O futuro é sempre o grande problema. O incerto, aquilo que está fora de controle. Se o futuro fosse mais facilmente decifrável, a vida seria mais tranquila. Mas o futuro de fato nunca chega. E se sofre pelo o que nunca chega, e isso que nunca chega, parece que sempre muda o que de fato já passou.
Uma equipe inglesa dominante. Dois pilotos inconstantes brigando pelo título sem empolgar ninguém. O melhor piloto do grid correndo naquele que talvez seja o terceiro melhor carro do grid, mas mesmo assim conseguindo algumas grandes exibições que comprovam o seu status. Você pode imaginar que eu estou falando sobre a atual temporada da Fórmula 1, mas estou aqui descrevendo o ano de 1996. Quase 29 anos depois, assistimos o enredo de repetir, como se fosse um remake de temporada. Vejamos, se agora a McLaren entregou o melhor carro do ano, com folga, em 1996 este equipamento era o da Williams. O mundial é liderado por Oscar Piastri, que tal qual Damon Hill é um piloto constante, capaz de apagões eventuais, mas extremamente insosso. Seus adversários e companheiros era pilotos um pouco mais carismáticos, mas muito mais erráticos e que davam a impressão de não se importarem muito com a competição: Jacques Villeneuve e Lando Norris. (Para ser melhor, só se Piastri e Norris invertessem papéis,...
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