Diante da atual situação de instabilidade política e todas as alternativas para o futuro do país, tenho que dizer que praticamente todas elas me assustam.
A primeira alternativa seria a manutenção de Michel Temer no poder. Não é preciso dizer o quanto isso seria ruim e como a permanência do atual presidente no poder é imoral. Temer chegou ao poder por linhas tortas, está tentando implantar uma série de reformas que não receberam chancela popular nas urnas e não tem integridade moral para exercer o cargo. Todos os indícios demonstram que ele navega muito bem pelos mares de lama de corrupção e que sua presença no Palácio do Planalto é uma vergonha.
A alternativa constitucional caso se arrume alguma maneira de desalojar Temer do poder, é a convocação de eleições indiretas. Sim, não há como não ter medo da escolha que um Congresso amedrontado e acuado e ainda envolvido em denúncias de corrupção iria tomar. O atual presidente da casa, Rodrigo Maia, surgiria como um dos favoritos e, caramba, não há como não ter medo de Rodrigo Maia presidente.
Por fim, poderiam ser convocadas eleições diretas, caso seja encontrada alguma brecha constitucional. Pode parecer a decisão mais justa, devolver ao povo o direito de escolher o chefe do país, mas não há como negar que não é isso que é previsto pela constituição e geralmente a constituição está aí para ser cumprida e proteger a população nos momentos de crise, principalmente, e não para ser alterada de acordo com as vontades momentâneas.
Mas, mesmo que isso seja possível e sendo esta a hipótese mais justa, também tenho medo do que poderia acontecer em uma eleição direta, neste momento. Os últimos acontecimentos insuflaram ainda mais os ânimos e a sensação de que o Brasil está perdido, de que é preciso acabar com tudo. Com a população desgostosa e até mesmo fragilizada, cria-se a oportunidade perfeita para o surgimento de um protótipo populista, que irá se vender como salvador da pátria e pregar a quebra do establishment político, pregar o medo para vender a proteção.
Sim, esse nome é Jair Bolsonaro e acho que em eleições realizadas daqui a dois meses, ele teria mais chances de ser eleito do que no que vem, quando talvez as paixões estejam mais dominadas.
Diante de todos os cenários, eu não consigo escolher apenas um como o pior de todos.
A primeira alternativa seria a manutenção de Michel Temer no poder. Não é preciso dizer o quanto isso seria ruim e como a permanência do atual presidente no poder é imoral. Temer chegou ao poder por linhas tortas, está tentando implantar uma série de reformas que não receberam chancela popular nas urnas e não tem integridade moral para exercer o cargo. Todos os indícios demonstram que ele navega muito bem pelos mares de lama de corrupção e que sua presença no Palácio do Planalto é uma vergonha.
A alternativa constitucional caso se arrume alguma maneira de desalojar Temer do poder, é a convocação de eleições indiretas. Sim, não há como não ter medo da escolha que um Congresso amedrontado e acuado e ainda envolvido em denúncias de corrupção iria tomar. O atual presidente da casa, Rodrigo Maia, surgiria como um dos favoritos e, caramba, não há como não ter medo de Rodrigo Maia presidente.
Por fim, poderiam ser convocadas eleições diretas, caso seja encontrada alguma brecha constitucional. Pode parecer a decisão mais justa, devolver ao povo o direito de escolher o chefe do país, mas não há como negar que não é isso que é previsto pela constituição e geralmente a constituição está aí para ser cumprida e proteger a população nos momentos de crise, principalmente, e não para ser alterada de acordo com as vontades momentâneas.
Mas, mesmo que isso seja possível e sendo esta a hipótese mais justa, também tenho medo do que poderia acontecer em uma eleição direta, neste momento. Os últimos acontecimentos insuflaram ainda mais os ânimos e a sensação de que o Brasil está perdido, de que é preciso acabar com tudo. Com a população desgostosa e até mesmo fragilizada, cria-se a oportunidade perfeita para o surgimento de um protótipo populista, que irá se vender como salvador da pátria e pregar a quebra do establishment político, pregar o medo para vender a proteção.
Sim, esse nome é Jair Bolsonaro e acho que em eleições realizadas daqui a dois meses, ele teria mais chances de ser eleito do que no que vem, quando talvez as paixões estejam mais dominadas.
Diante de todos os cenários, eu não consigo escolher apenas um como o pior de todos.
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