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Mostrando postagens de fevereiro, 2022

Algumas considerações sobre Get Back

Após algumas sessões e alguns fins de semana, terminei de ver Get Back , o documentário revelador de Peter Jackson sobre o processo de gravação do álbum Let it Be . A história é conhecida: após o desastre emocional do White Album , os Beatles retornam para um novo projeto, com uma equipe de filmagem acompanhando todos os passos, na expectativa de lançar um filme, uma série, um programa de TV sobre o processo, que terminaria em um show em algum lugar. Oficialmente o projeto foi um desastre, ratificado pelo filme lançado pelo diretor Michael Linday-Hogg. Tudo o que sabíamos era sobre a presença fantasmagórica de Yoko Ono, a rispidez entre George Harrison e Paul McCartney. Sim, há tudo isso nas sessões, mas o que Get Back traz como novidade é que por trás disso tudo havia uma banda trabalhando. Trabalhando duro. Discutindo acordes, notas, melodias e harmonias, em busca do excepcional padrão de qualidade que a banda sempre teve. O filme pode ser, por vezes, cansativo. Como bom fã, Peter J

Delpo

Juan Martín Del Potro surgiu como um furacão. Um gigante de 1,98m, La Torre de Tandil. Foi galopando pelas fases iniciais da carreira, até que chocou o mundo derrotando Roger Federer na final do US Open de 2009. O suíço havia ganho as últimas cinco edições do torneio e durante uma sequência de 35 torneios entre 2006 e 2013, essa foi a última vez em que alguém fora do Big Four ganhou um Grand Slam. Foi também das raras vezes, talvez única, em que um mortal ganhou um título derrotando Federer e Nadal no mesmo torneio. O jogo de Del Potro não era dos mais brilhantes, mas era lindo em sua eficiência e potência. Ele se segurava o quanto podia no backhand, para abrir a quadra na direita e poder atacar o forehand na corrida. E seu forehand era um espetáculo. Um força da natureza. Um evento sobrenatural. Era previsível, mas inevitável. O golpe saia com uma força estratosférica, em ângulos perversos e locais inalcançáveis. Tenistas podem ter vários golpes, mas para Del Potro bastava um. Apenas