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Mostrando postagens de maio, 2016

Favoritos para Roland Garros

Único Grand Slam do Tênis disputado no saibro, Roland Garros durante muito tempo funcionou como uma espécie de mundo paralelo do restante da turnê do tênis. Em suas quadras lentas, diferentes das quadras rápidas em que são disputadas a maioria dos grandes torneios, líderes do ranking mundial sofriam diante de espanhóis desconhecidos que tinham como grande tática jogar a bola para o outro lado e correr de maneira alucinada. Os tempos hoje são outros, mas Roland Garros ainda é um torneio diferente. Abaixo, uma lista dos 10 favoritos para o torneio masculino, numa opinião pessoal e baseada em resultados recentes. 1) Novak Djokovic: O sérvio nunca ganhou no saibro francês. Sua temporada no saibro europeu também não foi das mais empolgantes: título em Roma, derrota bizarra em Monte Carlo e vice-campeonato em Madrid, jogando muito mal. Mesmo assim, ele é Novak Djokovic, líder do ranking mundial, que tem como maior motivação no momento conquistar o grande título que lhe falta. Costuma a ser

Lembranças mortais

Quando a bola foi em direção a mão do Maicon, ou do Bruno, confesso que não sei direito, aos 50 minutos do segundo tempo as piores lembranças possíveis vieram à minha cabeça. Perder um jogo de futebol nunca é bom, mas entre todas as derrotas possíveis, aquela com um gol marcado no último minuto é a pior. A intensidade da dor de um gol sofrido aumenta em progressão geométrica a cada segundo que passa. O torcedor sãopaulino tem duas péssimas lembranças, duas experiências traumáticas que envolvem gols sofridos no último instante possível da partida. Quase 50 minutos e a falta a dois passos da área. No gol o inseguro Dênis. Se a bola entra, acabou, não há mais tempo nem para recomeçar a partida. Como não lembrar de Washington aos 46'19 do segundo tempo fazendo o gol que eliminou o São Paulo da Libertadores em 2008. Pior ainda, o gol de Geovanni aos 45 do segundo tempo na final da Copa do Brasil em 2000. Numa falta, também em Belo Horizonte. Jogo controlado, uma bola recuado equ

Lembranças do São Paulo na Libertadores

Puxo pela cabeça os mata-matas que o São Paulo disputou na Libertadores desde 2004. 2004 OF: Rosario Central, se classificou decidindo em casa. QF: Deportivo Tachira, se classificou decidindo fora. SF: Once Caldas, decidindo jogando fora. 2005 OF: Palmeiras, se classificou decidindo em casa. QF: Tigres, se classificou decidindo fora. SF: River Plate, se classificou decidindo fora. Final: Atlético-PR, ganhou decidindo em casa. 2006 OF: Palmeiras, se classificou decidindo em casa. QF: Estudiantes, se classificou decidindo em casa. SF: Chivas, se classificou decidindo em casa. Final: Internacional, perdeu decidindo fora. 2007 OF: Grêmio, eliminado jogando fora. 2008 OF: Nacional do Uruguai, se classificou decidindo em casa. QF: Fluminense, eliminado jogando fora. 2009 QF: Cruzeiro, eliminado decidindo em casa. 2010 OF: Universitario, se classificou decidindo em casa QF: Cruzeiro, se classificou decidindo em casa. SF: Internacional, eliminado decidindo em ca

Somos todos Leicester

O que era inacreditável, o que parecia impossível agora é verdade. O Leicester é o campeão inglês da temporada 2015-16. Incrível que o título tenha vindo de maneira até confortável, com duas rodadas de antecedência. Incrível que mesmo com a folga na tabela e a liderança estável nas últimas rodadas, era impossível acreditar que o título realmente viria. Parecia que a qualquer momento os Foxes poderiam desabar. O que mais falar sobre esse time? Formado por uma série de refugos, jovens que jamais explodiram, uma ou outra promessa. Filho de goleiro, zagueiro jamaicano e zagueiro alemão grosso, atacante japonês, atacante que até outro dia jogava no futebol amador. Não há nada parecido com o que Leicester fez nesse ano na história do futebol. Talvez na história do esporte. O título do Leicester é uma das maiores façanhas da história da humanidade. Não há o que falar, o que teorizar. Só resta olhar esse momento histórico e aceitar que às vezes o impossível acontece. Que realmente nada é i