Aimee Mann – Whatever (1993): O grande destaque do disco é a bela voz de Aimeé que carrega sozinha algumas belas baladas. Nos piores momentos, suas canções vão para um lado meio country com refrões poucos criativos.
Melhores: I should’ve known e I could hurt you now.
Bob Dylan – Nashville Skyline (1969): A primeira pergunta que você se faz ao escutar este disco é: O que aconteceu com sua voz, Bob? Sua tradicional rouquidão anasalada fica de lado e ele canta com um grave que ele jamais havia usado e jamais voltaria a cantar. Um disco de levado country tranqüilo, que não é brilhante, mas merece ser escutado com carinho.
Melhores: I threw it all away e Tonight I’ll be staying here with you.
Chico Buarque de Hollanda, vol. 2 (1967): O segundo disco do Chico é para aqueles que realmente gostam de samba. Me esquivo de descrevê-lo.
Melhores: Quem te viu quem te vê e Televisão.
Creedence Clearwater Revival – Cosmo’s Factory (1970): Um disco de rock ‘n’ roll de acordo com as origens. Algumas canções memoráveis entre o blues, country e soul.
Melhores: Who’ll stop the Rain e Long as I can see the light.
Ed Harcourt – The Beautiful Lie (2006): Ed Harcourt tenta compensar a sua falta de habilidade para criar bons refrões, com um vocal exagerado – não era preciso tanto drama para tão pouca coisa – e arranjos orquestrados de péssimo gosto e uma produção cafona. Sua voz meio esganiçada/rouca cantando la la la la sobre barulhos de explosão em Revolution in the Heart é uma experiência de quase morte.
Melhores (?): The Last Cigarette e Last Night Partner.
Jellyfish – Spilt Mik (1993): O que você faz quando gosta muito de Queen? Monta uma banda como Jellyfish. Na faixa de abertura, você até pensa que te enganaram e colocaram uma música do Queen no lugar. Mas eles fazem um rock meio farofa, mas com refrões pegajosos e espaço para algumas experimentações musicais. Um bom disco.
Melhores: New Mistake e Too much, too little, to late.
Os Mutantes (1968): Você precisa de paciência e persistência para perceber a beleza desse disco. Para se acostumar com os efeitos sonoros e notar o quão sensacional é a mistura de MPB com rock psicodélico, batidas de macumba, baby.
Melhores: A Minha Menina e Baby.
Os Paralamas do Sucesso – Cinema Mudo (1983): Se nem Herbert Vianna gosta deste disco, imagine eu. Não sei se foi a influência do Blitz (sucesso do começo dos anos 80), mas todas as músicas tentam ter um clima meio engraçado. Soa legal nas primeiras três canções, mas depois, o resultado é constrangedor. Tente não sentir vergonha com Patrulha Noturna e Volúpia. Junte isso ao fato de que Herbert, ok, seu forte nunca foi cantar, mas aqui ele não tinha a menor noção do trabalho. E ainda há a produção que resolveu exagerar nos coros e ecos.
Melhores: Vital e Sua Moto e Cinema Mudo.
Radiohead – Amnesiac (2001): O disco mais difícil do Radiohead. O impacto dos sons eletrônicos não é o mesmo, mas eles aparecem menos. Thom Yorke busca uma reaproximação com as melodias mais convencionais. E o resultado é fica num meio termo. Faltou alguma coisa para ser um grande disco, mas está longe de ser desprezível. Mesmo assim, me parece o pior disco do Radiohead.
Melhores: The Pyramid Song e You and Whose Army?
Simon & Garfunkel – Bookends (1968): A dupla parecia estar sempre à procura da canção de ninar perfeita.
Melhores: America e Hazy Shade of Winter.
The Brian Jonestown Massacre – Their Satanic Majesties’ Second Request (1996): Lançado no mesmo ano do seu ótimo antecessor (mas, curiosamente gravado antes), Take it from the man!, o Segundo chamado não é tão bom. A banda parecia muito ligada às cítaras e algumas músicas parecem trilha sonora do Globo Rural. Ninguém sobrevive a tantas cítaras. Ainda há a chateação da repetição de vinhetas e trechos de músicas.
Melhores: Anemone e Cold to the Touch.
The Jayhawks – Hollywood Town Hall (1992): Então, tudo faz sentido. Aquelas músicas de estilo country, com vocais dobrados em que um deles era bem agudo e no meio da música havia um solo banal. São músicas dos Jayhawks.
Melhores: Waiting for the Sun e Settled down like rain.
The Kinks – Lola vs. the Powerman (1970): Ray Davies tinha uma incrível habilidade em escrever coisas banais, mas que faziam sentido para ele. Esse disco meio conceitual tem momentos estranhos, mas algumas canções são verdadeiras pérolas da música britânica. A curiosidade, é que a melhor delas é do irmão Dave.
Melhores: Strangers e Get Back in the Line.
The Smashing Pumpkins – Gish (1991): Dizem que Billy Corgan é um perfeccionista. Que regrava os instrumentos diversas vezes, até ficar satisfeito. Pois, ele deveria tocar um pouco mais devagar. As canções são tão rápidas, que você mal percebe quando umas acabam e outras começam.
Melhores: Rhinoceros e Snail.
Melhores: I should’ve known e I could hurt you now.
Bob Dylan – Nashville Skyline (1969): A primeira pergunta que você se faz ao escutar este disco é: O que aconteceu com sua voz, Bob? Sua tradicional rouquidão anasalada fica de lado e ele canta com um grave que ele jamais havia usado e jamais voltaria a cantar. Um disco de levado country tranqüilo, que não é brilhante, mas merece ser escutado com carinho.
Melhores: I threw it all away e Tonight I’ll be staying here with you.
Chico Buarque de Hollanda, vol. 2 (1967): O segundo disco do Chico é para aqueles que realmente gostam de samba. Me esquivo de descrevê-lo.
Melhores: Quem te viu quem te vê e Televisão.
Creedence Clearwater Revival – Cosmo’s Factory (1970): Um disco de rock ‘n’ roll de acordo com as origens. Algumas canções memoráveis entre o blues, country e soul.
Melhores: Who’ll stop the Rain e Long as I can see the light.
Ed Harcourt – The Beautiful Lie (2006): Ed Harcourt tenta compensar a sua falta de habilidade para criar bons refrões, com um vocal exagerado – não era preciso tanto drama para tão pouca coisa – e arranjos orquestrados de péssimo gosto e uma produção cafona. Sua voz meio esganiçada/rouca cantando la la la la sobre barulhos de explosão em Revolution in the Heart é uma experiência de quase morte.
Melhores (?): The Last Cigarette e Last Night Partner.
Jellyfish – Spilt Mik (1993): O que você faz quando gosta muito de Queen? Monta uma banda como Jellyfish. Na faixa de abertura, você até pensa que te enganaram e colocaram uma música do Queen no lugar. Mas eles fazem um rock meio farofa, mas com refrões pegajosos e espaço para algumas experimentações musicais. Um bom disco.
Melhores: New Mistake e Too much, too little, to late.
Os Mutantes (1968): Você precisa de paciência e persistência para perceber a beleza desse disco. Para se acostumar com os efeitos sonoros e notar o quão sensacional é a mistura de MPB com rock psicodélico, batidas de macumba, baby.
Melhores: A Minha Menina e Baby.
Os Paralamas do Sucesso – Cinema Mudo (1983): Se nem Herbert Vianna gosta deste disco, imagine eu. Não sei se foi a influência do Blitz (sucesso do começo dos anos 80), mas todas as músicas tentam ter um clima meio engraçado. Soa legal nas primeiras três canções, mas depois, o resultado é constrangedor. Tente não sentir vergonha com Patrulha Noturna e Volúpia. Junte isso ao fato de que Herbert, ok, seu forte nunca foi cantar, mas aqui ele não tinha a menor noção do trabalho. E ainda há a produção que resolveu exagerar nos coros e ecos.
Melhores: Vital e Sua Moto e Cinema Mudo.
Radiohead – Amnesiac (2001): O disco mais difícil do Radiohead. O impacto dos sons eletrônicos não é o mesmo, mas eles aparecem menos. Thom Yorke busca uma reaproximação com as melodias mais convencionais. E o resultado é fica num meio termo. Faltou alguma coisa para ser um grande disco, mas está longe de ser desprezível. Mesmo assim, me parece o pior disco do Radiohead.
Melhores: The Pyramid Song e You and Whose Army?
Simon & Garfunkel – Bookends (1968): A dupla parecia estar sempre à procura da canção de ninar perfeita.
Melhores: America e Hazy Shade of Winter.
The Brian Jonestown Massacre – Their Satanic Majesties’ Second Request (1996): Lançado no mesmo ano do seu ótimo antecessor (mas, curiosamente gravado antes), Take it from the man!, o Segundo chamado não é tão bom. A banda parecia muito ligada às cítaras e algumas músicas parecem trilha sonora do Globo Rural. Ninguém sobrevive a tantas cítaras. Ainda há a chateação da repetição de vinhetas e trechos de músicas.
Melhores: Anemone e Cold to the Touch.
The Jayhawks – Hollywood Town Hall (1992): Então, tudo faz sentido. Aquelas músicas de estilo country, com vocais dobrados em que um deles era bem agudo e no meio da música havia um solo banal. São músicas dos Jayhawks.
Melhores: Waiting for the Sun e Settled down like rain.
The Kinks – Lola vs. the Powerman (1970): Ray Davies tinha uma incrível habilidade em escrever coisas banais, mas que faziam sentido para ele. Esse disco meio conceitual tem momentos estranhos, mas algumas canções são verdadeiras pérolas da música britânica. A curiosidade, é que a melhor delas é do irmão Dave.
Melhores: Strangers e Get Back in the Line.
The Smashing Pumpkins – Gish (1991): Dizem que Billy Corgan é um perfeccionista. Que regrava os instrumentos diversas vezes, até ficar satisfeito. Pois, ele deveria tocar um pouco mais devagar. As canções são tão rápidas, que você mal percebe quando umas acabam e outras começam.
Melhores: Rhinoceros e Snail.
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