Um lance.
Uruguai e Gana faziam um jogo físico. Muita entrega, muita disposição, muitos passes errados, conclusões ruins. Muntari contou com a falta de categoria do goleiro Muslera para abrir o placar e Forlán empatou em cobrança de falta venenosa.
Kingson fez três boas defesas e Gana tinha dificuldade em finalizar para o gol. O jogo foi para uma prorrogação que começou com Gana atacando. O jogo se estabilizou e o juiz tratou de amarrar o jogo. Marcava faltas de ataque o tempo todo para não correr o risco de alguém ganhar no final. Mas os uruguaios morreram fisicamente e se arrastavam em campo quando Gana começou a pressionar nos cinco minutos finais.
E iam resistindo bem, até que no último lance do jogo...
Foi um dos lances mais impressionantes que vi em minha vida no futebol. Muslera saiu mal, Appiah chutou e Luis Suárez tirou, com os pés, sobre a linha, na sobra Adiyiah finalizou novamente e novamente Suárez tirou sobre a linha. Só que com as mãos. Pênalti, no último lance do jogo e cartão vermelho para o camisa 9 do Uruguai.
Suárez saiu de campo chorando com a eliminação, muito próxima. Seria o último lance da partida, sem dúvida. O artilheiro Asamoah Gyan (três gols na copa, dois de pênalti) correu para colocar pela primeira vez uma seleção africana na semifinal de uma copa. E a bola foi na trave. Era o improvável, o insólito agindo em favor do Uruguai. Ninguém parecia acreditar. Suárez saiu comemorando para o vestiário, os ganenses estavam decepcionados e o Uruguai nasceu de novo. O uruguaio que não tenha morrido do coração hoje, pode ter certeza que o coração estava bem.
Mas ainda haviam os pênaltis. O Uruguai parecia estar mais forte psicologicamente para as cobranças.
Forlán, Asamoah Gyan (assumiu a responsabilidade), Victorino e Appiah cobraram muito bem. Scotti nem tanto, mas a bola entrou. E John Mensah cobrou de maneira ridícula para a defesa de Muslera. Maxi Pereira retribuiu o presente e isolou pela linha de fundo.
Então o jovem Adiyiah foi para a cobrança. Nas mãos do goleiro. E então Loco Abreu foi para a cobrança. Será que ele bateria com a cavadinha? Ele não seria tão louco assim. Mas foi. Um toquinho suave no meio do gol, para colocar o Uruguai nas semifinais depois de 40 anos. A Hora da África ainda não chegou.
Uruguai e Gana faziam um jogo físico. Muita entrega, muita disposição, muitos passes errados, conclusões ruins. Muntari contou com a falta de categoria do goleiro Muslera para abrir o placar e Forlán empatou em cobrança de falta venenosa.
Kingson fez três boas defesas e Gana tinha dificuldade em finalizar para o gol. O jogo foi para uma prorrogação que começou com Gana atacando. O jogo se estabilizou e o juiz tratou de amarrar o jogo. Marcava faltas de ataque o tempo todo para não correr o risco de alguém ganhar no final. Mas os uruguaios morreram fisicamente e se arrastavam em campo quando Gana começou a pressionar nos cinco minutos finais.
E iam resistindo bem, até que no último lance do jogo...
Foi um dos lances mais impressionantes que vi em minha vida no futebol. Muslera saiu mal, Appiah chutou e Luis Suárez tirou, com os pés, sobre a linha, na sobra Adiyiah finalizou novamente e novamente Suárez tirou sobre a linha. Só que com as mãos. Pênalti, no último lance do jogo e cartão vermelho para o camisa 9 do Uruguai.
Suárez saiu de campo chorando com a eliminação, muito próxima. Seria o último lance da partida, sem dúvida. O artilheiro Asamoah Gyan (três gols na copa, dois de pênalti) correu para colocar pela primeira vez uma seleção africana na semifinal de uma copa. E a bola foi na trave. Era o improvável, o insólito agindo em favor do Uruguai. Ninguém parecia acreditar. Suárez saiu comemorando para o vestiário, os ganenses estavam decepcionados e o Uruguai nasceu de novo. O uruguaio que não tenha morrido do coração hoje, pode ter certeza que o coração estava bem.
Mas ainda haviam os pênaltis. O Uruguai parecia estar mais forte psicologicamente para as cobranças.
Forlán, Asamoah Gyan (assumiu a responsabilidade), Victorino e Appiah cobraram muito bem. Scotti nem tanto, mas a bola entrou. E John Mensah cobrou de maneira ridícula para a defesa de Muslera. Maxi Pereira retribuiu o presente e isolou pela linha de fundo.
Então o jovem Adiyiah foi para a cobrança. Nas mãos do goleiro. E então Loco Abreu foi para a cobrança. Será que ele bateria com a cavadinha? Ele não seria tão louco assim. Mas foi. Um toquinho suave no meio do gol, para colocar o Uruguai nas semifinais depois de 40 anos. A Hora da África ainda não chegou.
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