Chegando na rotatória eu percebo um corpo estranho no chão. Tenho que dizer que sempre tenho dificuldade em reconhecer objetos caídos no asfalto e tenho uma tendência surrealística de interpretação. Folhas secas de coqueiro me parecem um cadáver de um cavalo, pedaços de pano parecem sempre algum animal espatifado.
Não sei dizer o que eu achei que era, mas logo percebi que se tratavam de duas garrafas. Quando cheguei perto foi possível perceber que eram duas garrafas de coca dois litros caídas no chão. Uma ainda estava envolta na sacola plástica, a outra se perdera. Não haviam se rompido e, pensando nisso agora, amaldiçoo aquele dia em 1999 quando deixei uma garrafa de coca cair no chão do Big Lar e ela explodiu. Poxa vida, seria muito mais fácil uma garrafa estourar a cair de um veículo em alta velocidade no asfalto.
As garrafas estavam suadas, sinal de que a Coca estava gelada. A espuma se acumulava, prova de que a queda ainda era recente. Pensei por um instante que poderia acontecer uma tragédia se um carro passasse por cima de uma dessas garrafas, mas acho que estava influenciado pelos vídeos sobre mentos e coke.
Pois, logo veio um carro pela rotatória e a preferencial era dele. Diminuí a velocidade, mas o carro, um Kadete, foi parando. Talvez fosse um desses bobões que nunca sabem que estão na preferencial, mas percebi que eles estavam estacionando na rotatória. Que merda, eu pensei.
Segui em frente e quando olho pelo retrovisor vejo duas pessoas correndo para pegar as garrafas de Coca. Pensei em como é que duas garrafas de Coca caem de um Kadete. Pensei em como é que eles perceberam que isso havia acontecido e pensei nas pessoas voltando para pegar duas garrafas de Coca. Pensei também na possibilidade de eles serem apenas dois caras que viram duas garrafas de Coca no chão, viram que elas estavam geladas e resolveram aproveitar. Pensei que o dono original poderia voltar lá e não achar lá. E não sei até agora qual possibilidade é a mais divertida.
E pensar que toda essa ação não durou mais do que vinte segundos.
Não sei dizer o que eu achei que era, mas logo percebi que se tratavam de duas garrafas. Quando cheguei perto foi possível perceber que eram duas garrafas de coca dois litros caídas no chão. Uma ainda estava envolta na sacola plástica, a outra se perdera. Não haviam se rompido e, pensando nisso agora, amaldiçoo aquele dia em 1999 quando deixei uma garrafa de coca cair no chão do Big Lar e ela explodiu. Poxa vida, seria muito mais fácil uma garrafa estourar a cair de um veículo em alta velocidade no asfalto.
As garrafas estavam suadas, sinal de que a Coca estava gelada. A espuma se acumulava, prova de que a queda ainda era recente. Pensei por um instante que poderia acontecer uma tragédia se um carro passasse por cima de uma dessas garrafas, mas acho que estava influenciado pelos vídeos sobre mentos e coke.
Pois, logo veio um carro pela rotatória e a preferencial era dele. Diminuí a velocidade, mas o carro, um Kadete, foi parando. Talvez fosse um desses bobões que nunca sabem que estão na preferencial, mas percebi que eles estavam estacionando na rotatória. Que merda, eu pensei.
Segui em frente e quando olho pelo retrovisor vejo duas pessoas correndo para pegar as garrafas de Coca. Pensei em como é que duas garrafas de Coca caem de um Kadete. Pensei em como é que eles perceberam que isso havia acontecido e pensei nas pessoas voltando para pegar duas garrafas de Coca. Pensei também na possibilidade de eles serem apenas dois caras que viram duas garrafas de Coca no chão, viram que elas estavam geladas e resolveram aproveitar. Pensei que o dono original poderia voltar lá e não achar lá. E não sei até agora qual possibilidade é a mais divertida.
E pensar que toda essa ação não durou mais do que vinte segundos.
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