Ao que tudo indica, felizmente a seleção brasileira de basquete masculino ficará de fora das Olimpíadas de Tóquio. Claro, ainda há a possibilidade que o Brasil avance no torneio pré-olímpico, em que disputara uma vaga ao lado de outros cinco times, que podem sair dessa lista: Lituânia, Itália Grécia, Rússia, Venezuela, Porto Rico, ainda pode ter Sérvia, Espanha ou França, enfim, um elenco de filme de terror.
Fora das Olimpíadas, a seleção de basquete garante que o torneio pré-olímpico será o último momento de sofrimento do seu torcedor. Porque não é fácil torcer para o Brasil no basquete. É garantia de sofrimento, de tortura, de terror, de sonhar alto apenas para se frustrar melancolicamente no fim.
As inúmeras derrotas para a Argentina, sempre no sufoco e com os mais diversos requintes de crueldade (aquela bola do Noccioni no último segundo segue caindo até hoje). Os jogos duros contra seleções fortes, que acabam perdidos na agonia final. Quando o Brasil finalmente vence a Argentina, acaba surrado pela Sérvia no jogo seguinte. As poucas vitórias contra o cronômetro e as muitas derrotas. A agonia de ver grandes vantagens a favor se desmanchando e, quando ocorre o contrário, o tempo nunca é suficiente (Eslovênia em 2010, Lituânia em 2016). Quando bate a Espanha com uma pressão absurda da torcida, vem uma derrota para a Croácia. O jogo duro contra os Estados Unidos em 2010 com Marcelinho Huertas desperdiçando os lances livres com o cronômetro estourado, o Leandrinho errando lances livres, o Tiago Splitter sendo colocado para ninar pelo Scola. Quanto sofrimento.
Agora no mundial de 2019 não poderia ser diferente: desde o sorteio com o grupo mais duro e equilibrado da competição, três adversários em que tudo poderia acontecer. Três vitórias na primeira fase, contra todas as expectativas, incluindo o triunfo dramático contra a Grécia (e caramba, como o Brasil sofreu, como o Rafa Luz me perde aquela bola dominada com cinco pontos de vantagem, como o Leandrinho me erra os lances livres, como o Didi faz aquela falta idiota). Quando a classificação parecia encaminhado contra um adversário mais fraco do que os anteriores, o Brasil é massacrado pela Rep. Tcheca e caminho para as Olimpíadas bem dificultado.
Ainda bem. Ninguém merece tanto sofrimento.
Fora das Olimpíadas, a seleção de basquete garante que o torneio pré-olímpico será o último momento de sofrimento do seu torcedor. Porque não é fácil torcer para o Brasil no basquete. É garantia de sofrimento, de tortura, de terror, de sonhar alto apenas para se frustrar melancolicamente no fim.
As inúmeras derrotas para a Argentina, sempre no sufoco e com os mais diversos requintes de crueldade (aquela bola do Noccioni no último segundo segue caindo até hoje). Os jogos duros contra seleções fortes, que acabam perdidos na agonia final. Quando o Brasil finalmente vence a Argentina, acaba surrado pela Sérvia no jogo seguinte. As poucas vitórias contra o cronômetro e as muitas derrotas. A agonia de ver grandes vantagens a favor se desmanchando e, quando ocorre o contrário, o tempo nunca é suficiente (Eslovênia em 2010, Lituânia em 2016). Quando bate a Espanha com uma pressão absurda da torcida, vem uma derrota para a Croácia. O jogo duro contra os Estados Unidos em 2010 com Marcelinho Huertas desperdiçando os lances livres com o cronômetro estourado, o Leandrinho errando lances livres, o Tiago Splitter sendo colocado para ninar pelo Scola. Quanto sofrimento.
Agora no mundial de 2019 não poderia ser diferente: desde o sorteio com o grupo mais duro e equilibrado da competição, três adversários em que tudo poderia acontecer. Três vitórias na primeira fase, contra todas as expectativas, incluindo o triunfo dramático contra a Grécia (e caramba, como o Brasil sofreu, como o Rafa Luz me perde aquela bola dominada com cinco pontos de vantagem, como o Leandrinho me erra os lances livres, como o Didi faz aquela falta idiota). Quando a classificação parecia encaminhado contra um adversário mais fraco do que os anteriores, o Brasil é massacrado pela Rep. Tcheca e caminho para as Olimpíadas bem dificultado.
Ainda bem. Ninguém merece tanto sofrimento.
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