Os Grandes Jogadores
Gheorge Hagi – Hagi era um meia canhoto habilidoso. Jogava com a camisa 10 da Romênia. Marcou um gol antológico contra a Colômbia, em um chute quase do meio de campo. Contra a Argentina nas oitavas-de-final marcou outro gol e deu uma assistência sensacional para o segundo gol de Dumitrescu. Tinha grande visão de jogo, fazia lançamentos e passes precisos e finalizava bem. Também disputou a copa de 98 e apesar da boa campanha romena na primeira fase, já não era mais. Lembrava vagamente o craque de 94.
Romário – Foi o cara da copa de 94. Marcou gol em todos os jogos, exceção a final e o jogo contra os Estados Unidos, no qual ele deu o passe para Bebeto marcar. E, detalhe, marcava os gols difíceis, os gols que abriam o placar, que empatavam o jogo. Era imbatível nas bolas em profundidade e podia finalizar com apenas um toque na bola. Se machucou antes da copa de 98 e foi cortado e apesar do clamor popular, não foi convocado para a campanha vitoriosa de 2002.
Hristo Stoichkov – O Búlgaro era um canhoto explosivo. Partia pelos lados do campo, driblando em velocidade e batendo ao gol. Carregou a até então inexpressiva seleção búlgara até a quarta posição em 94. A arrancada que resultou no gol contra o México nas oitavas de final ficou marcada pela narração de Galvão Bueno “segura que eu quero ver!”. Não seguravam. Era explosivo também no temperamento, arrumou brigas por onde passou. Também participou da copa de 98, mas assim como toda a seleção búlgara, estava envelhecido e teve uma campanha vergonhosa.
Roberto Baggio – Marcou cinco dos seis gols italianos nos mata-matas da copa de 94. Era quase certo que o gol italiano seria seu. Meia-atacante que chegava bem de trás, mas também ia bem dentro da área. Acabou marcado pelo pênalti perdido na final contra o Brasil. Uma injustiça. Disputou a copa de 98 também, onde seria reserva, mas acabou ganhando a vaga de Del Piero. Marcou dois gols, sendo um de pênalti, numa espécie de exorcismo dos seus demônios.
Rivaldo – Por vezes ele se enrolava na bola, atrasava os contra-ataques, prendia o jogo e era lento. Mas compensava pelo seu poder de decisão. Contra a Dinamarca em 98 fez uma das maiores atuações individuais que já vi. Marcou dois gols em um jogo no qual o Brasil foi dominado. Também deu o passe para o gol contra a Holanda. Em 2002 foi decisivo. Abriu o placar contra a Bélgica, Inglaterra e participou dos dois gols na final. Era uma certeza que ele estaria no lugar certo e na hora certa.
Dennis Bergkamp – O Holandês era frio. Parecia que não suava. Já havia feito três gols em 94, mas brilhou em 98. Outros três gols e atuações decisivas. Mas o lance que o faz ser lembrado aconteceu aos 44 do segundo tempo contra a Argentina. Lançamento longo, ele domina com a ponta do pé, corta Ayala com o lado externo do pé e bate de bico pro fundo do gol. Antológico e sem derramar uma gota de suor.
Zinedine Zidane – A maior esperança francesa para 98 quase foi um fiasco. Expulso no segundo jogo, voltou apenas nas quartas-de-final contra a Itália, mas não fez nada. Teve boa atuação contra a Croácia, mas ainda não havia feito nenhum gol. Pois, fez dois de cabeça contra o Brasil. Depois disso se firmou como o maior jogador do mundo, condição em que chegou para a copa de 2002. Mas uma lesão em um amistoso só o permitiu jogar a terceira partida da primeira fase, se arrastando na derrota que eliminou a França, contra a Dinamarca. Já não era o mesmo em 2006, torneio que anunciou, seria o último de sua carreira. Só apareceu na vitória contra a Espanha. E então, massacrou o Brasil nas quartas-de-final. Conduziu o time francês, driblou, passou, lançou. Foi como se o time brasileiro tivesse parado para assistir. Marcou de pênalti, gols contra Portugal na semifinal e contra a Itália na final. Teve a chance de fazer o gol do título em uma cabeçada defendida por Buffon e logo depois, acertou uma cabeçada em Materazzi e foi expulso. Seu último ato.
Ronaldo – Ele já havia ido bem em 98, com atuações decisivas contra Chile, Dinamarca e Holanda. Mas teve o apagão na final. Sofreu duas contusões serias e foi dado como acabado para o futebol, mas Felipão apostou nele em 2002. Marcou gols nos quatro primeiros jogos. Mas, sua provação definitiva foi nos últimos dois jogos. Estava morto em campo quando arrumou o gol da classificação contra a Turquia. E na final, marcou os dois gols do título. Teve outra participação em 2006, que foi esquecível, tirante o fato de ter marcado 3 gols e se tornado o maior artilheiro da história do torneio.
Miroslav Klose – Assombrou a todos, marcando cinco gols na primeira fase do torneio em 2002. Depois foi discreto ao extremo. Em 2006 marcou outros cinco gols e teve uma atuação sensacional contra a Suécia, em que por ironia, não marcou nenhum gol. É o típico centroavante implacável que faz gols, sempre. É também um jogador um pouco injustiçado. Muitas vezes é tido como um caneludo, mas pelo contrário, tem uma boa capacidade técnica.
Outros jogadores marcantes.
Yekeni, Amuneke e Amokachi – Trio nigeriano da copa de 94, que com camisas exóticas infernizou um par de defesas alheias.
Michael Laudrup – Já não estava no auge, mas conduziu a boa Dinamarca de 98.
Carlos Gamarra – O paraguaio foi o maior zagueiro que eu vi. Podia fazer uma centena de desarmes sem nenhuma falta.
Michael Owen – pareceu craque e marcou golaços em 98. Depois, pouco fez de notável.
Edgar Davids – Fôlego inacabável. Era o pulmão holandês em 98.
Davor Suker – Se não fizesse gols, o croata era o pior em campo. Mas ele sempre fazia.
Marc Wilmots – O único talento num monte de belgas ruins. Coitado.
Anders Svenson – Sueco talentoso, batia faltas brilhantemente.
Philipp Lahm – Lateral alemão habilidoso.
Gheorge Hagi – Hagi era um meia canhoto habilidoso. Jogava com a camisa 10 da Romênia. Marcou um gol antológico contra a Colômbia, em um chute quase do meio de campo. Contra a Argentina nas oitavas-de-final marcou outro gol e deu uma assistência sensacional para o segundo gol de Dumitrescu. Tinha grande visão de jogo, fazia lançamentos e passes precisos e finalizava bem. Também disputou a copa de 98 e apesar da boa campanha romena na primeira fase, já não era mais. Lembrava vagamente o craque de 94.
Romário – Foi o cara da copa de 94. Marcou gol em todos os jogos, exceção a final e o jogo contra os Estados Unidos, no qual ele deu o passe para Bebeto marcar. E, detalhe, marcava os gols difíceis, os gols que abriam o placar, que empatavam o jogo. Era imbatível nas bolas em profundidade e podia finalizar com apenas um toque na bola. Se machucou antes da copa de 98 e foi cortado e apesar do clamor popular, não foi convocado para a campanha vitoriosa de 2002.
Hristo Stoichkov – O Búlgaro era um canhoto explosivo. Partia pelos lados do campo, driblando em velocidade e batendo ao gol. Carregou a até então inexpressiva seleção búlgara até a quarta posição em 94. A arrancada que resultou no gol contra o México nas oitavas de final ficou marcada pela narração de Galvão Bueno “segura que eu quero ver!”. Não seguravam. Era explosivo também no temperamento, arrumou brigas por onde passou. Também participou da copa de 98, mas assim como toda a seleção búlgara, estava envelhecido e teve uma campanha vergonhosa.
Roberto Baggio – Marcou cinco dos seis gols italianos nos mata-matas da copa de 94. Era quase certo que o gol italiano seria seu. Meia-atacante que chegava bem de trás, mas também ia bem dentro da área. Acabou marcado pelo pênalti perdido na final contra o Brasil. Uma injustiça. Disputou a copa de 98 também, onde seria reserva, mas acabou ganhando a vaga de Del Piero. Marcou dois gols, sendo um de pênalti, numa espécie de exorcismo dos seus demônios.
Rivaldo – Por vezes ele se enrolava na bola, atrasava os contra-ataques, prendia o jogo e era lento. Mas compensava pelo seu poder de decisão. Contra a Dinamarca em 98 fez uma das maiores atuações individuais que já vi. Marcou dois gols em um jogo no qual o Brasil foi dominado. Também deu o passe para o gol contra a Holanda. Em 2002 foi decisivo. Abriu o placar contra a Bélgica, Inglaterra e participou dos dois gols na final. Era uma certeza que ele estaria no lugar certo e na hora certa.
Dennis Bergkamp – O Holandês era frio. Parecia que não suava. Já havia feito três gols em 94, mas brilhou em 98. Outros três gols e atuações decisivas. Mas o lance que o faz ser lembrado aconteceu aos 44 do segundo tempo contra a Argentina. Lançamento longo, ele domina com a ponta do pé, corta Ayala com o lado externo do pé e bate de bico pro fundo do gol. Antológico e sem derramar uma gota de suor.
Zinedine Zidane – A maior esperança francesa para 98 quase foi um fiasco. Expulso no segundo jogo, voltou apenas nas quartas-de-final contra a Itália, mas não fez nada. Teve boa atuação contra a Croácia, mas ainda não havia feito nenhum gol. Pois, fez dois de cabeça contra o Brasil. Depois disso se firmou como o maior jogador do mundo, condição em que chegou para a copa de 2002. Mas uma lesão em um amistoso só o permitiu jogar a terceira partida da primeira fase, se arrastando na derrota que eliminou a França, contra a Dinamarca. Já não era o mesmo em 2006, torneio que anunciou, seria o último de sua carreira. Só apareceu na vitória contra a Espanha. E então, massacrou o Brasil nas quartas-de-final. Conduziu o time francês, driblou, passou, lançou. Foi como se o time brasileiro tivesse parado para assistir. Marcou de pênalti, gols contra Portugal na semifinal e contra a Itália na final. Teve a chance de fazer o gol do título em uma cabeçada defendida por Buffon e logo depois, acertou uma cabeçada em Materazzi e foi expulso. Seu último ato.
Ronaldo – Ele já havia ido bem em 98, com atuações decisivas contra Chile, Dinamarca e Holanda. Mas teve o apagão na final. Sofreu duas contusões serias e foi dado como acabado para o futebol, mas Felipão apostou nele em 2002. Marcou gols nos quatro primeiros jogos. Mas, sua provação definitiva foi nos últimos dois jogos. Estava morto em campo quando arrumou o gol da classificação contra a Turquia. E na final, marcou os dois gols do título. Teve outra participação em 2006, que foi esquecível, tirante o fato de ter marcado 3 gols e se tornado o maior artilheiro da história do torneio.
Miroslav Klose – Assombrou a todos, marcando cinco gols na primeira fase do torneio em 2002. Depois foi discreto ao extremo. Em 2006 marcou outros cinco gols e teve uma atuação sensacional contra a Suécia, em que por ironia, não marcou nenhum gol. É o típico centroavante implacável que faz gols, sempre. É também um jogador um pouco injustiçado. Muitas vezes é tido como um caneludo, mas pelo contrário, tem uma boa capacidade técnica.
Outros jogadores marcantes.
Yekeni, Amuneke e Amokachi – Trio nigeriano da copa de 94, que com camisas exóticas infernizou um par de defesas alheias.
Michael Laudrup – Já não estava no auge, mas conduziu a boa Dinamarca de 98.
Carlos Gamarra – O paraguaio foi o maior zagueiro que eu vi. Podia fazer uma centena de desarmes sem nenhuma falta.
Michael Owen – pareceu craque e marcou golaços em 98. Depois, pouco fez de notável.
Edgar Davids – Fôlego inacabável. Era o pulmão holandês em 98.
Davor Suker – Se não fizesse gols, o croata era o pior em campo. Mas ele sempre fazia.
Marc Wilmots – O único talento num monte de belgas ruins. Coitado.
Anders Svenson – Sueco talentoso, batia faltas brilhantemente.
Philipp Lahm – Lateral alemão habilidoso.
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