Pular para o conteúdo principal

Balanço da Copa até as oitavas de final

Seleção das oitavas: Howard (Estados Unidos), Lahm (Alemanha), Boateng (Alemanha), Yepes (Colômbia) e Vertonghen (Bélgica); Pogba (França), Kuyt (Holanda), James Rodríguez (Colômbia) e Kevin De Bruyne (Bélgica); Robben (Holanda) e Thomas Müller (Alemanha).

Seleção da copa até agora:
Tim Howard (Estados Unidos): Numa zaga exposta, a bola sempre estoura nele, sempre bem posicionado. Destaque dos norte-americanos.
Jérôme Boateng (Alemanha): Sua melhor atuação foi jogando de zagueiro. Mas a falta de laterais direitos nesse mundial permite que ele apareça aqui.
Cristián Zapata (Colômbia): Faz um mundial muito seguro até aqui.
Rafael Márquez (México): Embora tenha feito o pênalti que eliminou seu país, fez sua melhor Copa.
Daley Blind (Holanda): está aqui pela brilhante estreia. Desde então, rodou o campo e fez atuações mais apagadas. A concorrência não ameaça também.
Charles Aránguiz (Chile): Incansável, garantiu a intensidade chilena no mundial.
Blaise Matuidi (França): Outro de folego interminável, pulmão e estabilidade do ótimo meio de campo francês.
James Rodríguez (Colômbia): Cinco gols, duas assistências e jogadas de tirar o folego. Craque.
Lionel Messi (Argentina): Não é o Messi mais brilhante que já vimos, mas é decisivo. Sem ele, capaz que a Argentina tivesse sido a grande decepção do mundial.
Arjen Robben (Holanda): Incansável e decisivo. Está sempre lá quando sua seleção precisa.
Thomas Müller (Alemanha): Oportunismo e capaz de jogar em várias posições. Decisivo em todas as atuações da Alemanha no mundial.

Os cinco melhores jogos:
1) Bélgica 2x1 Estados Unidos
2) Alemanha 2x1 Argélia
3) Uruguai 2x1 Inglaterra
4) Espanha 1x5 Holanda
5) Inglaterra 1x2 Itália

Os cinco melhores jogadores:
1) Arjen Robben (Holanda)
2) James Rodríguez (Colômbia)
3) Thomas Müller (Alemanha)
4) Lionel Messi (Argentina)
5) Tim Howard (Estados Unidos)

Comentários

Postagens mais visitadas

Oasis e a Cápsula do Tempo

Não dá para entender o Oasis pensando apenas na relevância das suas músicas, nos discos vendidos, nos ingressos esgotados ou nas incontáveis exibições do videoclipe de Wonderwall na MTV. Além das influências musicais, das acusações de plágio e das brigas públicas, o Oasis faz parte de um fenômeno cultural (um pouco datado, claro), mas é uma banda que captou o espírito de uma época e transformou isso em arte, promovendo uma rara identificação com seus fãs. Os anos 1990 foram marcados por problemas econômicos no mundo inteiro. Uma juventude já desiludida não via muitas perspectivas de vida. A Guerra Fria havia acabado, uma nova revolução tecnológica começava, o Reino Unido vivia uma crise pós governo Thatcher e nesse cenário surge um grupo cantando letras incrivelmente ousadas para meros desconhecidos.  Definitely Maybe, primeiro disco do grupo, fala sobre curtir a vida de maneira meio sem propósito e sem juízo. A diversão que só vem com cigarros e álcool, o sentimento supersônico de...

Oasis de 1 a 7

Quando surgiu em 1994, o Oasis rapidamente se transformou em um fenômeno midiático. Tanto por suas canções radiofônicas, quanto pela personalidade dos irmãos Gallagher. Eles estiveram na linha frente do Britpop, movimento que redefiniu o orgulho britânico. As letras arrogantes, o espírito descolado, tudo contribuiu para o sucesso. A discografia da banda, no entanto, não chega a ser homogênea e passa a ser analisada logo abaixo, aproveitando o retorno do grupo aos palcos brasileiros após 16 anos.  Definitely Maybe (1994) O primeiro disco do Oasis foi durante muito tempo o álbum de estreia mais vendido da história do Reino Unido. Foi precedido por três singles, sendo que dois deles são clássicos absolutos - Supersonic e Live Forever . O vocalista Liam Gallagher cantava em algum lugar entre John Lennon e Ian Brown, enquanto o som da banda bebia de quase tudo o que o Reino Unido havia produzido nos 30 anos anteriores (Beatles, T. Rex, Sex Pistols, Smiths, Stone Roses). O disco começa c...

Somos todos Leicester

O que era inacreditável, o que parecia impossível agora é verdade. O Leicester é o campeão inglês da temporada 2015-16. Incrível que o título tenha vindo de maneira até confortável, com duas rodadas de antecedência. Incrível que mesmo com a folga na tabela e a liderança estável nas últimas rodadas, era impossível acreditar que o título realmente viria. Parecia que a qualquer momento os Foxes poderiam desabar. O que mais falar sobre esse time? Formado por uma série de refugos, jovens que jamais explodiram, uma ou outra promessa. Filho de goleiro, zagueiro jamaicano e zagueiro alemão grosso, atacante japonês, atacante que até outro dia jogava no futebol amador. Não há nada parecido com o que Leicester fez nesse ano na história do futebol. Talvez na história do esporte. O título do Leicester é uma das maiores façanhas da história da humanidade. Não há o que falar, o que teorizar. Só resta olhar esse momento histórico e aceitar que às vezes o impossível acontece. Que realmente nada é i...