Aqualung (2002): Várias canções ao piano e violão, com um vocal agudo e sofrido. Uma espécie de cover do Thom Yorke.
Melhores: Good Times Are Gonna Come e Strange & Beautiful.
Aqualung – Still Life (2003): Aqui, há uma tentativa de fazer um pop mais sofisticado. É um disco mais agradável, mas que peca pela repetição.
Melhores: Brighter than Sunshine e Left Behind.
Ben Folds – Rockin’ The Suburbs (2001): Escutei o disco desconfiado, esperando o momento em que ele ficaria ruim. Mas não ficou. Não há uma música ruim. As músicas tem uma batida meio clichê, mas é um disco bem feito, competente.
Melhores: Gone e Fired.
Dead Kennedys – Bedtime for Democracy (1986): Geralmente, Bedtime for Democracy é visto como o ponto mais baixo dos Dead Kennedys. Realmente, pode ser um disco que parece uma autocópia do primeiro disco, mas pelo menos é melhor do que as experimentações bizarras anteriores. Uma pancada do começo ao fim.
Melhores: Lie Detector e Gone With My Wind.
Deep Purple In Rock (1970): O Deep Purple é uma banda chata, escutada por várias pessoas chatas. Há pretensão em todos os arranjos, mas é um disco bom. Principalmente se você estiver dirigindo uma motocicleta em alta velocidade pelas estradas norte-americanas.
Melhores: Bloodsucker e Into the Fire.
Elvis Costello – King of America (1986): Um disco quase esquecível. Mas se destaca pelo pop perfeito das últimas três canções.
Melhores: Jack of All Parades e Lovable.
Gene Clark – Roadmaster (1973): Um disco de sobras de estúdio, mas boas sobras. Gene Clark tem uma capacidade incrível de compor melodias belas e marcantes.
Melhores: I really don’t want to know e Here Tonight.
Graham Coxon – Love Travells at Illegal Speeds (2006): Um disco que é bom do começo ao fim. Praticamente o disco que o Pavement nunca fez.
Melhores: Tell it like it is e You & I.
Love – Out Here (1969): Também é um disco de sobras, e também é muito bom. Não tem os arranjos orquestrados de Forever Changes e é quase um disco de Jimi Hendrix. Diz a lenda, que Jimi Hendrix participava mesmo das gravações do seu amigo Arthur Lee.
Melhores: Listen to my song e I’ll Pray for You.
Ryan Adams – Ashes & Fire (2011): Não dava nada por ele. Adams segue a linha de um rock suave que marcou sua carreira desde os tempos dos Cardinals. Mas, é provável que o maior tempo de produção tenha ajudado a escolher melhor o material. É o melhor disco de Adams desde Gold. Fácil.
Melhores: Dirty Rain e Invisible Riverside.
Snow Patrol – Fallen Empires (2011): Não dava nada por esse disco. E ele conseguiu ser pior do que minha pouca expectativa imaginava. O Snow Patrol deixou de fazer o som que o Coldplay faria se fosse uma banda boa, para se transformar em uma banda sem alma. Dezenas de músicas sofridas, com frases dramáticas. A produção também escolheu colocar vários elementos eletrônicos, talvez para facilitar o trabalho dos DJs. O Snow Patrol virou uma banda de balada e isso é triste. É melhor ficar apenas com o ótimo Final Straw lançado nove distantes anos atrás.
Melhores: New York e The Weight of Love.
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