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Mostrando postagens de novembro, 2017

O Instant Karma de Rodrigo

O quanto o resultado de uma ação é importante para julgarmos se ela foi correta ou não? Penso nisso lembrando do zagueiro Rodrigo, que foi expulso de campo no domingo depois de ter dado uma dedada no ânus do atacante argentino Trellez do Vitória. Sua expulsão mudou completamente o rumo da partida, uma vez que o seu time, a Ponte Preta, levou a virada após abrir 2x0 em 15 minutos de jogos e acabou rebaixada para a segunda divisão, revoltando a torcida que quebrou o estádio. Rodrigo foi devidamente massacrado e demonizado por seu gesto obsceno e violento. De fato, não dá pra defender um sujeito que resolve enfiar o dedo na cavidade anal alheia e não cabe nenhum discurso de defesa sobre a provocação no futebol, malandragem ou qualquer coisa do tipo. Nenhuma violência é justificável, não importa o seu objetivo. No entanto, é extremamente fácil massacrar o zagueiro, uma vez que sua atitude foi corretamente observada e julgada pelo árbitro, resultando em sua expulsão e na consequente

Já podemos falar de Felipe Massa

Ao que tudo indica, ontem a carreira de Felipe Massa chegou ao fim com a 10ª colocação no GP de Abu Dhabi. Acredito que é um bom momento para se encerrar a carreira, quando ele mostra que ainda teria mais algum gás para queimar, mas que não era tanto gás assim. Sai de cena antes de virar uma piada ,e ao que parece, mais tranquilo do que os comentaristas do SporTV com a situação. Felipe já parecia desmotivado nesse ano e sem fazer muita coisa de especial em boa parte da temporada. Uma boa aposentadoria, porquê ele definitivamente não tinha muito mais o que fazer na carreira. Depois de um surpreendente ressurgimento em 2014, a Williams vem em uma espiral de decadência e é um tanto quanto melancólico que um piloto passe os últimos dias de sua carreira se arrastando no fim do grid, que saia de cena como um Jarno Trulli. A nova aposentadoria de Felipe abre espaço para as homenagens e para os massacres. Pelo lado dos massacres, há a acusação de que ele não foi o que se esperava que pode

Vencedores do fundo do Grid

A estatística me apareceu no Twitter após a vitória de Lewis Hamilton no Grande Prêmio de Cingapura. Aquela era a segunda vez que o britânico vencia uma corrida sem largar nas duas primeiras filas. O dado me pareceu impressionante. Pensei "só isso?". Fui atrás e confirmei a informação: a única outra vez em que Hamilton venceu uma corrida nessa condição foi na Inglaterra em 2014, quando ele largou em 6º lugar. As vitórias de pilotos que vem do fundo do Grid sempre nos marcam e aparecem como uma prova da qualidade do piloto. Mas, uma olhada nos dados mostra que que essas vitórias são justamente marcantes porque são raras. Descontando as 11 edições das 500 milhas de Indianápolis que foram disputadas dentro do Mundial de F1 (por suas particularidades), até hoje foram disputadas 963 corridas no campeonato. Em 148 oportunidades o vencedor veio de trás das duas primeiras filas, o que dá uma vez a cada 6,5 corridas. Acontece duas, ou três vezes por temporada. Até hoje 59 pilotos