O próprio Trent Reznor confirmaria essa impressão. Se a versão original do NIN era sobre o vício em drogas e autodestruição, na voz daquele senhor de quase 70 anos - que todos sabiam que iria morrer em breve - Hurt se transformou em um grande balanço sobre a vida. A letra triste e as contatações "Todos que eu conheço vão embora no final", "Eu vou fazer você sofrer" e "Se eu pudesse começar de novo a milhões de milhas por aqui, eu poderia me encontrar, eu acharia um caminho" fazem chorar. A