Aprendemos tão cedo que a água não tem gosto, não tem cor e não tem cheiro. Geralmente ela realmente não tem cor, mas dizer que água não tem gosto é uma mentira. Seja esse gosto subjetivo ou real.
Tanto que às vezes temos a sensação de ter bebido a melhor água do planeta. Tecnicamente seria uma água tão igual a qualquer outra água, mas não é. Imagino que não exista água melhor do que aquela bebida após atravessar um deserto.
Temos a água de fonte natural, aquela que você bebe quando vai a alguma região de montanha. Essa água tem um gosto de liberdade, de natureza e vem numa temperatura tão boa, que você poderia ficar horas bebendo-a. Fora que o ato de beber nas palmas da mão parece ser mais saboroso do que os a utilização de copos.
Águas em copo de plástico são terríveis. Elas provocam o péssimo contato com sua borda relevada, com restos de cola. Água de garrafinha sempre parece ter um gosto de resíduo, algo que se sente mesmo nas papilas, longe de qualquer sentido figurado.
Como a água de filtro. Com seu gosto indubitável de terra. Beber água de filtro deve ser um método utilizado em Guantánamo. Tão terrível como a água de geladeira. Quando uma água pega gosto de geladeira, não há nada que possa ser feito. Aquele gosto de cebola nunca ira sair daquela jarra. Você pode até o lavar, mas a cebola nunca irá abandoná-la. É quase como beber água em um copo mal-lavado. Beber água logo depois de comer um feijão bem temperado.
E existe a água de bebedouro. Uma caixinha de surpresas, um poço de incertezas. Pode ser uma água gelada, que mata sua sede e parece fazer adormecer sua boca pelo frio. Mas ela pode vir quente. Ter gosto de água utilizada na privada (note, que normalmente não se bebe a água da privada, mas podemos imaginar que seu gosto não seria bom), ter um gosto das mais diversas impurezas e estar quente. O momento em que a água quente encosta na sua boca, é de uma decepção impar. Fora, é claro, que bebedouros nunca parecem higiênicos. Imaginamos que pessoas possam ter o costume de beber aquela água como se ele fosse uma mamadeira, e lá sabemos com que frequência ele é higienizado.
Pobres, as mentiras que nos contam na infância.
Tanto que às vezes temos a sensação de ter bebido a melhor água do planeta. Tecnicamente seria uma água tão igual a qualquer outra água, mas não é. Imagino que não exista água melhor do que aquela bebida após atravessar um deserto.
Temos a água de fonte natural, aquela que você bebe quando vai a alguma região de montanha. Essa água tem um gosto de liberdade, de natureza e vem numa temperatura tão boa, que você poderia ficar horas bebendo-a. Fora que o ato de beber nas palmas da mão parece ser mais saboroso do que os a utilização de copos.
Águas em copo de plástico são terríveis. Elas provocam o péssimo contato com sua borda relevada, com restos de cola. Água de garrafinha sempre parece ter um gosto de resíduo, algo que se sente mesmo nas papilas, longe de qualquer sentido figurado.
Como a água de filtro. Com seu gosto indubitável de terra. Beber água de filtro deve ser um método utilizado em Guantánamo. Tão terrível como a água de geladeira. Quando uma água pega gosto de geladeira, não há nada que possa ser feito. Aquele gosto de cebola nunca ira sair daquela jarra. Você pode até o lavar, mas a cebola nunca irá abandoná-la. É quase como beber água em um copo mal-lavado. Beber água logo depois de comer um feijão bem temperado.
E existe a água de bebedouro. Uma caixinha de surpresas, um poço de incertezas. Pode ser uma água gelada, que mata sua sede e parece fazer adormecer sua boca pelo frio. Mas ela pode vir quente. Ter gosto de água utilizada na privada (note, que normalmente não se bebe a água da privada, mas podemos imaginar que seu gosto não seria bom), ter um gosto das mais diversas impurezas e estar quente. O momento em que a água quente encosta na sua boca, é de uma decepção impar. Fora, é claro, que bebedouros nunca parecem higiênicos. Imaginamos que pessoas possam ter o costume de beber aquela água como se ele fosse uma mamadeira, e lá sabemos com que frequência ele é higienizado.
Pobres, as mentiras que nos contam na infância.
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