Sempre que alguma dessas correntes se populariza no Facebook e acaba sendo compartilhada por milhares de pessoas, surge uma espécie de contracorrente, com outros cidadãos incomodados com aquela situação e que acabam por questionar a importância de sua divulgação. Lembro que isso aconteceu bem recentemente com a de verdades e mentiras ("nossa, eu realmente queria saber isso sobre a vida de vocês), mas o fenômeno também foi registrado em tantos testes de Facebook, no "Diferentona", no "Esse é fulano".
Sim, é praticamente irresistível falar mal de algo com o qual nos importamos, inclusive porque, a amargura e a ironia são fatores que geram likes no Facebook e é aí que eu quero chegar, o que importa no Facebook são apenas os likes, porque absolutamente nada no Facebook é importante para a vida de ninguém. Tudo bem, posso exagerar um pouco. Jogando pra cima, uns 5% de tudo o que é produzido na rede social pode ter alguma relevância para a vida de algumas pessoas.
Realmente é difícil dizer que as nove verdades hiperdimensionadas sobre a vida das pessoas tenha alguma importância. Mas, o que você comeu ontem, onde você esteve, os seus animais de estimação, o que você gosta, o que você não gosta, as suas opiniões não tem a menor importância. Você é contra o Michel Temer? Legal, é um direito seu, mas isso não é realmente importante para ninguém, pense, há quinze anos atrás você não teria como amplificar essa sua opinião em uma rede social e o mundo seguiria girando, girando, sem se importar com você.
Se formos falar do Facebook devemos nos ater que o que interessa lá são os likes. Tiramos do contexto e dramatizamos fatos cotidianos, postamos fotos em que queremos transmitir uma determinada imagem pública, postamos gostos pessoais, tudo em busca de uma identificação com as pessoas, que essa imagem virtual que construímos parece interessante, receba curtidas e gere engajamento.
A falta de importância de tudo, isso que escrevo aqui incluso no pacote, pode esvaziar a nossa existência, se pensarmos que nossa mensagem motivacional no Facebook, o vídeo dos gatinhos fofinhos, o alerta sobre o desmatamento, que tudo isso não faz parte de um plano maior, pensar no quanto somos insignificante nos rumos da humanidade. Mas, por outro lado, isso pode ser libertador. Justamente por não ter importância, você pode fazer. Suas atitudes respondem mais a você do que aos outros.
Sim, é praticamente irresistível falar mal de algo com o qual nos importamos, inclusive porque, a amargura e a ironia são fatores que geram likes no Facebook e é aí que eu quero chegar, o que importa no Facebook são apenas os likes, porque absolutamente nada no Facebook é importante para a vida de ninguém. Tudo bem, posso exagerar um pouco. Jogando pra cima, uns 5% de tudo o que é produzido na rede social pode ter alguma relevância para a vida de algumas pessoas.
Realmente é difícil dizer que as nove verdades hiperdimensionadas sobre a vida das pessoas tenha alguma importância. Mas, o que você comeu ontem, onde você esteve, os seus animais de estimação, o que você gosta, o que você não gosta, as suas opiniões não tem a menor importância. Você é contra o Michel Temer? Legal, é um direito seu, mas isso não é realmente importante para ninguém, pense, há quinze anos atrás você não teria como amplificar essa sua opinião em uma rede social e o mundo seguiria girando, girando, sem se importar com você.
Se formos falar do Facebook devemos nos ater que o que interessa lá são os likes. Tiramos do contexto e dramatizamos fatos cotidianos, postamos fotos em que queremos transmitir uma determinada imagem pública, postamos gostos pessoais, tudo em busca de uma identificação com as pessoas, que essa imagem virtual que construímos parece interessante, receba curtidas e gere engajamento.
A falta de importância de tudo, isso que escrevo aqui incluso no pacote, pode esvaziar a nossa existência, se pensarmos que nossa mensagem motivacional no Facebook, o vídeo dos gatinhos fofinhos, o alerta sobre o desmatamento, que tudo isso não faz parte de um plano maior, pensar no quanto somos insignificante nos rumos da humanidade. Mas, por outro lado, isso pode ser libertador. Justamente por não ter importância, você pode fazer. Suas atitudes respondem mais a você do que aos outros.
Comentários