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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Desconexões sobre Beatles

Escutei a discografia dos Beatles no carro e senti vontade de falar sobre Beatles. Como não sentir vontade de falar sobre Beatles após escutá-los? Mas o que ainda pode ser dito sobre Beatles? O que eu posso falar ainda sobre Beatles? Que o começo com I Saw Her Standing There é genial? Que o final, lá em The End é ainda melhor? Que suas músicas, com dois minutos de duração impressionam porque parecem durar uma vida? Eleanor Rigby tem apenas dois minutos, mas conta uma saga que faz jus a história da humanidade. Sobre como eles eram bons instrumentistas? Não eram virtuoses, mas funcionam bem como banda. Escute eles ao vivo na BBC e veja como os instrumentos podem ser percebidos, cada um em sua singularidade e todos em unidade. Como o Ringo era competente. Que apesar de tudo, eles deram mole nas escolhas de singles. Que Lady Madonna não é melhor que 20 músicas do White Album e Ballad of John & Yoko é bobinha? O que mais eu poderia falar? Que, caramba, em 1963 eles c

Entre 140 caracteres e o infinito

Por vezes eu tenho uma ideia para escrever alguma coisa. Resolvo tuítar essa ideia e percebo que ela não cabe em 140 caracteres. Poderia dar dois tuítes? Penso um pouco e isso daria um post. Começo a desenvolver a ideia para um texto nesse espaço. Penso mais um pouco e logo vejo: isso poderia dar um post no CH3. Post no CH3 tem o costume de ser gigantescos  e a ideia para lá. Em outros casos, o processo é o inverso. Tenho uma ideia para um post no CH3. Tento desenvolver e não dá muito certo. Penso em escrevê-la aqui, mas a coisa não vai. O que acontece? Vai para o Twitter. E nem ocupa os 140 caracteres. A diferença entre 140 caracteres e o infinito não é tão grande assim. Esse post mesmo é um exemplo.

Sapos da caverna

De vez em quando aparecem uns putas sapos aqui em casa. Criaturas tão imensas que acredito até que sejam pré-históricas. Sapos que descendem diretamente dos dinossauros. Criaturas tão imensas e mal encaradas, que até o mais viril dos homens sente algum temor quando percebe que ele está no meio do seu caminho. Sempre que vejo esses sapos, com cara de Astolfo, me pergunto de onde eles surgiram. Olho o terreno aqui de casa e ele é todo murado, sem nenhum buraco nesse muro. Temos dois portões com frestas inferiores, mas logicamente frestas em que um bicho daquele tamanho não conseguiria ultrapassar. A hipótese mais lógica, é que os anfíbios chegam por aqui quando tem um tamanho menor, então crescem e evoluem até se transformar nessas criaturas parrudas. Ok. Mas Lavosier e todos nós sabemos que na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Para esse sapo chegar nesse tamanho ele teve que ter alguma fonte de alimento. Dizem que eles se alimentam de insetos. Será que temo