Billy Bragg: Imagino que não as condições de temperatura e pressão não importam. Discos do Billy Bragg preservam uma aura de sarau de movimento estudantil. Letras politizadas, voz e guitarra – por vez uma flauta – e um eco, constante eco, que dá aquele ar de solidão. São anos para se diferenciar as músicas por nome.
Eric Clapton – Journeyman (1989): Os timbres, batidas e sintetizadores não nos deixam esquecer a década em que esse disco foi gravado. Mas Clapton sempre funciona bem quando toca clássicos do blues.
Melhores: Running on Faith e Old Love.
Pearl Jam – Backspacer (2009): Apedrejem-me. Mas, eu acho Pearl Jam uma banda chata. Dezenas de canções médias e medíocres, com uma ou outra realmente muito boa. Junte-se a chatice do Eddie Vedder cantando. Esse disco não tem uma música que seja absurdamente ruim, mas sua coleção de números animadinhos e baladas tediosas, enchem o saco.
Melhores: Among the Waves e Force of Nature.
Pernice Brothers – Overcome by Happiness (1998): Há sim, melancolia escondida por melodias felizes. Mas a gravação simples deixa transparecer toda a depressão do trabalho.
Melhores: Shoes & Clothes e Overcome by Happiness.
Son Volt – Trace (1995): Funciona assim: o Uncle Tupelo acabou, Jeff Tweedy foi formar a melhor banda do mundo e Jay Farrar queria continuar fazendo country. Mas, justiça seja feita: em 1995, quando o Wilco lançou AM, eles ainda eram parecidos. O disco do Son Volt é bem chato, com poucas músicas de destaque. A melhor, por ironia, é uma composição de Ronnie Wood.
Melhores: Mystifies Me e Drown.
Super Furry Animals – Radiator (1997): Um disco experimental que consegue ser bem pop e agradável. As maluquices eletrônicas compõem são bem interessantes de serem escutadas e existem refrões bem consistentes.
Melhores: Down on a Different River e She’s Got Spies.
The Afghan Whigs – Congregation (1992): Greg Dulli canta de uma maneira dilacerante, como se estivesse sempre bêbado – e é provável que ele realmente estivesse. Nenhuma música me chamou a atenção, mas essa emoção sempre faz as canções crescerem de tamanho.
Melhores: Milez Iz Ded e Turn on the Water.
The Byrds – Mr. Tambourine Man (1965): Metade do crédito desse disco deve ser dado para Bob Dylan, que compôs tantas músicas coverizadas pelos Byrds. Mas não se pode esquecer o mérito de Gene Clarck. Autor de melodias gloriosas. Não é possível não se gostar de I’ll Feel a Whole Lot Better.
Melhores: I’ll Feel a Whole Lot Better e You Won’t Have to Cry.
The Jesus & Mary Chain – Stoned and Dethroned (1994): Um disco bem calmo, quase acústico, com distorções pontuais. Algumas músicas podiam embalar dezenas de comerciais de carro ou barbeadores. Um bom disco.
Melhores: Come On e God Help Me.
The Rolling Stones – Between the Buttons (1967): Mick Jagger canta tão contidamente, que você demora pra perceber que realmente é um disco dos Stones.
Melhores: She Smiled Sweetly e Who’s Been Sleeping Here?
Eric Clapton – Journeyman (1989): Os timbres, batidas e sintetizadores não nos deixam esquecer a década em que esse disco foi gravado. Mas Clapton sempre funciona bem quando toca clássicos do blues.
Melhores: Running on Faith e Old Love.
Pearl Jam – Backspacer (2009): Apedrejem-me. Mas, eu acho Pearl Jam uma banda chata. Dezenas de canções médias e medíocres, com uma ou outra realmente muito boa. Junte-se a chatice do Eddie Vedder cantando. Esse disco não tem uma música que seja absurdamente ruim, mas sua coleção de números animadinhos e baladas tediosas, enchem o saco.
Melhores: Among the Waves e Force of Nature.
Pernice Brothers – Overcome by Happiness (1998): Há sim, melancolia escondida por melodias felizes. Mas a gravação simples deixa transparecer toda a depressão do trabalho.
Melhores: Shoes & Clothes e Overcome by Happiness.
Son Volt – Trace (1995): Funciona assim: o Uncle Tupelo acabou, Jeff Tweedy foi formar a melhor banda do mundo e Jay Farrar queria continuar fazendo country. Mas, justiça seja feita: em 1995, quando o Wilco lançou AM, eles ainda eram parecidos. O disco do Son Volt é bem chato, com poucas músicas de destaque. A melhor, por ironia, é uma composição de Ronnie Wood.
Melhores: Mystifies Me e Drown.
Super Furry Animals – Radiator (1997): Um disco experimental que consegue ser bem pop e agradável. As maluquices eletrônicas compõem são bem interessantes de serem escutadas e existem refrões bem consistentes.
Melhores: Down on a Different River e She’s Got Spies.
The Afghan Whigs – Congregation (1992): Greg Dulli canta de uma maneira dilacerante, como se estivesse sempre bêbado – e é provável que ele realmente estivesse. Nenhuma música me chamou a atenção, mas essa emoção sempre faz as canções crescerem de tamanho.
Melhores: Milez Iz Ded e Turn on the Water.
The Byrds – Mr. Tambourine Man (1965): Metade do crédito desse disco deve ser dado para Bob Dylan, que compôs tantas músicas coverizadas pelos Byrds. Mas não se pode esquecer o mérito de Gene Clarck. Autor de melodias gloriosas. Não é possível não se gostar de I’ll Feel a Whole Lot Better.
Melhores: I’ll Feel a Whole Lot Better e You Won’t Have to Cry.
The Jesus & Mary Chain – Stoned and Dethroned (1994): Um disco bem calmo, quase acústico, com distorções pontuais. Algumas músicas podiam embalar dezenas de comerciais de carro ou barbeadores. Um bom disco.
Melhores: Come On e God Help Me.
The Rolling Stones – Between the Buttons (1967): Mick Jagger canta tão contidamente, que você demora pra perceber que realmente é um disco dos Stones.
Melhores: She Smiled Sweetly e Who’s Been Sleeping Here?
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