Quando Thomas Müller, livre na pequena área, escorou para o fundo das redes, abrindo o placar da semifinal, uma tragédia já se desenhava. Tragédia que naquele momento parecia significar uma derrota em casa, mas que aos poucos se transformou em um massacre histórico, surreal.
Felipão escolheu Bernard para a vaga de Neymar, apostando na alegria nas pernas. Também apostou no abafa inicial, no ritmo do hino nacional, tentando explorar os homens pelas pontas - Hulk pela esquerda, em cima de Lahm, e Bernard na direita sobre o fraco e improvisado Höwedes. A Alemanha se manteve atrás, estudando o jogo.
Jogo que mostrava os velhos defeitos do Brasil em campo. Meio de campo inexistente e isolado dos outros setores do campo. A entrada de Bernard parece ter piorado a situação. Oscar tentou chamar um pouco mais a bola, mas seguiu improdutivo.
A primeira chegada alemã foi travada, mas já mostrava um espaço inacreditável para um meio de campo poderoso. Toni Kroos, principalmente, nunca deve ter jogado tão livre assim. O gol de Thomas Müller serviu para desmontar a cabeça dos brasileiros, que pararam de jogar.
Toni Kroos e Thomas Müller construiram o segundo e histórico gol de Miroslav Klose e num espaço de seis minutos, a Alemanha já fazia 5x0 em ritmo de pelada. Nunca um time havia feito tantos gols em tão pouco tempo e ninguém parecia acreditar naquilo.
Os alemães passaram a tocar a bola e se poupar, jogando com o Brasil como se fosse um time de adultos contra crianças. Felipão colocou Ramires e Paulinho no intervalo para, não sei, tentar salvar a honra, quem sabe diminuindo o placar. Também porque Fernandinho teve um primeiro tempo pavoroso. Neuer salvou as tentativas iniciais do Brasil e o sexto e o sétimo gol saíram em ritmo de treino de dois toques, com os alemães sempre procurando o jogador mais bem colocado para finalizar. Júlio César ainda precisou trabalhar para evitar, não sei, a maior goleada da história das Copas.
Oscar diminuiu no último lance do jogo, quando todos esperavam o apito final. Alemães comemorando timidamente, meio constrangidos e os brasileiros em choque. Choque, eis a palavra.
O Brasil se despede da Copa sem ter apresentado um bom futebol e, mais do que isso, jogando futebol em pouquíssimos momentos do torneio, se apoiando mais na camisa pesada e no fator casa. O Brasil talvez não merecesse a maior humilhação de sua história, mas uma Copa tão animada, não merecia o título desta seleção brasileira ultrapassada.
Melhor em campo: Toni Kroos.
Felipão escolheu Bernard para a vaga de Neymar, apostando na alegria nas pernas. Também apostou no abafa inicial, no ritmo do hino nacional, tentando explorar os homens pelas pontas - Hulk pela esquerda, em cima de Lahm, e Bernard na direita sobre o fraco e improvisado Höwedes. A Alemanha se manteve atrás, estudando o jogo.
Jogo que mostrava os velhos defeitos do Brasil em campo. Meio de campo inexistente e isolado dos outros setores do campo. A entrada de Bernard parece ter piorado a situação. Oscar tentou chamar um pouco mais a bola, mas seguiu improdutivo.
A primeira chegada alemã foi travada, mas já mostrava um espaço inacreditável para um meio de campo poderoso. Toni Kroos, principalmente, nunca deve ter jogado tão livre assim. O gol de Thomas Müller serviu para desmontar a cabeça dos brasileiros, que pararam de jogar.
Toni Kroos e Thomas Müller construiram o segundo e histórico gol de Miroslav Klose e num espaço de seis minutos, a Alemanha já fazia 5x0 em ritmo de pelada. Nunca um time havia feito tantos gols em tão pouco tempo e ninguém parecia acreditar naquilo.
Os alemães passaram a tocar a bola e se poupar, jogando com o Brasil como se fosse um time de adultos contra crianças. Felipão colocou Ramires e Paulinho no intervalo para, não sei, tentar salvar a honra, quem sabe diminuindo o placar. Também porque Fernandinho teve um primeiro tempo pavoroso. Neuer salvou as tentativas iniciais do Brasil e o sexto e o sétimo gol saíram em ritmo de treino de dois toques, com os alemães sempre procurando o jogador mais bem colocado para finalizar. Júlio César ainda precisou trabalhar para evitar, não sei, a maior goleada da história das Copas.
Oscar diminuiu no último lance do jogo, quando todos esperavam o apito final. Alemães comemorando timidamente, meio constrangidos e os brasileiros em choque. Choque, eis a palavra.
O Brasil se despede da Copa sem ter apresentado um bom futebol e, mais do que isso, jogando futebol em pouquíssimos momentos do torneio, se apoiando mais na camisa pesada e no fator casa. O Brasil talvez não merecesse a maior humilhação de sua história, mas uma Copa tão animada, não merecia o título desta seleção brasileira ultrapassada.
Melhor em campo: Toni Kroos.
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