Bob Dylan – Together Through Life (2009): O ano de 1997 marcou o renascimento da carreira de Dylan. Time Out of Mind foi seu primeiro disco realmente bom em 20 anos. Depois de ter sido trovador, rebelde, pastor, caipira, e de alguns anos perdidos, tentando se adaptar aos tempos modernos, foi a partir desse disco que Dylan deixou de ser um personagem para ser apenas Bob Dylan.
Desde então ele vem lançando bons discos e esse é mais um deles. Baseado nos sons tradicionais americanos e com um clima romântico. Dylan nunca pareceu tão satisfeito e tranqüilo.
Melhores: Life is Hard e Beyond Here Lies Nothin’. Nota: 7,75
Codeine Velvet Club (2009): O projeto paralelo de Jon Lawler (ou Jon Fratelli) é uma mistura de trilha sonora de filme do James Bond com música de cabaré francês. Ele divide os vocais com Lou Hickey (que eu sinceramente não sei quem é). Cada vez que ela canta é impossível não imaginar dançarinas de Cancã. Vale por realmente ser algo completamente diferente de sua banda oficial. Talvez fique melhor em um musical com Ava Gardner e Frank Sinatra.
Melhores: Begging Bowl Blues e Reste Avec Moi. – Nota: 6
Elliott Smith – Roman Candle (1994): O primeiro disco de Elliott Smith parece uma coleção de demos gravada no quarto de sua casa, com a cama ainda bagunçada, ao longo de um dia. Músicas no violão, que servem apenas para entender a evolução da carreira de Smith.
Melhores: No Name #1 e No Name #4 – Nota: 6,5
Kent – Vapen och Ammunition (2002): Quase toda banda sueca que eu conheço faz músicas que você tem a impressão de já ter escutado antes. Seja Cardigans, Hives, Abba ou Mando Diao. No caso do Kent é algo na praia do Pop Rock. Bons refrões, passagens instrumentais interessantes e no geral um disco pop bom. E ah, cantado em sueco.
Melhores: Duett e Söcker. Nota: 7
Paul McCartney – Memory Almost Full (2007): O ano de 1997 também marcou o renascimento da carreira de Paul McCartney, na época com o disco Flaming Pie. McCartney também deixou a modernidade de lado pra fazer aquilo que ele faz bem desde a época de Let it be. Baladas singelas com levadas no violão e no piano. Neste disco ele mostra alguma influência do jazz/pop moderno, tipo o Jamie Cullum. Se não fosse por duas músicas bem ruins no meio, poderia ser um disco melhor.
Melhores: Ever Present Pass e Feet in the clouds. Nota: 6,75
Rufus Wainwright – Want Two (2004): Want Two é um disco bem mais pretencioso, bem produzido e chato do que seu antecessor, Want One. As músicas são mais calmas e as letras irônicas. Mas, o principal problema é que ele começa e termina com músicas chatas. Tira a graça.
Melhores: Crumb by Crumb e The One You Love. Nota: 7,25
Snow Patrol – Up to Now (2009): O mérito dessa coletânea do Snow Patrol é que ela não é totalmente caça-níqueis. Claro, todos os hits da banda estão lá, mas eles dividem espaço com as poucas boas músicas dos dois primeiros discos (desconhecidos e ruins) da banda. Também há espaço para b-sides, músicas do projeto paralelo do vocalista Gary Lightbody, o Reindeer Section, duas versões novas e superiores de canções antigas e versões ao vivo sensacionais de Run e Chasing Cars, além de três novas. Algumas constatações.
1) Gary Lightbody cantava muito mais até a época de Final Straw.
2) As músicas novas apontam rumos preocupantes. Lightbody as vezes parece tentar reescrever canções que ele já fez (Give me strenght é uma cópia de Signal Fire) e a banda parece flertar com um som mais eletrônico. Talvez para facilitar a vida dos DJs que cansaram de remixar Open Your Eyes.
Nota: 8
Television – Marquee Moon (1977): A sonoridade lembra muito pouco uma banda punk, apesar do visual. Músicas longas, solos de guitarra. Em alguns momentos o Television parece mais próximo do então abominado rock progressivo. Mas é um grande disco, composto de grandes canções.
Melhores: Guiding Light e See no Evil. Nota: 8,5
The Clash – Combat Rock (1982): Apesar de ficar bem atrás dos primeiros discos da banda, Combat Rock é um alento para os ouvidos e para os fãs da banda. Parece que a banda gastou os excessos de experimentações no triplo Sandinista!. Claro que há muito do reggae, dub e ska – mas as músicas são audíveis.
Melhores: Should I Stay or Should I go e Inoculated City. Nota: 7
Traffic (1968): O Traffic fazia algo ali, meio progressivo, meio psicodélico. O disco tem boas músicas, mas no geral passou despercebido aos meus ouvidos. Provavelmente vou esquecer a banda em breve.
Melhores: Pearly Queen e No time to live. Nota: 7
Desde então ele vem lançando bons discos e esse é mais um deles. Baseado nos sons tradicionais americanos e com um clima romântico. Dylan nunca pareceu tão satisfeito e tranqüilo.
Melhores: Life is Hard e Beyond Here Lies Nothin’. Nota: 7,75
Codeine Velvet Club (2009): O projeto paralelo de Jon Lawler (ou Jon Fratelli) é uma mistura de trilha sonora de filme do James Bond com música de cabaré francês. Ele divide os vocais com Lou Hickey (que eu sinceramente não sei quem é). Cada vez que ela canta é impossível não imaginar dançarinas de Cancã. Vale por realmente ser algo completamente diferente de sua banda oficial. Talvez fique melhor em um musical com Ava Gardner e Frank Sinatra.
Melhores: Begging Bowl Blues e Reste Avec Moi. – Nota: 6
Elliott Smith – Roman Candle (1994): O primeiro disco de Elliott Smith parece uma coleção de demos gravada no quarto de sua casa, com a cama ainda bagunçada, ao longo de um dia. Músicas no violão, que servem apenas para entender a evolução da carreira de Smith.
Melhores: No Name #1 e No Name #4 – Nota: 6,5
Kent – Vapen och Ammunition (2002): Quase toda banda sueca que eu conheço faz músicas que você tem a impressão de já ter escutado antes. Seja Cardigans, Hives, Abba ou Mando Diao. No caso do Kent é algo na praia do Pop Rock. Bons refrões, passagens instrumentais interessantes e no geral um disco pop bom. E ah, cantado em sueco.
Melhores: Duett e Söcker. Nota: 7
Paul McCartney – Memory Almost Full (2007): O ano de 1997 também marcou o renascimento da carreira de Paul McCartney, na época com o disco Flaming Pie. McCartney também deixou a modernidade de lado pra fazer aquilo que ele faz bem desde a época de Let it be. Baladas singelas com levadas no violão e no piano. Neste disco ele mostra alguma influência do jazz/pop moderno, tipo o Jamie Cullum. Se não fosse por duas músicas bem ruins no meio, poderia ser um disco melhor.
Melhores: Ever Present Pass e Feet in the clouds. Nota: 6,75
Rufus Wainwright – Want Two (2004): Want Two é um disco bem mais pretencioso, bem produzido e chato do que seu antecessor, Want One. As músicas são mais calmas e as letras irônicas. Mas, o principal problema é que ele começa e termina com músicas chatas. Tira a graça.
Melhores: Crumb by Crumb e The One You Love. Nota: 7,25
Snow Patrol – Up to Now (2009): O mérito dessa coletânea do Snow Patrol é que ela não é totalmente caça-níqueis. Claro, todos os hits da banda estão lá, mas eles dividem espaço com as poucas boas músicas dos dois primeiros discos (desconhecidos e ruins) da banda. Também há espaço para b-sides, músicas do projeto paralelo do vocalista Gary Lightbody, o Reindeer Section, duas versões novas e superiores de canções antigas e versões ao vivo sensacionais de Run e Chasing Cars, além de três novas. Algumas constatações.
1) Gary Lightbody cantava muito mais até a época de Final Straw.
2) As músicas novas apontam rumos preocupantes. Lightbody as vezes parece tentar reescrever canções que ele já fez (Give me strenght é uma cópia de Signal Fire) e a banda parece flertar com um som mais eletrônico. Talvez para facilitar a vida dos DJs que cansaram de remixar Open Your Eyes.
Nota: 8
Television – Marquee Moon (1977): A sonoridade lembra muito pouco uma banda punk, apesar do visual. Músicas longas, solos de guitarra. Em alguns momentos o Television parece mais próximo do então abominado rock progressivo. Mas é um grande disco, composto de grandes canções.
Melhores: Guiding Light e See no Evil. Nota: 8,5
The Clash – Combat Rock (1982): Apesar de ficar bem atrás dos primeiros discos da banda, Combat Rock é um alento para os ouvidos e para os fãs da banda. Parece que a banda gastou os excessos de experimentações no triplo Sandinista!. Claro que há muito do reggae, dub e ska – mas as músicas são audíveis.
Melhores: Should I Stay or Should I go e Inoculated City. Nota: 7
Traffic (1968): O Traffic fazia algo ali, meio progressivo, meio psicodélico. O disco tem boas músicas, mas no geral passou despercebido aos meus ouvidos. Provavelmente vou esquecer a banda em breve.
Melhores: Pearly Queen e No time to live. Nota: 7
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