Existem jogos em que, por mais que tentemos encontrar razões táticas e técnicas para explicar o resultado, a verdade é que uma equipe se impôs sobre a outra. Foi o que a Alemanha fez contra a Suécia na primeira fase, por exemplo, e o que a Croácia fez para sobrepor a Inglaterra e garantir uma vaga na final da Copa do Mundo pela primeira vez. No lance decisivo da partida, o gol de empate, Perisic passou por cima de um hesitante Walker para marcar.
Até então, a Inglaterra parecia próxima da final. Começou o jogo muito bem. Trippier acertou bela cobrança de falta e toda bola aérea provocava um Deus nos acuda. Kane teve duas boas chances desperdiçadas e impedidas. Stones e Maguire bloqueavam qualquer investida croata e o jogo parecia controlado. Dele Ali e Lingard tocavam bem a bola e, se chances não eram criadas, muito era por conta de Sterling tomando decisões erradas mais uma vez.
Impressão que se manteve mesmo quando a Croácia melhorou nos 10 minutos finais da primeira etapa e no segundo tempo. Pickford não corria nenhum risco. Até que Perisic se enfiou na bola cruzada por Vrsaljko. A partir de então a Croácia dominou o jogo. Rakitic, que começou mal e participou muito bem do lance do gol, ajudou a dominar o campo. Modric seguia ditando o ritmo - nunca jogou mal na vida o Modric - e Perisic se transformou em uma máquina. Chutou bola na trave e os croatas fizeram por merecer a vitória no tempo normal.
Veio a prorrogação e a sensação de que a Croácia não iria aguentar jogar a sua terceira consecutiva. O técnico Dalic não fez nenhuma substituição durante os 90 minutos e o que parecia uma loucura acabou por ajudar o time a ter mais gás. A Inglaterra pressionou no começo do tempo extra e Stones poderia ter feito o gol se Vrsaljko- em grande noite - não salvasse na linha do gol. Depois disso, Pickford neutralizou a finalização de Mandzukic e a zaga inglesa se perdeu completamente na marcação. Os croatas passaram a sobrar em campo e o mesmo Mandzukic aproveitou outro vacilo para marcar o gol histórico.
Croácia na final. Avançou o time com melhores e mais experientes jogadores. A final contra a França será mais um desafio para um time que está no limite. Pela primeira vez na Copa, a Croácia enfrentará um time superior a ela na escalação dos nomes.
Seleção das semifinais:
Hugo Lloris (França); Šime Vrsaljko (Croácia), Domagoj Vida (Croácia), Samuel Umtiti (França) e Lucas Hernández (França); Paul Pogba (França) e N'Golo Kanté (França); Kylian Mbappé (França), Ivan Perišić (Croácia) e Eden Hazard (Bélgica); Mario Mandžukić (Croácia).
Craque da rodada: Perisic.
Seleção da copa até aqui:
Kasper Schmeichel (Dinamarca); Mário Fernandes (Rússia), Yerry Mina (Colômbia), Thiago Silva (Brasil) e Lucas Hernández (França); Eden Hazard (Bélgica), Luka Modrić (Croácia), N'Golo Kanté (França) e Kylian Mbappé (França); Mario Mandžukić (Croácia) e Harry Kane (Inglaterra).
Bola de Ouro: Hazard.
Bola de Prata: Mbappé
Bola de Bronze: Modric.
Até então, a Inglaterra parecia próxima da final. Começou o jogo muito bem. Trippier acertou bela cobrança de falta e toda bola aérea provocava um Deus nos acuda. Kane teve duas boas chances desperdiçadas e impedidas. Stones e Maguire bloqueavam qualquer investida croata e o jogo parecia controlado. Dele Ali e Lingard tocavam bem a bola e, se chances não eram criadas, muito era por conta de Sterling tomando decisões erradas mais uma vez.
Impressão que se manteve mesmo quando a Croácia melhorou nos 10 minutos finais da primeira etapa e no segundo tempo. Pickford não corria nenhum risco. Até que Perisic se enfiou na bola cruzada por Vrsaljko. A partir de então a Croácia dominou o jogo. Rakitic, que começou mal e participou muito bem do lance do gol, ajudou a dominar o campo. Modric seguia ditando o ritmo - nunca jogou mal na vida o Modric - e Perisic se transformou em uma máquina. Chutou bola na trave e os croatas fizeram por merecer a vitória no tempo normal.
Veio a prorrogação e a sensação de que a Croácia não iria aguentar jogar a sua terceira consecutiva. O técnico Dalic não fez nenhuma substituição durante os 90 minutos e o que parecia uma loucura acabou por ajudar o time a ter mais gás. A Inglaterra pressionou no começo do tempo extra e Stones poderia ter feito o gol se Vrsaljko- em grande noite - não salvasse na linha do gol. Depois disso, Pickford neutralizou a finalização de Mandzukic e a zaga inglesa se perdeu completamente na marcação. Os croatas passaram a sobrar em campo e o mesmo Mandzukic aproveitou outro vacilo para marcar o gol histórico.
Croácia na final. Avançou o time com melhores e mais experientes jogadores. A final contra a França será mais um desafio para um time que está no limite. Pela primeira vez na Copa, a Croácia enfrentará um time superior a ela na escalação dos nomes.
Seleção das semifinais:
Hugo Lloris (França); Šime Vrsaljko (Croácia), Domagoj Vida (Croácia), Samuel Umtiti (França) e Lucas Hernández (França); Paul Pogba (França) e N'Golo Kanté (França); Kylian Mbappé (França), Ivan Perišić (Croácia) e Eden Hazard (Bélgica); Mario Mandžukić (Croácia).
Craque da rodada: Perisic.
Seleção da copa até aqui:
Kasper Schmeichel (Dinamarca); Mário Fernandes (Rússia), Yerry Mina (Colômbia), Thiago Silva (Brasil) e Lucas Hernández (França); Eden Hazard (Bélgica), Luka Modrić (Croácia), N'Golo Kanté (França) e Kylian Mbappé (França); Mario Mandžukić (Croácia) e Harry Kane (Inglaterra).
Bola de Ouro: Hazard.
Bola de Prata: Mbappé
Bola de Bronze: Modric.
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