Não é preciso gostar de alguma coisa, para entender sua importância. Pode parecer piegas, mas é verdade.
Posso não gostar de Picasso e de suas linhas inexplicáveis, mas admiro enquanto obra de arte. Entendo a complexidade de um quadro como guernica.
Não era fã de Niemeyer e seus prédios abstratos de concreto. Acho Brasília monótona com seu excesso de concreto, sua igreja sonolenta. Gosto menos ainda dos prédios seguintes, inspirados em seu concreto armado. Não vejo graça na Pampulha.
Mas, é difícil não reconhecer sua importância. A beleza do processo criativo em si. Sua criação a partir do nada.
Assim como seu trabalho. De suas idas aos canteiros de obras mesmo após seu centenário.
Não há como não admirar alguém que tem uma obra, construída em um século.
Nada mal paragem comunista ateu, heim.
Comentários