Se há algo que este processo eleitoral deixa claro, é que os debates televisivos precisam mudar. Bem, na verdade essa é uma contestação que já vem de pelo menos oito anos, mas é sempre bom falar sobre isso.
O debate não é uma espaço de confronto de ideias, no formato que as televisões seguem. Trinta segundos para pergunta, dois minutos para resposta, mais alguns segundos para réplicas ou tréplicas. O que dá para se discutir num tempo tão pequeno? Ainda com temas genéricos? Educação, é claro que todos querem que ela seja boa. Todo mundo quer que a saúde funcione.
O debate é um show de "vamos fazer", "vamos construir", "o atual governo não fez". E o debate não deveria ser um confronto entre quantos leitos de UTI serão construídos.
Há também, o espaço para os ataques pessoais. A hora mais esperada por todo mundo, a hora da baixaria, quando a falta de caráter alheia será discutida em público. Acrescenta pouca coisa.
Penso que o debate poderia separar alguns minutos, nem que seja cinco, para que dois candidatos se confrontem livremente. Ao invés de campos genéricos com nome de ministério, os candidatos poderiam se enfrentar em temas mais específicos. Ao invés de "educação", eles poderiam ter cinco minutos para discutir educação em tempo integral, ou federalização do ensino público. Ao invés de perguntas sobre saúde, um tempo para discutir ações preventivas, projetos de incentivo a prática esportiva.
Quem sabe, aí sim teríamos dois candidatos discutindo temas e mostrando suas contradições e diferenças além dos slogans criados pelos marqueteiros.
O debate não é uma espaço de confronto de ideias, no formato que as televisões seguem. Trinta segundos para pergunta, dois minutos para resposta, mais alguns segundos para réplicas ou tréplicas. O que dá para se discutir num tempo tão pequeno? Ainda com temas genéricos? Educação, é claro que todos querem que ela seja boa. Todo mundo quer que a saúde funcione.
O debate é um show de "vamos fazer", "vamos construir", "o atual governo não fez". E o debate não deveria ser um confronto entre quantos leitos de UTI serão construídos.
Há também, o espaço para os ataques pessoais. A hora mais esperada por todo mundo, a hora da baixaria, quando a falta de caráter alheia será discutida em público. Acrescenta pouca coisa.
Penso que o debate poderia separar alguns minutos, nem que seja cinco, para que dois candidatos se confrontem livremente. Ao invés de campos genéricos com nome de ministério, os candidatos poderiam se enfrentar em temas mais específicos. Ao invés de "educação", eles poderiam ter cinco minutos para discutir educação em tempo integral, ou federalização do ensino público. Ao invés de perguntas sobre saúde, um tempo para discutir ações preventivas, projetos de incentivo a prática esportiva.
Quem sabe, aí sim teríamos dois candidatos discutindo temas e mostrando suas contradições e diferenças além dos slogans criados pelos marqueteiros.
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