Aproximadamente 37 mil pessoas, 32 mil pagantes, empurraram o Fluminense para um vitória dramática contra o São Paulo. O resultado é fundamental para as ambições do clube carioca de escapar do rebaixamento para a segunda divisão. Antes contra o Náutico, em uma quinta-feira de véspera de feriado, 26 mil pessoas também compareceram ao Maracanã em outra vitória.
O público de cerca de 30 mil pessoas pode não ser bom o suficiente, uma vez que o Maracanã comporta mais de 70 mil torcedores. Mesmo assim, as 56 mil pessoas que pagaram ingresso para ver os dois últimos jogos do Fluminense, praticamente dobraram a média de público dos confrontos anteriores do tricolor carioca. O motivo para isso? O preço do ingresso caiu drasticamente, para 10 reais. O motivo desse preço? Justamente a luta da equipe contra o rebaixamento e a necessidade de lotar o estádio.
Na reta final do Brasileirão 2013, podemos observar um fenômeno interessante. A presença marcante e apaixonada da torcida das equipes que lutam contra o rebaixamento. Sinal de que no sofrimento é que o amor aparece? Também, talvez. Isso é resultado dos ingresso mais baixos, promovidos pelo medo do rebaixamento, que trazem aos estádios os torcedores mais apaixonados que não tem condições de desembolsar R$ 50 reais toda semana para assistir ao seu time.
A medida começou com o São Paulo, depois do de um começo de campeonato pífio. Colocou os ingressos a R$ 10 e como resultado, colocou 56 mil pessoas no Morumbi no jogo contra o Fluminense, pelo primeiro turno. Como comparativo, nas seis primeiras rodadas, o tricolor paulista havia levado 50 mil torcedores, contando todos os jogos. Desde então, a equipe não jogou para menos de 20 mil pessoas, e não tenho dúvida que esse apoio do torcedor, associado a química com o técnico Muricy Ramalho, afastaram o São Paulo de um rebaixamento incontornável, encaminhando para uma escapada tranquila a cinco rodadas do final do torneio. Se no trágico primeiro turno o time havia ganho apenas um jogo em casa, no segundo turno conheceu apenas uma derrota.
O Vasco baixou os ingressos e colocou 50 mil apaixonados em um empate dramático contra o Santos no Maracanã. Empate que também só saiu porque a torcida empurrou. A equipe caminha ao lado do rebaixamento, mas tem a torcida presente. A quase rebaixada Ponte Preta tem feito do Moisés Lucarelli um caldeirão. Todo jogo do Criciúma contra a degola é um espetáculo nas arquibancadas.
Enquanto isso, o Grêmio permanece na briga pela Libertadores o campeonato inteiro, mas não sabe o que é colocar mais de 20 mil pessoas no estádio desde 15 de setembro. Falamos de 20 mil em um estádio onde cabem 60 mil! Em um estádio novo que não teve 2/3 de sua lotação (40 mil) nenhuma vez nesse campeonato. Também, pudera, o Grêmio tem dos ingressos mais caros do campeonato.
Ingressos caros que afastam a torcida do time mais popular do Brasil. Que fazem o campeoníssimo Cruzeiro, em um campeonato exuberante, só ter conseguido colocar mais de 30 mil pessoas no estádio quando o título estava encaminhado. E mesmo assim, a festa do título do Cruzeiro tinha um clima mais de Rei do Camarote, que não chega perto do coro ensurdecedor dos desesperados do Maracanã.
E o privilégio não é do Cruzeiro, apenas. A reta final da Libertadores do Atlético MG teve uma torcida muito menos barulhenta do que é tradicional no Galo. O Corinthians na Libertadores joga mais em clima de balada chique.
Os dirigentes precisam perceber que os preços altos do ingresso tiram o amor do esporte. E os clubes só sobrevivem por conta desse amor.
O público de cerca de 30 mil pessoas pode não ser bom o suficiente, uma vez que o Maracanã comporta mais de 70 mil torcedores. Mesmo assim, as 56 mil pessoas que pagaram ingresso para ver os dois últimos jogos do Fluminense, praticamente dobraram a média de público dos confrontos anteriores do tricolor carioca. O motivo para isso? O preço do ingresso caiu drasticamente, para 10 reais. O motivo desse preço? Justamente a luta da equipe contra o rebaixamento e a necessidade de lotar o estádio.
Na reta final do Brasileirão 2013, podemos observar um fenômeno interessante. A presença marcante e apaixonada da torcida das equipes que lutam contra o rebaixamento. Sinal de que no sofrimento é que o amor aparece? Também, talvez. Isso é resultado dos ingresso mais baixos, promovidos pelo medo do rebaixamento, que trazem aos estádios os torcedores mais apaixonados que não tem condições de desembolsar R$ 50 reais toda semana para assistir ao seu time.
A medida começou com o São Paulo, depois do de um começo de campeonato pífio. Colocou os ingressos a R$ 10 e como resultado, colocou 56 mil pessoas no Morumbi no jogo contra o Fluminense, pelo primeiro turno. Como comparativo, nas seis primeiras rodadas, o tricolor paulista havia levado 50 mil torcedores, contando todos os jogos. Desde então, a equipe não jogou para menos de 20 mil pessoas, e não tenho dúvida que esse apoio do torcedor, associado a química com o técnico Muricy Ramalho, afastaram o São Paulo de um rebaixamento incontornável, encaminhando para uma escapada tranquila a cinco rodadas do final do torneio. Se no trágico primeiro turno o time havia ganho apenas um jogo em casa, no segundo turno conheceu apenas uma derrota.
O Vasco baixou os ingressos e colocou 50 mil apaixonados em um empate dramático contra o Santos no Maracanã. Empate que também só saiu porque a torcida empurrou. A equipe caminha ao lado do rebaixamento, mas tem a torcida presente. A quase rebaixada Ponte Preta tem feito do Moisés Lucarelli um caldeirão. Todo jogo do Criciúma contra a degola é um espetáculo nas arquibancadas.
Enquanto isso, o Grêmio permanece na briga pela Libertadores o campeonato inteiro, mas não sabe o que é colocar mais de 20 mil pessoas no estádio desde 15 de setembro. Falamos de 20 mil em um estádio onde cabem 60 mil! Em um estádio novo que não teve 2/3 de sua lotação (40 mil) nenhuma vez nesse campeonato. Também, pudera, o Grêmio tem dos ingressos mais caros do campeonato.
Ingressos caros que afastam a torcida do time mais popular do Brasil. Que fazem o campeoníssimo Cruzeiro, em um campeonato exuberante, só ter conseguido colocar mais de 30 mil pessoas no estádio quando o título estava encaminhado. E mesmo assim, a festa do título do Cruzeiro tinha um clima mais de Rei do Camarote, que não chega perto do coro ensurdecedor dos desesperados do Maracanã.
E o privilégio não é do Cruzeiro, apenas. A reta final da Libertadores do Atlético MG teve uma torcida muito menos barulhenta do que é tradicional no Galo. O Corinthians na Libertadores joga mais em clima de balada chique.
Os dirigentes precisam perceber que os preços altos do ingresso tiram o amor do esporte. E os clubes só sobrevivem por conta desse amor.
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