Às vezes, penso que uso o cabelo grande por preguiça de ir até um lugar para cortar o cabelo uma vez por mês. Corto o cabelo a cada quatro ou cinco, já é um tempo excessivo que gasto para isso. Ainda mais, porque ultimamente está sendo cada vez mais difícil cortar o cabelo.
Antes, era simples ir lá e pedir para um cara passar uma máquina no cabelo. Depois, parecia fácil ir lá e falar para cortar uns dedos e aparar aqui ou ali. Hoje em dia, toda vez que vou cortar o cabelo me deparo com uma discussão técnico-filosófica sobre o corte.
Se o cortador, ou cortadora, me faz uma pergunta se eu prefiro que atrás seja reto ou angulado, eu não tenho a menor ideia. Quer que corte em camadas? Eu quero apenas que corte, não tenho muita ideia.
Certa vez, expliquei que queria tirar uns quatro dedos de cabelo e também o volume. A mulher ficou me olhando com uma cara séria, penteou pra cá e pra lá, pediu licença e então voltou com uma revista, pedindo que eu apontasse o corte que eu queria fazer. Pensando bem, eu deveria ter levantado e dito "isso não vai dar certo", mas, não sei como, cheguei a um acordo.
Ontem novo corte e a mulher parecia estar fazendo uma demonstração detalhada de tudo o que ela iria fazer. Em determinado momento pensei em pedir uma caneta e um papel para anotar. Deu tantas explicações, fez tantas perguntas, que se eu fosse mais frágil emocionalmente começaria a chorar e dizer "eu não sei, eu não sei".
E o pior é que sempre fica igual.
Antes, era simples ir lá e pedir para um cara passar uma máquina no cabelo. Depois, parecia fácil ir lá e falar para cortar uns dedos e aparar aqui ou ali. Hoje em dia, toda vez que vou cortar o cabelo me deparo com uma discussão técnico-filosófica sobre o corte.
Se o cortador, ou cortadora, me faz uma pergunta se eu prefiro que atrás seja reto ou angulado, eu não tenho a menor ideia. Quer que corte em camadas? Eu quero apenas que corte, não tenho muita ideia.
Certa vez, expliquei que queria tirar uns quatro dedos de cabelo e também o volume. A mulher ficou me olhando com uma cara séria, penteou pra cá e pra lá, pediu licença e então voltou com uma revista, pedindo que eu apontasse o corte que eu queria fazer. Pensando bem, eu deveria ter levantado e dito "isso não vai dar certo", mas, não sei como, cheguei a um acordo.
Ontem novo corte e a mulher parecia estar fazendo uma demonstração detalhada de tudo o que ela iria fazer. Em determinado momento pensei em pedir uma caneta e um papel para anotar. Deu tantas explicações, fez tantas perguntas, que se eu fosse mais frágil emocionalmente começaria a chorar e dizer "eu não sei, eu não sei".
E o pior é que sempre fica igual.
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