Estava andando na rua e percebi um pênis desenhado na rua. Instintivamente e sem perceber desviei para não pisar em cima. Lembrei-me dos tempos de colégio, em que era normal ter pintos desenhados sobre as cadeiras e sentar sobre uma das pirocas era uma prova irrefutável de ser homossexual. Era quase uma relação sexual. Fosse o desenho feito com estilete ou com corretivo.
Parei um pouco para observar e vi: todos desviavam do caralho, ali desenhado em 40 centímentros com errorex.
Pensei então que as picas são uma espécie de imagem de culto, ninguém pisa em cima, ninguém encosta, todos fingem não terem percebido. É como se o desenho, ali, singelo e parado no cimento fosse um crime de atentado ao pudor. Não olhe para o pênis.
Quase uma imagem sacrossanta.
Parei um pouco para observar e vi: todos desviavam do caralho, ali desenhado em 40 centímentros com errorex.
Pensei então que as picas são uma espécie de imagem de culto, ninguém pisa em cima, ninguém encosta, todos fingem não terem percebido. É como se o desenho, ali, singelo e parado no cimento fosse um crime de atentado ao pudor. Não olhe para o pênis.
Quase uma imagem sacrossanta.
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