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Mostrando postagens de junho, 2016

Favoritos para a Eurocopa

Começa hoje o segundo torneio de seleções mais legais do mundo. Uma avaliação pessoal sobre os favoritos para o título. A Grande Favorita 1) França : Os franceses jogam em casa e tem uma geração muito talentosa do meio campo pra frente, mesmo com a ausência de Benzema. Pogba, Griezmann, Payet, Kanté, Matuidi no time titular. Opções jovens como Coman e Martial no banco. A seleção francesa tem muito talento prestes a explodir. Com um grupo acessível e uma chave também acessível até as semifinais, os franceses tem tudo para crescer na competição e buscar o título doméstico. Os também favoritos 2)Alemanha : Uma seleção muito forte, com grandes nomes e boa base campeã no mundo em 2014. O problema é que a Alemanha foi muito inconsistente desde a glória do tetra campeonato mundial e alguns dos seus craques passaram um pouco do ponto, muitos são inexperientes e para variar há o problema das contusões que afastam alguns dos seus melhores jogadores, como Reus e Gundogan. Mesmo assim, não d

Muhammad Ali

Eu me lembro muito bem da primeira vez em que vi Muhammad Ali. Abertura dos Jogos Olímpicos de 1996 em Atlanta. Sempre há uma expectativa por saber quem será o responsável por acender a pira olímpica e após idas e vindas a tocha chega as mãos de um senhor negro rechonchudo que tremia muito: coube a ele a honra de acender o símbolo máximo das Olimpíadas e naquele mesmo momento eu fiquei sabendo da existência de Muhammad Ali e do Mal de Parkinson. Dos meus recém completados nove anos, pude perceber a emoção em meu pai que assistia a cerimônia, na voz do Galvão Bueno. Com o passar dos anos eu passei a entender a figura e a entender a comoção que aquele ato representou. Digo até que vinte anos depois sou capaz de me sentir emocionado em compreender aquele momento. Que Muhammad Ali foi o maior boxeador de todos os tempos. Não só o rei das pancadas, um touro assassino como outros campeões, mas alguém capaz de transformar a pancadaria em arte, com seu jogo de pernas, suas provocações. Alg

Dramatização do cotidiano

A espera pela mala na esteira do aeroporto é sempre tensa para os passageiros. Há uma expectativa terrível de que a sua bagagem não irá chegar ali, de que ela misteriosamente e malditamente foi extraviada e está agora em Bangkok. Existem muitos momentos em que a bagagem pode se perder pelo caminho. Uma etiqueta errada no embarque, uma falha humana nas várias etapas do processo de transferência, do balcão para o depósito, do depósito para o avião, do avião para o carrinho, do carrinho para a esteira. Se a sua mala não chegar, ela pode estar perdida em qualquer aeroporto, ou dentro de um voo com direção a qualquer lugar do planeta. Uma única e mísera falha humana pode perder sua mala para todo o sempre. Nos grandes aeroportos, o processo de entrega das malas para as esteiras é cada vez mais mecânico. A mala surge por trás de biombos, do subterrâneo, despenca na esteira e gira, gira a espera de seu dono. Em Cuiabá não é assim. No nosso velho aeroporto Marechal Rondon podemos ve