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Mostrando postagens de julho, 2014

Sinceramente...

Sinceramente, música do Cachorro Grande, é um bom exemplo de como uma bela canção pode ser estragada por um ou dois versos terríveis. A balada, lançada no já distante ano de 2005, pode não ser a mais criativa de todos os tempos, com seu piano manjado e melodia doce. A letra é de Marcelo Gross e fala sobre a felicidade de se encontrar um amor. Uma letra simpática sobre "acertar o pulo quando te encontrei" e de como o mundo gira quando se encontra uma pessoa amada. O refrão é agradável, por mais que Beto Bruno dê uma forçada desnecessária na voz, naquele clichê de mostrar que isso é uma banda de Rock 'n' Roll. Os versos se repetem e tudo vai muito bem até que surge aquilo que chamamos como "pós-refrão". Gostei do seu charme e do seu groove Gostei do jeito como rola com você Gostei do seu papo e do seu perfume Gostei do jeito como eu rolo com você Oras, já é meio ridículo falar que você gostou do groove de alguém. O que raios é um groove?  Para pio

Dunga e a morte do futebol brasileiro

Os mensageiros do apocalipse. Se há uma verdade sobre uma tragédia, é que ela nunca acontece por um único motivo. Um conjunto de situações é que derruba um avião, faz dois carros baterem de frente ou um viaduto desabar. Assim, são diversos os fatores que contribuíram para que o Brasil fosse piedosamente derrotado pela Alemanha por 7x1. A palavra tragédia pode ser um pouco forte, mas, futebolisticamente, perder uma semifinal de Copa do Mundo em casa por 7x1 é o equivalente ao desabamento de um prédio na vida real. Naquele inesquecível dia 8 de julho vimos uma seleção com talentos limitados, desfalcada de suas duas principais lideranças técnicas, mal postada em campo, comandada por um treinador com visões ultrapassadas do futebol e sem capacidade para acompanhar a dinâmica do jogo. Seleção de poucos talentos, vítimas de uma péssima gestão do futebol nacional que utiliza a equipe para fazer propaganda e ganhar dinheiro com sua história vitoriosa. Não há futuro no futebol nacional e

Memória da Copa: A Tarde de Mondragón

A Copa de 1994 é a primeira da qual eu tenho algumas lembranças. Os jogos do Brasil, o gol do Branco, a seleção da Romênia, um Bulgária e México que assisti na casa da minha avó. Lembro também que nessa Copa tive o meu primeiro álbum de figurinhas e que nunca vinha uma única figurinha da Grécia. Entre os 528 jogadores que participaram daquela Copa estava o goleiro colombiano Faryd Mondragón. Mondragón era um discreto reserva daquele time, tinha 23 anos e provavelmente ninguém deve ter notado sua presença no time que decepcionou e foi eliminado da Copa ainda na primeira fase. Mondragón teve uma participação notável na Copa de 1998, quando ele era titular do gol colombiano e teve duas atuações espetaculares contra Romênia e Inglaterra. Seu time perdeu os dois jogos, mas o goleiro foi o responsável pelos placares apertados. Além disso, Mondragón tinha um nome sonoro, marcante. Quando um jogador, principalmente de time pequeno, se destaca em uma Copa do mundo, o fã de futebol aca

Memória da Copa: O último ato de Xavi e Iniesta

Quando o juiz apitou o final daquela partida entre Espanha e Holanda, com o tragicômico placar de 1x5, todos se apressaram para sepultar a seleção espanhola. Enterro que se confirmou em parte nos jogos seguintes, quando La Roja foi eliminada na primeira fase. A Seleção Espanhola tem uma incrível antipatia em solo brasileiro. Suas vitórias sempre são menosprezadas e creditadas a fraqueza alheia. Seu estilo vencedor de toques intermináveis virou símbolo de chacota e futebol chato. Não tenho como me aprofundar nas razões dessa antipatia, mas penso que a Espanha é tão odiada por aqui porque eles foram um pouco do que gostaríamos de ser. Uma seleção que não tinha camisa e que ganhou tudo o que queria e, não venham me dizer que a Copa das Confederações tem alguma importância. Uma seleção que venceu impondo seu estilo de jogo e contribuiu para colocar a posse de bola no centro das discussões futebolísticas. Mas, a Espanha não era apenas posse de bola. Era marcação, ocupação de espaços,

Balanço da Copa 2014: Os Piores

Aqueles que entram para a história pelo ralo. (Assim como na lista dos melhores, escolhi jogadores que tenham participado de pelo menos 3 jogos). Goleiro: Igor Akinfeev (Rússia) - O goleirão russo conseguiu tomar o grande e talvez único frango dessa Copa, entregando o empate para a Coreia do Sul - em um dia terrível, tomando choques da bola. Depois, Akinfeev ainda saiu mal do gol na jogada que deu o empate e a classificação para a Argélia e a consequente desclassificação russa. Lateral Direito: Brayan Beckeles (Honduras) - O mais fraco de um time fraco. Uma avenida que teve participação bizarra no único jogo em que os hondurenhos tiveram a chance de ganhar um ponto. Beckeles assistiu a bola passar a sua frente. Zagueiro pela direita: Geoff Cameron (Estados Unidos) - Eis um exemplo de jogador grosso. Falhou contra Portugal e no geral, as bolas teimavam em bater na sua perna e os espaços insistiam em aparecer nas suas costas. Zagueiro pela esquerda: Bruno Alves (Portugal) - Pesado e

Balanço da Copa 2014: Os Melhores

Seleção da decisão: Neuer; Lahm, Boateng, Garay, Blind; Mascherano, Schweinsteiger e Wijnaldum; Götze, Messi e Robben. Seleção da Copa: Goleiro: Manuel Neuer (Alemanha) - Após uma primeira fase sem muito trabalho, Neuer cresceu no mata-mata. Seja como líbero contra a Argélia, de defesa impressionante contra a França, ou aquele goleiro que mostrou que nenhuma bola iria entrar nos dois jogos finais. Completam o top 5: Keylor Navas (Costa Rica), Tim Howard (EUA), Guillermo Ochoa (México) e Raïs M'Bolhi (Argélia). Lateral Direito: Philipp Lahm (Alemanha) - Lahm começou a Copa no meio, perdendo muitas bolas. Foi para a lateral no segundo tempo das oitavas de final e cresceu de produção. Atuou sempre muito bem e deu vazão para os ataques germânicos. Completam o top 5: Dirk Kuyt (Holanda), Pablo Zabaleta (Argentina), Daryl Janmaat (Holanda) e Vasilis Torosidis (Grécia). Zagueiro pela direita: Jérôme Boateng (Alemanha) - Boateng começou a Copa pela lateral-direita, tomando muitas bola

Copa 2014: Final, Alemanha 1x0 Argentina

De certa forma, a impressão era de estar assistindo a final da Copa de 2010 novamente. Eis o grande duelo do futebol atual: Quem tem a bola x Quem não tem a bola. De qualquer forma, costuma a vencer quem sabe o que fazer quando tem a bola. A Alemanha tinha a bola, mas sofria contra a sólida defesa argentina. Méritos totais para Alejandro Sabella, que com zagueiros limitados montou um grande sistema defensivo. A Argentina não tinha a bola, mas era extremamente perigosa. Messi estava ligado na partida e mesmo sem ser brilhante ele criou as principais chances argentinas: bolas que cruzavam a área e encontravam o pé sempre certeiro de Boateng, em partida monstruosa. No entanto, a grande chance da partida foi criada por Toni Kroos. Recuou mal uma bola e deu um presente para Higuaín, que bateu de maneira bizonha na bola. Higuaín ainda fez um gol impedido, bem anulado. A Alemanha cresceu de produção após a entrada de Schürrle no lugar de Kramer, que sofreu uma pancada na cabeça e

Expectativa para a decisão

Alemanha e Argentina chegaram na final com filosofias de jogo diferentes. Talvez sejam as duas equipes com mais qualidades ofensivas em seu elenco, mas a Argentina tem uma postura visivelmente mais cautelosa. A defesa argentina, muito criticada antes da Copa - realmente tem zagueiros limitados - está funcionando muito bem, com destaque para Garay e a entrada de Demichelis. Na frente da zaga, Mascherano é um leão de guarda e ainda responde pelo início das jogadas. Eis uma diferença clara em relação a seleção brasileira: o Brasil tem dois ótimos zagueiros, em um esquema pífio. A Argentina tem dois zagueiros medianos em um bom esquema. A Alemanha deverá ficar mais com a bola, por mais que os argentinos não tenham total desprezo por ela. Schweinsteiger e Kroos tentarão criar os espaços e o camisa 7 alemão pode ser um jogador decisivo em campo.  Kroos e Khedira deverão bater de frente com Mascherano e Biglia. Lahm e Höwedes com Lavezzi e Enzo Pérez (ou Dí Maria) e Thomas Müller e Özi

Copa 2014: Decisão do 3º, Brasil 0x3 Holanda

A seleção brasileira terminou a Copa do jeito que jogou ela inteira. Ou melhor, do jeito que não jogou. Um time sem meio de campo, sem jogadas pelas laterais e com o atacante isolado, esperando o dia em que uma bola misericordiosamente cairia em seus pés. O último lance brasileira na Copa, um chute de Maicon que foi fora do estádio, foi o fechamento de ouro. A Holanda fez 2x0 com tranquilidade e ficou ali, cozinhando o jogo. Fez o terceiro no final, para dar aquele clima melancólico, necessário. Se Felipão tivesse um pouco de caráter, pediria demissão ao final da partida. No entanto, o ultrapassado treinador insiste em falar em boa campanha em em lapsos. O treinador que resgatou a seleção brasileira em 2002, está tratando de enterrá-la e afastá-la da população. Com cartolas incompetentes, treinador ruim e uma geração que não é das mais brilhantes, o futuro próximo da seleção brasileira parece terrível.

Balanço da copa até as semifinais

Seleção das semifinais: Romero; Lahm, Vlaar, Hummels e Höwedes; Mascherano e Khedira; Kroos, Schürrle e Thomas Müller; Miroslav Klose. Seleção da Copa até aqui Manuel Neuer (Alemanha): Estava lá em todos os momentos decisivos. Philipp Lahm (Alemanha): Na copa sem grandes laterais direitos, a ida de Lahm para a posição resolve o problema. David Luiz (Brasil): Mesmo com o desastre contra a Alemanha, sua participação na Copa garante essa posição. Mats Hummels (Alemanha): Firme atrás, importante na frente. Daley Blind (Holanda): Também não temos um grande lateral-esquerdo, mas o versátil Blind se garante aqui. Bastian Schweinsteiger (Alemanha): Não é brilhante, mas nunca joga mal e comanda a Alemanha. Charles Aránguiz (Chile): O chileno segue se garantindo por aqui. James Rodríguez (Colômbia): Brilhante Copa e artilheiro até aqui. Toni Kroos (Alemanha): Cérebro alemão, rei das assistências e atuação brilhante contra o Brasil. Arjen Robben (Holanda): Decisivo para a

Memória da Copa: As lágrimas do garoto

Tomaz tem nove anos e virou um símbolo nacional involuntário. Terça-feira no momento em que a Alemanha marcou seu quarto gol sobre o Brasil no Mineirão, a transmissão da FIFA focou suas câmeras no garoto, que espremia os olhos debaixo das lentes dos óculos, a cara enfiada num desses copos comemorativos que ficaram famosos nessa Copa do Mundo. Depois, foi possível perceber que Tomaz já chorava após o terceiro gol alemão, deu uma esticada de pescoço e o quarto gol saiu, junto com suas lágrimas. A Copa de 1998 foi especial para mim. Tinha 11 anos e nessa época da vida, nada podia ser mais importante do que o futebol. Além disso, era a Copa na qual o Brasil conquistaria o pentacampeonato. Com 11 anos você não se importa muito com questões táticas, merecimento, o que acontece fora do gramado. Você quer ver seu time vencendo de qualquer jeito e a Copa de 1998 foi recheada de emoções. Os jogos contra a Dinamarca e Holanda foram desesperadores, mas a França não parecia uma ameaça real. O Zi

Copa 2014: Semifinal, Holanda 0x0 Argentina

Se a Argentina é a seleção classificada para final, conseguiu essa posição por ter um pouco mais de atitude. Repito o que já disse nas quartas de final, de que até aqui a Holanda teve mais sorte do que juízo: virada relâmpago contra o México, nos pênaltis contra a Costa Rica. Futebol mesmo, os holandeses apresentaram naquele segundo tempo mágico contra os espanhóis na Fonte Nova. Hoje a Holanda ficou devendo novamente. Decidiu esperar o adversário, que também gosta de esperar. Foi um jogo de espera, em que os times não criaram muita coisa. A Argentina foi um pouco superior, controlou o jogo um pouco mais - prova disso é que o melhor holandês em campo foi o zagueiro Vlaar, enquanto que na Argentina foi o volante Mascherano. A Argentina não joga lá grandes coisas, mas tem mostrado consistência defensiva e tentou chegar em algumas jogadas não muito perigosas. Enfim. Foi um jogo fraco e os pênaltis vieram. A Holanda voltou a sua sina de perder nas cobranças das penalidades e Romero

Copa 2014: Semifinal, Brasil 1x7 Alemanha

Quando Thomas Müller, livre na pequena área, escorou para o fundo das redes, abrindo o placar da semifinal, uma tragédia já se desenhava. Tragédia que naquele momento parecia significar uma derrota em casa, mas que aos poucos se transformou em um massacre histórico, surreal. Felipão escolheu Bernard para a vaga de Neymar, apostando na alegria nas pernas. Também apostou no abafa inicial, no ritmo do hino nacional, tentando explorar os homens pelas pontas - Hulk pela esquerda, em cima de Lahm, e Bernard na direita sobre o fraco e improvisado Höwedes. A Alemanha se manteve atrás, estudando o jogo. Jogo que mostrava os velhos defeitos do Brasil em campo. Meio de campo inexistente e isolado dos outros setores do campo. A entrada de Bernard parece ter piorado a situação. Oscar tentou chamar um pouco mais a bola, mas seguiu improdutivo. A primeira chegada alemã foi travada, mas já mostrava um espaço inacreditável para um meio de campo poderoso. Toni Kroos, principalmente, nunca deve ter

Expectativa para os confrontos das semifinais

Brasil x Alemanha Como o Brasil vai se comportar sem Neymar? Que time Felipão irá colocar em campo? E como a Alemanha vai entrar? Lahm permanece na lateral? Dúvidas que estão na cabeça de todos os analistas e provavelmente dos técnicos. A Alemanha tem mais time, tem mais jogadores técnicos e tem nomes na defesa tão bons quanto os do Brasil, que ainda não tem o seu principal jogador. Mas estamos numa semifinal de Copa do Mundo e de fato qualquer coisa pode acontecer, inclusive aqueles clichês de vontade e disposição. Quem vai ter mais coração? O Brasil terá a força da torcida. Holanda x Argentina A seleção holandesa é superestimada, mas é traiçoeira. A Argentina poderá ser um ótimo adversário para os holandeses, que curtem mesmo é jogar no erro do adversário, aproveitando os espaços quando o outro time vai para o ataque. Robben deverá espalhar o terror na defesa argentina, que, embora organizada, não enfrentou nenhum jogador dessa qualidade. Os argentinos tem Messi e a inexperie

Balanço da Copa até as quartas de final

Seleção das quartas: Neuer (Alemanha); Lahm (Alemanha), Hummels (Alemanha), David Luiz (Brasil) e Marcelo (Brasil); Fernandinho (Brasil), De Bruyne (Bélgica); Toni Kroos (Alemanha), James Rodríguez (Colômbia), Robben (Holanda) e Higuaín (França). Seleção da Copa até agora: Keylor Navas (Costa Rica): Se a simpática Costa Rica conseguiu ser eliminada invicta nas quartas de final, deve a esse baita goleiro. Jérôme Boateng (Alemanha): Sendo praticamente impossível encontrar um lateral-direito nessa copa, Boateng permanece aqui. Atuou melhor como zagueiro, mas fez a maior parte da Copa na direita. Mats Hummels (Alemanha): Zagueiro fenomenal, praticamente impossível de ser batido no mano a mano e ainda contribuiu com dois gols. David Luiz (Brasil): Alma brasileira na Copa do Mundo. Raça invejável, muita força nos duelos individuais e ainda decide na frente, com dois gols e uma assistência. Daley Blind (Holanda): Faz uma copa interessante, jogando em todas as posições defensivas possí

Copa 2014: Quartas de final, dia 2

Argentina 1x0 Bélgica O time argentino teve uma atuação segura, ajudada pelo gol marcado logo no começo da partida. Higuaín estava em uma tarde especial e, além do gol, ainda acertou uma bola na trave após grande jogada. Messi segue procurando o jogo, mas não esteve no melhor dos seus dias, além de mostrar que sente a pressão diante de Courtois. A vitória argentina ainda foi ajudada pela falta de fibra da seleção belga, de campanha sonolenta nessa Copa, exceção ao jogo contra os Estados Unidos. Hazard teve uma apresentação terrível e apenas de Bruyne realizava alguma coisa. No final do jogo, os belgas começaram a apostar nas bolas alçadas de qualquer lugar do campo. Um belga pegava a bola e metia um bico para o alto, para ver o que é que dava. Não deu em nada, apesar da boa chance criada no último lance da partida e que serviu para Garay se consagrar - grande atuação da sempre criticada zaga argentina. A albiceleste volta as semifinais após inacreditáveis 24 anos e os belgas voltam pa

Copa 2014: Quartas de final, dia 1

França 0x1 Alemanha O jogo foi decidido com pouco mais de 12 minutos. Kroos cruzou bem a bola e Hummels levou vantagem sobre Varane, para cabecear meio de costas e abrir o placar. Vimos então uma Alemanha mais pragmática, que correu riscos nas bolas infiltradas nas costas dos laterais, mas que não permitiu que a França ameaçasse uma pressão ou algo parecido. Jogo que se arrastou no calor do Maracanã e no qual os alemães estiveram bem perto de fazer o segundo gol em dois contra-ataques, mas Schürrle finalizou mal. A França que apostava na força física do seu meio, parece que sofreu um desgaste maior e justamente por isso não se impôs. No último minuto Benzema exigiu uma defesa sensacional de Neuer. A França caí, mas parece ter um bom time para os próximos torneios. A Alemanha segue viva nessa última oportunidade da geração de Lahm e Schweinsteiger. Melhor jogador: Mats Hummels. Brasil 2x1 Colômbia Não precisou de muito tempo para perceber que a Colômbia sentiu o jogo e a força da c

Expectativa para os confrontos das quartas de final

França x Alemanha Antes do início da competição, as simulações apostavam que este seria o confronto que aconteceria nessa fase do torneio. Na época, ninguém teria receio em apontar os alemães como favoritos. Mas, a Copa nos trouxe uma outra realidade. Os alemães não estão jogando o que se esperava e ninguém entende a opção de Joachin Löw por quatro zagueiros atrás e Lahm no meio de campo. A França encorpou e sua trinca de volantes com Cabaye, Pogba e Matuidi é muito forte. A chave para o jogo está justamente no confronto do meio. Os franceses tem muita force física para marcar e sair para o ataque e isso deve cansar os alemães, que também não estão no melhor dos momentos físicos. A movimentação de Valbuena poderá ser um terror para Höwedes. A Alemanha precisa reencontrar sua velha objetividade e esperar que os seus pesados zagueiros não fiquem tão expostos. Brasil x Colômbia A seleção colombiana é uma das grandes sensações desse mundial. Atuou bem em seus quatro jogos e conseguiu v

Balanço da Copa até as oitavas de final

Seleção das oitavas: Howard (Estados Unidos), Lahm (Alemanha), Boateng (Alemanha), Yepes (Colômbia) e Vertonghen (Bélgica); Pogba (França), Kuyt (Holanda), James Rodríguez (Colômbia) e Kevin De Bruyne (Bélgica); Robben (Holanda) e Thomas Müller (Alemanha). Seleção da copa até agora: Tim Howard (Estados Unidos): Numa zaga exposta, a bola sempre estoura nele, sempre bem posicionado. Destaque dos norte-americanos. Jérôme Boateng (Alemanha): Sua melhor atuação foi jogando de zagueiro. Mas a falta de laterais direitos nesse mundial permite que ele apareça aqui. Cristián Zapata (Colômbia): Faz um mundial muito seguro até aqui. Rafael Márquez (México): Embora tenha feito o pênalti que eliminou seu país, fez sua melhor Copa. Daley Blind (Holanda): está aqui pela brilhante estreia. Desde então, rodou o campo e fez atuações mais apagadas. A concorrência não ameaça também. Charles Aránguiz (Chile): Incansável, garantiu a intensidade chilena no mundial. Blaise Matuidi (França): Outro de f

Copa 2014: Oitavas de final, dia 4

Argentina 1x0 Suíça A Argentina compete com o Brasil pelo posto de favorito que mais preocupa. Não tem jogado bem, mas, apesar disso, tem vencido os seus jogos. Muito porque tem Lionel Messi, capaz de decidir os jogos em um lance, e Di María, aquele típico jogador que não desiste nunca. Hoje a Argentina correu muitos riscos, principalmente no primeiro tempo, quando a Suíça se fechava e Shaqiri jogava muito bem. Drmic teve a chance de abrir o marcador, mas falhou miseravelmente. Os hermanos melhoraram no segundo tempo, quando começaram a dominar o meio de campo, não deixando que os suíços ameaçassem. O goleiro Benaglio ia se destacando com boas defesas. A prorrogação veio e os pênaltis já pareciam inevitáveis quando Lichtsteiner falhou, a bola sobrou para Messi que serviu Di María que fez o gol salvador aos 12 minutos do segundo tempo da prorrogação. (Marcante cena de Lichtsteiner agarrado nas redes, com cara de que explodiria os miolos se tivesse uma arma). O jogo, contudo, não se dec