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Mostrando postagens de novembro, 2012

Balanço da Temporada 2012 da Fórmula 1

A última corrida da melhor temporada que eu vi da Fórmula 1, confirma este fato. A melhor temporada que eu já vi. Interlagos viu uma corrida maluca, cheia de alternativas. Vettel teve todo o azar do mundo: largada ruim, espremido pelo companheiro de equipe, atingido por Bruno Senna na primeira volta, caiu para o último lugar. Fechou a primeira volta na 22ª colocação e no final da sétima volta já era o sexto colocado. Ganhou 16 posições em 6 voltas, um feito impressionante no sabão que estava a pista de Interlagos, durante aquele chove não molha. Daí para a frente, ele contou com a chuva, com ataques de Kobayashi um pit stop completamente equivocada da Red Bull e outra troca de pneus demorada, que o fez cair para a 11ª posição. Teve que ultrapassar Kobayashi e Schumacher com a pista escorregadia para alcançar a sexta posição que lhe daria o título. Atuação sensacional contra um também sensacional Fernando Alonso. Mas, farei aqui uma avaliação da atuação de cada piloto ao longo desta

A melhor temporada da Fórmula 1?

Acompanho Fórmula 1 desde 1991, quando fiz 4 anos e ganhei um quadro com o calendário e os pilotos da temporada. Anoitei os vencedores e tenho o quadro afixado na minha parede até hoje. Nos últimos tempos tem ganhado força a teoria de que o campeonato de 2012 tenha sido o melhor de todos os tempos. Existem vários tipos de campeonatos. Existem aqueles em que o piloto corre sozinho para o título, como Mansell em 92, Prost em 93, Schumacher em 95, 2001, 2002 e 2004 ou Vettel em 2011. Existem aqueles em que o piloto abre uma vantagem no começo e passa o resto do ano administrando, como Senna em 91, Hill em 96, Alonso em 2005 ou Button em 2009. E existem aqueles campeonatos absolutamente disputados, são os melhores campeonatos. E é deles, os que eu acompanhei, que tentarei me lembrar aqui, divagando sobre a melhor temporada que já vi. 1994: Foi um ano confuso. Tudo desenhava para um embate épico entre Senna, na Williams, e Schumacher na Benneton, interrompido pelo acidente fatal do bras

As opções pós-Mano

Mano Menezes não é mais o técnico da seleção brasileira. Seu trabalho foi mediano, mas é difícil saber quem poderia ter feito melhor. O problema maior é com o material de trabalho. Enfim, quem poderia substituir Mano na seleção? Quem são os sete ou oito nomes falados por Andres Sanchez? Tite: O técnico do Corinthians está entre os nomes mais lembrados. Realiza atualmente o melhor trabalho no futebol brasileiro e seria aparentemente o melhor nome para dirigir a seleção. No entanto, seria louco em trocar um grande momento no Corinthians para entrar na fogueira da seleção brasileira. Além disso, Tite é famoso por fazer trabalhos de longo prazo, até implantar sua metodologia. Não seria um nome indicado para treinar um grupo uma vez por mês. Abel Braga: Atual técnico campeão brasileiro, talvez tivesse o perfil para trabalhar em uma seleção. No entanto, está prestes a encarar uma Libertadores com um elenco forte, brigando para ser campeão. É outro para quem não valeria a pena trocar um g

Andei Escutando (39)

Bert Jansch – Birthday Blues (1969): Arrastado. Melhores : Come Sing me a Happy Song e Promised Land . Blur – Think Tank (2003): Há algo de diferente em um disco do Blur. Quando você escuta, percebe que é o disco de uma grande banda. Mesmo tendo canções arrastadas, irritantes, há uma busca pelo diferente, pela construção do grandioso por vias incomuns, há um brilho que faz com que o disco seja agradável. Por mais que os discos da época de ouro do Britpop tenham feito mais sucesso, não tenho dúvida que essa busca alternativa dos últimos três trabalhos é que tornou o Blur uma banda respeitada. Melhores: Good Song e Sweet Song . Donovan – Fairytale (1965): Disco folk bacaninha. Melhores: To Try For the Sun e Oh Deed I Do. Elton John – Madmand Across the Water (1971): A música de Elton John sempre soa fora de tempo, escutada nos tempos atuais. Um rock com pianos, um pop com guitarras? Se fosse lançado em 2012, que público ele atingiria? Melhores : Levon e Tiny Dance

O rebaixamento do Palmeiras

O rebaixamento do Palmeiras, ontem, teve um quê de patético, como diria Nelson Rodrigues. O time foi rebaixado dentro de um ônibus. O drama palmeirense não teve um lugar. Não foi em Salvador, Belo Horizonte ou Porto Alegre. Foi em um ônibus nas proximidades de Itatiaia. O rebaixamento não foi em Volta Redonda, local do jogo contra o Flamengo. Quando a partida terminou empatada, o resultado praticamente decretava a queda, mas faltavam os acertos matemáticos, que só vieram com o empate da Portuguesa, quando o time estava dentro do ônibus. A falta de definição deixou o fim da partida ainda mais patético. Não vimos jogadores estirados no gramado, desejando a morte. Sem a imagens de crianças chorando, torcedores desesperados querendo arrancar o próprio intestino para se enforcar com eles. A imagem era de desolação, de não saber o que fazer. O rebaixamento do Palmeiras não teve drama, sofrimento transmitido pela TV. Tudo aconteceu dentro de um ônibus no meio da Dutra.