Artigo para o site do Centro Burnier
Esses dias eu estava passando pelo Centro de Cuiabá quando percebi a existência de uma escadaria na Rua Pedro Celestino, perto da Praça da Mandioca. Percebi que nos 25 anos em que eu moro em Cuiabá, nunca havia prestado atenção na existência daquela escadaria que dava acesso a Ricardo Franco. Descobri, conversando com outras pessoas, que eu não era o único.
A escadaria da Pedro Celestino permanece invisível aos olhos das pessoas, assim como tantos outros casarões centenários, bicentenários, que sobrevivem no centro de Cuiabá. Alguns desfigurados, outros abandonados, esperando apenas o dia em que irão desabar. Nós que vivemos em Cuiabá, muitas vezes nos esquecemos que vivemos em uma cidade com quase 294 anos de existência.
Cuiabá cresceu espontaneamente ao longo de quase três séculos. O que pode parecer um desastre do ponto de vista do urbanismo, mas que é um prato cheio para a história. Quantos casarões históricos e invisíveis nós não temos num espaço de poucas quadras de ruas apertadas? Quanta história estas casas já não presenciaram? Que história elas não escondem.
As ruas do centro de Cuiabá também têm o seu encanto. Ruas apertadas, muitas vezes sujas e mal iluminadas, mas isso não é um problema das ruas e sim de quem cuida delas. As ruas de Cuiabá tem alma, pontos de referência e nome de rua. Não são como as ruas de Brasília, artificiais e com nome de enzimas.
Penso que as pessoas deveriam, pelo menos uma vez, passar pelas ruas do centro de Cuiabá para sentir a história. A pé, de carro, ou mesmo pelo Google Street View. Acho que as escolas deveriam levar seus alunos lá durante alguma aula de história regional. Seria uma boa oportunidade de aprender a enxergar o centro da cidade e a sua história.
Seria também um caminho para estimular a preservação das suas ruas apertadas, suas vielas, seus becos, suas praças e seus prédios. Um espaço cheio de personalidade em um mundo com tantas construções iguais de concreto, aço e vidro espelhado.
Esses dias eu estava passando pelo Centro de Cuiabá quando percebi a existência de uma escadaria na Rua Pedro Celestino, perto da Praça da Mandioca. Percebi que nos 25 anos em que eu moro em Cuiabá, nunca havia prestado atenção na existência daquela escadaria que dava acesso a Ricardo Franco. Descobri, conversando com outras pessoas, que eu não era o único.
A escadaria da Pedro Celestino permanece invisível aos olhos das pessoas, assim como tantos outros casarões centenários, bicentenários, que sobrevivem no centro de Cuiabá. Alguns desfigurados, outros abandonados, esperando apenas o dia em que irão desabar. Nós que vivemos em Cuiabá, muitas vezes nos esquecemos que vivemos em uma cidade com quase 294 anos de existência.
Cuiabá cresceu espontaneamente ao longo de quase três séculos. O que pode parecer um desastre do ponto de vista do urbanismo, mas que é um prato cheio para a história. Quantos casarões históricos e invisíveis nós não temos num espaço de poucas quadras de ruas apertadas? Quanta história estas casas já não presenciaram? Que história elas não escondem.
As ruas do centro de Cuiabá também têm o seu encanto. Ruas apertadas, muitas vezes sujas e mal iluminadas, mas isso não é um problema das ruas e sim de quem cuida delas. As ruas de Cuiabá tem alma, pontos de referência e nome de rua. Não são como as ruas de Brasília, artificiais e com nome de enzimas.
Penso que as pessoas deveriam, pelo menos uma vez, passar pelas ruas do centro de Cuiabá para sentir a história. A pé, de carro, ou mesmo pelo Google Street View. Acho que as escolas deveriam levar seus alunos lá durante alguma aula de história regional. Seria uma boa oportunidade de aprender a enxergar o centro da cidade e a sua história.
Seria também um caminho para estimular a preservação das suas ruas apertadas, suas vielas, seus becos, suas praças e seus prédios. Um espaço cheio de personalidade em um mundo com tantas construções iguais de concreto, aço e vidro espelhado.
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