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Mostrando postagens de agosto, 2015

O Brasil nas Olimpíadas

Faltando menos de um ano para os jogos olímpicos do Rio de Janeiro, o Comitê Olímpico Brasileiro trabalha com a expectativa de que o Brasil tenha o seu melhor desempenho na história no quadro de medalhas, tanto no número de medalhas de ouro, no número total de medalhas e na posição geral. A expectativa do COB é que o Brasil termine entre os dez primeiros colocados. Uma meta ousada. Se formos ver os quadros de medalhas das últimas Olimpíadas, perceberemos que para chegar lá o Brasil precisará de pelo menos sete ou oito medalhas de ouro (seria um recorde) e mais um punhado de pratas. Os melhores desempenhos do Brasil aconteceram em 1920, com o 15º lugar geral, em 2004 com cinco medalhas de ouro e em 2012 com 17 medalhas no total. Desde os jogos de Moscou, em 1980, o Brasil vem patinando entre a 17ª e a 25ª colocação, exceção feita aos jogos de 2000, quando amargamos um 53º lugar, sem nenhuma medalha de ouro. Para conseguir oito medalhas de ouro, mais de vinte medalhas no total e alca

Usain Bolt

Usain Bolt é provavelmente o maior atletas de todos os tempos. Atleta eu digo entre aqueles que praticam o atletismo, sem um sentido amplo que englobe os praticantes de qualquer modalidade esportiva. Mas, eu não estaria exagerando se falasse que nunca existiu um esportista como ele. Bolt conseguiu transformar as provas de 100 metros em um acontecimento ainda mais especial. A prova mais rápida do mundo, que define o homem mais rápido do mundo, sempre foi charmosa, o momento máximo do atletismo. Parávamos para ver aquela disputa de dez segundo em que tudo poderia acontecer. Hoje, nós paramos para ver Bolt correr. Para ver Bolt correr durante menos de dez segundo em que sabemos que ele vai vencer, não importa o que aconteça. Pense em quantos esportistas nos motivávamos a ver um jogo apenas por ele. Pelé, Messi, Michael Jordan, Roger Federer, são poucos, que geralmente dominam esportes mais artísticos, que combinam força física, inteligência tática e habilidade extrema. Bolt faz isso e

Decepções na natação

Sempre gostei das provas de natação. Não sei a razão. Talvez por ter nadado na infância, mas acho que vai além disso. Sempre gostei de acompanhar as provas em Olimpíadas, Pan-Americanos, Mundiais. Acompanho com alguma frequência como estão os tempos, vejo os resultados. Confesso que sou um iludido. Sempre fico na expectativa por um bom resultado brasileiro em alguma competição mundial, mas dificilmente ela vem. Quando vem, geralmente é em alguma prova não olímpica. Ou nos menos importantes jogos pan-americanos, quando os atletas parecem se dedicar mais. Vejo que Felipe França nadou para 59,21 no Pan. Se melhorar um pouco ele pode beliscar uma medalha no Mundial, duas semanas depois. No entanto, ele força demais o ritmo tentando acompanhar o recordista mundial e não aguenta, fica de fora até da final. Vejo o revezamento feminino fazendo um bom tempo no Pan, mas na hora do mundial o tempo é 3 segundos mais alto. Como que você nada em quase 56 segundos, Graciele Herrmann? Ok, ok, qu

A Northern Soul - o grande disco do Verve

Quando o The Verve estourou nas paradas mundiais com o hit Bittersweet Symphony , em 1997, pouca gente sabia da história da banda até então. Pouca gente conhecia os tumultos em hotel, as brigas, a vida louca que tornava o Verve uma espécie de sobrevivente de sua época. Urban Hymns , o disco que da já citada BSS, continha ainda outros três singles poderosos - Sonnet, The Drugs Don't Work e Lucky Man , além de mais um punhado de belas canções. Não é a toa que fez sucesso e que ainda hoje muita gente acredite que este é o único disco do Verve. Mesmo assim, não é por síndrome de underground que acredito que este não é o melhor disco do The Verve. Urban Hymns é muito mais um disco de Richard Ashcroft, do que um trabalho do grupo. Formado no início da década de 90, ainda como apenas 'Verve', a força do grupo sempre esteve no equilíbrio entre a guitarra cósmica de Nick McCabe e as interpretações fortes e letras profundas de Richard Ashcroft. O grupo lançou três singles, pérola