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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Cidadão exemplar

O síndico do meu condomínio - nem sempre ele foi síndico - mas ele sempre despertou uma sensação estranha em mim, um desconforto com alguma coisa que eu não sabia explicar direito. O jeito como ele falava nas reuniões - mesmo quando ele não era síndico - me passava uma sensação de que ele se considerava um cidadão exemplar. Sabe aquele cara que adora contar para os outros como ele é totalmente correto e justo em suas ações. Um dia, encontrei ele no restaurante do bairro e percebi que ele tinha uma tatuagem em cada um de seus antebraços. Percebi que eram nomes de um homem e de uma mulher. Do seu casal de filhos, de sua esposa e do seu filho, dos seus pais, não sei, não perguntei. Isso só me reforçou que ele além de um cidadão exemplar ainda é um cara que faz tudo para defender sua família. Posso imaginá-lo irritantemente em uma reunião com amigos usando seu senso de justiça e correção para justificar todo e qualquer ato. "Você sabe que eu faço o que é certo", diz. Acuso

Vitórias contra o Big Four

Depois de definidas as quartas-de-final do Australian Open, com uma pré-definição da repetição da final do ano passado entre Federer e Nadal, algumas pessoas chamaram a atenção para um nome que poderia evitar isso: Tomas Berdych. O tcheco está há anos no top-20 mundial, passou outros tantos no top-10 e costuma sempre a fazer campanhas dignas nos Grand Slams. No entanto, tem uma estatística ruim contra os tenistas do Big Four. No entanto, quem tem bons números contra esses caras? Fiz um apanhado para saber quem são os tenistas que tem melhores resultados contra os quatro jogadores que dominam o esporte há mais de uma década. Estabeleci alguns critérios: ter enfrentado Federer, Murray, Nadal e Djokovic pelo menos duas vezes cada, em um total de pelo menos 10 jogos contra os nomes do Big Four. Pré-selecionei os tenistas entre o top-20 atual e aqueles que disputaram os ATP Finals desde 2006. No total, 31 nomes se estabeleceram nos critérios e entre ele, o que tem o melhor desempenho é:

(Sem Assunto)

Se há alguma verdade na minha vida, é que passei os últimos 10 anos imerso em uma grande maré de tranquilidade e felicidade. Naveguei na calmaria de não enfrentar o medo de um dia se ver sozinho diante do mundo. Vivi com a certeza de que sempre teria alguém para contar nos momentos em que a loucura mundana parecesse incontrolável e que quando o futuro parecesse intransponível, teria alguém para ajudar a decifrar os caminhos e manter o controle da vida. Estou há 10 anos ao lado da Ana Rosa, arrastando malas por calçadas alheias, descobrindo como queijos são melhores no dia seguinte – depois de passarem uma noite enrolados em guardanapos dentro de uma bolsa, levantando de restaurantes quando percebemos que estamos diante de uma cilada – sim estamos há anos descobrindo juntos as ciladas da vida e aprimorando nosso feeling para evitá-las. Conhecendo tantos lugares e voltando a tantos outros, na expectativa que um dia todas as esquinas do planeta tenham uma lembrança de nós dois. Mas ta