A medalha de ouro conquistada por Sarah Menezes logo no primeiro dia das Olimpíadas é uma raridade para o Brasil. O país sempre conquistou medalhas nos esportes coletivos, que são decididos nos últimos dias da competição e também em esportes como o Iatismo, que tem sua decisão na sua segunda semana. Nas primeiras semanas, as principais medalhas são distribuídas em esportes que o brasileiro nem conhece. Exceção feita ao judô e a natação. A natação nos oferece medalhas eventuais - só Cielo já conquistou um ouro - e o judô tem medalhas com frequência, mas nem sempre a principal.
A medalha de Sarah Menezes, aliás, é inédita. Nunca o Brasil havia conquistado uma medalha de ouro no primeiro dia. Normalmente, os brasileiros terminam a primeira semana com alguns bronzes e a sensação de que nenhuma medalha de ouro será conquistada é sufocante.
Nos Jogos Olímpicos de Sidney em 2000, foi ainda pior. A esperada medalha não veio no judô - duas pratas. Depois não veio no vôlei de praia, certeza de medalha, que teve outras duas pratas. A equipe de vôlei masculino foi brilhante na primeira fase, mas perdeu um jogo dado como ganho contra a Argentina e ficou fora das semifinais.
E a Vela? Sempre ela que nos salva, mas não foi dessa vez. Robert Scheidt foi desclassificado na última regata e acabou ficando com a prata. O barco de Torben Grael teve problemas e restou o bronze. O futebol masculino caiu. Algumas medalhas foram comemoradas, como as do revezamento da natação e do atletismo. Mas o ouro não.
A última esperança ficou com o cavaleiro Rodrigo Pessoa e seu cavalo Baloubet du Rouet. Ele liderava a prova, realizada no último dia das Olimpíadas. Se eu não me engano era o último evento da competição. Literalmente, era agora ou nunca. Pessoa cavalgava para o ouro, mas no finalzinho seu cavalo refugou. Foi eliminado. A imagem do cavalo atropelando as barreiras foi escolhida como o símbolo daquela competição. O pobre Baloubet virou a imagem do fracasso brasileiro.
Assim sendo, quando o Brasil conquista uma medalha logo no primeiro dia, a sensação é de alívio.
A medalha de Sarah Menezes, aliás, é inédita. Nunca o Brasil havia conquistado uma medalha de ouro no primeiro dia. Normalmente, os brasileiros terminam a primeira semana com alguns bronzes e a sensação de que nenhuma medalha de ouro será conquistada é sufocante.
Nos Jogos Olímpicos de Sidney em 2000, foi ainda pior. A esperada medalha não veio no judô - duas pratas. Depois não veio no vôlei de praia, certeza de medalha, que teve outras duas pratas. A equipe de vôlei masculino foi brilhante na primeira fase, mas perdeu um jogo dado como ganho contra a Argentina e ficou fora das semifinais.
E a Vela? Sempre ela que nos salva, mas não foi dessa vez. Robert Scheidt foi desclassificado na última regata e acabou ficando com a prata. O barco de Torben Grael teve problemas e restou o bronze. O futebol masculino caiu. Algumas medalhas foram comemoradas, como as do revezamento da natação e do atletismo. Mas o ouro não.
A última esperança ficou com o cavaleiro Rodrigo Pessoa e seu cavalo Baloubet du Rouet. Ele liderava a prova, realizada no último dia das Olimpíadas. Se eu não me engano era o último evento da competição. Literalmente, era agora ou nunca. Pessoa cavalgava para o ouro, mas no finalzinho seu cavalo refugou. Foi eliminado. A imagem do cavalo atropelando as barreiras foi escolhida como o símbolo daquela competição. O pobre Baloubet virou a imagem do fracasso brasileiro.
Assim sendo, quando o Brasil conquista uma medalha logo no primeiro dia, a sensação é de alívio.
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