Tá certo, foi apenas uma corrida, um final de semana de disputa. Mas, já deu para perceber que a temporada de 2015 tem tudo para ser uma das piores da história da Fórmula 1.
A Mercedes, por méritos próprios, fez um carro disparadamente melhor do que os outros. Não vai dar tempo de nenhuma equipe reduzir essa distância e a Mercedes só não ganhará todas as corridas do ano por conta de algum problema mecânico, ou uma corrida maluca qualquer.
Ok, em 1988 a McLaren vivia exatamente na mesma situação e essa foi uma das melhores temporadas de todos os tempos. Naquele ano, a McLaren tinha dois grandes pilotos que promoveram um grande duelo na pista. Isso não deve acontecer agora.
Lewis Hamilton é muito mais piloto do que Nico Rosberg. E agora, sem a pressão pelo título e para confirmar sua superioridade e com Nico levemente abatido pelo último vice-campeonato, Hamilton deve subjugar o companheiro. O britânico é, desde já, favorito a bater recordes de vitórias na temporada.
A última temporada também foi dominada pela Mercedes, mas, pelo menos, havia uma briga pelo posto de segunda força. McLaren, Ferrari, Red Bull, Williams e até mesmo Force India brigaram por esse posto e dependendo da corrida, qualquer um podia sonhar com um pódio ou uma boa chegada.
Em 2015, Williams e Ferrari estão longe da Mercedes, mas muito a frente das demais. Em condições normais, as duas equipes brigarão pelo pódio e dominarão os seis primeiros lugares. A Red Bull tem condição de se isolar na quarta força e a briga ficará entre Lotus, Sauber, Force India e eventualmente Toro Rosso pelos últimos pontos. Sofrível. A McLaren está quase na mesma condição que Caterham e Marussia nos últimos anos.
Não haverá briga pelo título e as corridas devem ser chatas. Isso já seria suficiente para tornar a temporada sofrível. Mas, tem mais.
Quinze carros largaram na corrida ontem. Surreal. Onze chegaram ao fim. Em condições otimistas, serão dezoito carros no grid. Vai lá, vinte. Um número baixo. Boa parte da temporada será disputada em circuítos faraônicos no meio do nada. Os carros não exigem o máximo dos pilotos.
Poucos carros em circuitos monótonos, sem oferecer um grande desafio e tudo mais. Vai ser duro.
Como se não bastasse, a Globo resolveu acabar de vez com as transmissões enfiando uma série de comentaristas bizonhos.
O ano promete. ser uma merda
A Mercedes, por méritos próprios, fez um carro disparadamente melhor do que os outros. Não vai dar tempo de nenhuma equipe reduzir essa distância e a Mercedes só não ganhará todas as corridas do ano por conta de algum problema mecânico, ou uma corrida maluca qualquer.
Ok, em 1988 a McLaren vivia exatamente na mesma situação e essa foi uma das melhores temporadas de todos os tempos. Naquele ano, a McLaren tinha dois grandes pilotos que promoveram um grande duelo na pista. Isso não deve acontecer agora.
Lewis Hamilton é muito mais piloto do que Nico Rosberg. E agora, sem a pressão pelo título e para confirmar sua superioridade e com Nico levemente abatido pelo último vice-campeonato, Hamilton deve subjugar o companheiro. O britânico é, desde já, favorito a bater recordes de vitórias na temporada.
A última temporada também foi dominada pela Mercedes, mas, pelo menos, havia uma briga pelo posto de segunda força. McLaren, Ferrari, Red Bull, Williams e até mesmo Force India brigaram por esse posto e dependendo da corrida, qualquer um podia sonhar com um pódio ou uma boa chegada.
Em 2015, Williams e Ferrari estão longe da Mercedes, mas muito a frente das demais. Em condições normais, as duas equipes brigarão pelo pódio e dominarão os seis primeiros lugares. A Red Bull tem condição de se isolar na quarta força e a briga ficará entre Lotus, Sauber, Force India e eventualmente Toro Rosso pelos últimos pontos. Sofrível. A McLaren está quase na mesma condição que Caterham e Marussia nos últimos anos.
Não haverá briga pelo título e as corridas devem ser chatas. Isso já seria suficiente para tornar a temporada sofrível. Mas, tem mais.
Quinze carros largaram na corrida ontem. Surreal. Onze chegaram ao fim. Em condições otimistas, serão dezoito carros no grid. Vai lá, vinte. Um número baixo. Boa parte da temporada será disputada em circuítos faraônicos no meio do nada. Os carros não exigem o máximo dos pilotos.
Poucos carros em circuitos monótonos, sem oferecer um grande desafio e tudo mais. Vai ser duro.
Como se não bastasse, a Globo resolveu acabar de vez com as transmissões enfiando uma série de comentaristas bizonhos.
O ano promete. ser uma merda
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