Era um duelo de opostos. De um lado, os sul-africanos conviviam com o fracasso de poderem ser os primeiros anfitriões eliminados na primeira fase, mas, podiam cumprir um bom papel. Mostraram uma seleção empolgada, que teve bons momentos e mostrou alguns jovens bom jogadores, como Mphela, Tshabalala e Siboniso Gaxa.
Já os franceses tentavam escapar do vexame. Sobravam tecnicamente em relação aos outros adversários do grupo, mas em nenhum momento conseguiram comprovar isso. A habilidade de Ribery ficou perdida em uma equipe com jogadores decadentes e marcada por brigas internas. Os jogadores queriam mandar no técnico e muitos imaginavam jogar mais do que realmente jogam. O técnico Domenech é uma figura a parte. Excêntrico, polêmico e ruim. Foi a cara da França no mundial.
E isso foi visto em campo. Os sul-africanos empolgados, tentando sua vitória e os franceses jogando para o gasto. Gourcuff foi expulso injustamente, o que matou os franceses de vez. A África do Sul mostrou toda a sua fragilidade técnica perdendo inúmeras chances de gol, que poderiam ter garantido o seu milagre particular. Os franceses aproveitaram uma das poucas arrancadas ao ataque para fazer o seu gol, decretar a eliminação de ambos e perder a partida. Não há o que contestar na classificação de Uruguai e México.
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