Olimpíadas sempre são inesquecíveis. É praticamente impossível que uma competição desse porte não tenha jogos marcantes, momentos de superação e histórias que serão lembradas para sempre. As Olimpíadas do Rio não foram diferentes, é claro.
Por vezes, temos a impressão que jamais iremos nos esquecer das coisas, que as grandes lembranças ficarão em nossas retinas para sempre. De vez em quando é verdade, mas muitas vezes o tempo fragiliza as memórias. Escrevo abaixo coisas para se lembrar dessa competição.
Se lembrar da cerimônia de abertura, que conseguiu ser Brasil como poucas vezes o Brasil foi. O voo de Santos Dumont, a mensagem ambiental, a emoção de Guga, Vanderlei Cordeiro de Lima acendendo a mais bela pira olímpica de todos os tempos.
Se lembrar de Michael Phelps ganhando cinco medalhas de ouro, quando todos se perguntavam se ele ainda era o maior. Lembrar de sua atuação no revezamento 4x100 - a prova que menos tinha sua cara, quando ele deu a vitória para os Estados Unidos com sua virada. Seu choro e seu cansaço, o lado humano de uma lenda.
Das pessoas que fizeram história nas piscinas: Katie Ledecky, Katinka Hosszu, Adam Peaty.
De Usain Bolt comprovando, para quem ousava duvidar, que ele é o maior de todos os tempos, que ele nasceu para correr. O recorde impressionante de Wayde van Niekerke nos 400 metros.
A inesquecível vitória de Thiago Braz no salto com vara. O momento em que o brasileiro superou a marca dos 6,03 metros é uma das grandes cenas do esporte nacional em todos os tempos. Jamais me esquecerei.
As manhãs com Isaquias Queiroz em busca da história. A chegada alucinante da regata que deu o ouro para Martine Grael e Kahena Kuzne.
A agonia da disputa dos pênaltis entre Brasil e Austrália no futebol feminino.
O choro comovente de Diego Hypólito após conquistar uma medalha que parecia que jamais seria sua.
Os pulos inimagináveis de Simone Biles, que faz com que todas as outras atletas das Olimpíadas pareçam amadoras naquela competição.
Os finais tensos dos jogos de Handebol e do Basquete. Aquele final eletrizante de Brasil e Espanha que terminou com a vitória brasileira. O épico entre Brasil e Argentina que terminou com a vitória argentina após duas prorrogações. Aquela cesta do Nocioni.
A redenção de Rafaela Silva, dando uma resposta para aqueles que não merecem ser respondidos.
O momento em que o narrador do Sportv anunciou que um brasileiro já havia garantido medalha no tiro esportivo e, afinal, quem era esse cara?
A surpresa com o polo aquático.
Os muitos jogos de vôlei tensos. A tristeza com a derrota da equipe feminina, a felicidade com a vitória da equipe masculina, que parecia improvável depois da primeira fase.
As madrugadas do vôlei de praia e as muitas viradas improváveis das duplas brasileiras.
Essas são coisas para não se esquecer.
Por vezes, temos a impressão que jamais iremos nos esquecer das coisas, que as grandes lembranças ficarão em nossas retinas para sempre. De vez em quando é verdade, mas muitas vezes o tempo fragiliza as memórias. Escrevo abaixo coisas para se lembrar dessa competição.
Se lembrar da cerimônia de abertura, que conseguiu ser Brasil como poucas vezes o Brasil foi. O voo de Santos Dumont, a mensagem ambiental, a emoção de Guga, Vanderlei Cordeiro de Lima acendendo a mais bela pira olímpica de todos os tempos.
Se lembrar de Michael Phelps ganhando cinco medalhas de ouro, quando todos se perguntavam se ele ainda era o maior. Lembrar de sua atuação no revezamento 4x100 - a prova que menos tinha sua cara, quando ele deu a vitória para os Estados Unidos com sua virada. Seu choro e seu cansaço, o lado humano de uma lenda.
Das pessoas que fizeram história nas piscinas: Katie Ledecky, Katinka Hosszu, Adam Peaty.
De Usain Bolt comprovando, para quem ousava duvidar, que ele é o maior de todos os tempos, que ele nasceu para correr. O recorde impressionante de Wayde van Niekerke nos 400 metros.
A inesquecível vitória de Thiago Braz no salto com vara. O momento em que o brasileiro superou a marca dos 6,03 metros é uma das grandes cenas do esporte nacional em todos os tempos. Jamais me esquecerei.
As manhãs com Isaquias Queiroz em busca da história. A chegada alucinante da regata que deu o ouro para Martine Grael e Kahena Kuzne.
A agonia da disputa dos pênaltis entre Brasil e Austrália no futebol feminino.
O choro comovente de Diego Hypólito após conquistar uma medalha que parecia que jamais seria sua.
Os pulos inimagináveis de Simone Biles, que faz com que todas as outras atletas das Olimpíadas pareçam amadoras naquela competição.
Os finais tensos dos jogos de Handebol e do Basquete. Aquele final eletrizante de Brasil e Espanha que terminou com a vitória brasileira. O épico entre Brasil e Argentina que terminou com a vitória argentina após duas prorrogações. Aquela cesta do Nocioni.
A redenção de Rafaela Silva, dando uma resposta para aqueles que não merecem ser respondidos.
O momento em que o narrador do Sportv anunciou que um brasileiro já havia garantido medalha no tiro esportivo e, afinal, quem era esse cara?
A surpresa com o polo aquático.
Os muitos jogos de vôlei tensos. A tristeza com a derrota da equipe feminina, a felicidade com a vitória da equipe masculina, que parecia improvável depois da primeira fase.
As madrugadas do vôlei de praia e as muitas viradas improváveis das duplas brasileiras.
Essas são coisas para não se esquecer.
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