Foi o Luis Fernando Veríssimo, se eu não me engano, que cunhou essa expressão. Quando uma partida de futebol se encaminha para o fim, os jogadores estão cansados e tudo mais, acaba qualquer preparo físico, tático ou psicológico. Começa a hora do maluco. Jogada que fica ainda mais marcada, caso o treinador faça uma substituição ousada e coloque um maluco qualquer em campo, só para brigar, tentar fazer um gol em uma rebatida.
O glorioso grupo B dessa Copa do Mundo foi definido dessa forma. Ao mesmo tempo em que Portugal sofria um gol de pênalti forçado do Irã, a Espanha empatava sua partida contra o Marrocos. Tanto o pênalti iraniano quanto o gol de Iago Aspas passaram por verificação do VAR e foram praticamente simultâneos, criando uma confusão de telinhas na casa do espectador.
No fim das contas, tanto Portugal quanto a Espanha passaram por um sufoco danado, mas os dois avançam. Irã e Marrocos foram times bravos, mas se despediram. Talvez tivessem sorte se estivessem em outro grupo. Mesmo assim, seus defeitos acabaram sendo maiores que as virtudes. No caso dos asiáticos, a falta de ofensividade superou a dedicação defensiva. Já os africanos viram seu volume de jogo ser suplantado pelas péssimas finalizações.
***
No primeiro teste razoável dessa Copa, a seleção russa acabou atropelada pelo Uruguai. Os orientales jogaram ao seu estilo e foram mortais nas bolas paradas. Cavani vem fazendo grande Copa e Suárez foi muito bem em cobrança de falta. O meio de campo também encorpou e talvez Tabárez tenha encontrado seu time.
Já os russos sofreram com a falta de Golovin e a saída de Cheryshev para recompor a defesa após uma expulsão, acabou por tirar qualquer resquício de criatividade soviética.
No outro jogo, o Egito se afirmou como uma das decepções da Copa. Depois de chegar a Rússia como forte aspirante das oitavas, se despediu com três derrotas e a impressão de que se não fosse Salah, nem estaria na Copa. Final redentor dos árabes, que depois de serem massacrados na estreia mostraram algum valor, principalmente no meio de campo.
***
Acredito que os uruguaios ficariam mais felizes jogando contra a Espanha do que contra Portugal. Contra os espanhóis, se fechariam atrás e explorariam Cavani e Suárez nas bolas esticadas contra a defesa alta e lenta de Piqué e Ramos. Contra Portugal o jogo deve ser diferente, bem mais estudado, e com ninguém fazendo tanta questão de manter a bola.
A Espanha, por outro lado, deve ter adorado enfrentar a Rússia. Seleção que mostrou muita força física e imposição, mas não parece rápida para o contra-ataque e nem é tão forte assim na defesa. Chance dos espanhóis voltarem a deixar uma boa impressão.
O glorioso grupo B dessa Copa do Mundo foi definido dessa forma. Ao mesmo tempo em que Portugal sofria um gol de pênalti forçado do Irã, a Espanha empatava sua partida contra o Marrocos. Tanto o pênalti iraniano quanto o gol de Iago Aspas passaram por verificação do VAR e foram praticamente simultâneos, criando uma confusão de telinhas na casa do espectador.
No fim das contas, tanto Portugal quanto a Espanha passaram por um sufoco danado, mas os dois avançam. Irã e Marrocos foram times bravos, mas se despediram. Talvez tivessem sorte se estivessem em outro grupo. Mesmo assim, seus defeitos acabaram sendo maiores que as virtudes. No caso dos asiáticos, a falta de ofensividade superou a dedicação defensiva. Já os africanos viram seu volume de jogo ser suplantado pelas péssimas finalizações.
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No primeiro teste razoável dessa Copa, a seleção russa acabou atropelada pelo Uruguai. Os orientales jogaram ao seu estilo e foram mortais nas bolas paradas. Cavani vem fazendo grande Copa e Suárez foi muito bem em cobrança de falta. O meio de campo também encorpou e talvez Tabárez tenha encontrado seu time.
Já os russos sofreram com a falta de Golovin e a saída de Cheryshev para recompor a defesa após uma expulsão, acabou por tirar qualquer resquício de criatividade soviética.
No outro jogo, o Egito se afirmou como uma das decepções da Copa. Depois de chegar a Rússia como forte aspirante das oitavas, se despediu com três derrotas e a impressão de que se não fosse Salah, nem estaria na Copa. Final redentor dos árabes, que depois de serem massacrados na estreia mostraram algum valor, principalmente no meio de campo.
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Acredito que os uruguaios ficariam mais felizes jogando contra a Espanha do que contra Portugal. Contra os espanhóis, se fechariam atrás e explorariam Cavani e Suárez nas bolas esticadas contra a defesa alta e lenta de Piqué e Ramos. Contra Portugal o jogo deve ser diferente, bem mais estudado, e com ninguém fazendo tanta questão de manter a bola.
A Espanha, por outro lado, deve ter adorado enfrentar a Rússia. Seleção que mostrou muita força física e imposição, mas não parece rápida para o contra-ataque e nem é tão forte assim na defesa. Chance dos espanhóis voltarem a deixar uma boa impressão.
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