Aquarius Country Club. Um nome curioso sobre o qual eu nunca refleti muito. Só sei que era o nome do clube que ficava aqui perto de casa, duas quadras pra lá. Um clube com uma piscina, uma piscina com tobogã, uma piscina pequena e rasa, para as crianças, que só tempos depois entendi porque sua água era tão quentinha. Também tinha um campo de futebol, umas quadras de futsal, espaço para churrasco.
Foi lá que eu aprendi a nadar, com o professor Teles Pires. Foi lá que, no final do ano de 1992 meus pais organizaram uma festa de "aniversário" no final de ano, que acabou sendo uma grande despedida da turma do Jardim de Infância. Depois daquele dia de brincadeiras na piscina e no parquinho eu disse para minha mãe que aquele havia sido o dia mais feliz da minha vida. E olha que nunca mais vi nenhum desses colegas.
Se o dia era de sol, alguém dava um jeito de me levar até lá e eu passava o dia inteiro na piscina. Demorei tempos até ir na piscina com o tobogã, que era mais funda. No tobogã mesmo, foi muito tempo. Mas essa piscina sempre me traz uma recordação: o dia em que tivemos que sair correndo de lá por que alguém cagou na água, literalmente.
Os tempos passaram, acho que meus pais se desentenderam com o dono do clube e cancelamos o título. Voltei lá uma vez só, no aniversário do meu vizinho.
Depois o clube fechou. Mudou de nome, um nome que não me lembro, com um símbolo que tinha um sol enorme (o antigo símbolo era o do signo de aquários). Depois acho que o clube fechou para sempre. Nunca mais passeis pelo seu portão azul, com formato circular na parte de cima. Seu longo gramado que separava a administração do parquinho, das placas para não se pisar na grama do jardim, da piscina.
Dias atrás percebi a presença de outdoors anunciando um novo condomínio, Valle das Palmeiras. Percebi um cara na praça anunciando a venda de apartamentos lá. Pensei e cheguei a conclusão de que o único terreno do bairro que poderia ser transformado em residencial era o terreno do antigo clube Aquarius. Pesquisei na internet e realmente era.
Um minuto de silêncio pela morte definitiva do clube.
Foi lá que eu aprendi a nadar, com o professor Teles Pires. Foi lá que, no final do ano de 1992 meus pais organizaram uma festa de "aniversário" no final de ano, que acabou sendo uma grande despedida da turma do Jardim de Infância. Depois daquele dia de brincadeiras na piscina e no parquinho eu disse para minha mãe que aquele havia sido o dia mais feliz da minha vida. E olha que nunca mais vi nenhum desses colegas.
Se o dia era de sol, alguém dava um jeito de me levar até lá e eu passava o dia inteiro na piscina. Demorei tempos até ir na piscina com o tobogã, que era mais funda. No tobogã mesmo, foi muito tempo. Mas essa piscina sempre me traz uma recordação: o dia em que tivemos que sair correndo de lá por que alguém cagou na água, literalmente.
Os tempos passaram, acho que meus pais se desentenderam com o dono do clube e cancelamos o título. Voltei lá uma vez só, no aniversário do meu vizinho.
Depois o clube fechou. Mudou de nome, um nome que não me lembro, com um símbolo que tinha um sol enorme (o antigo símbolo era o do signo de aquários). Depois acho que o clube fechou para sempre. Nunca mais passeis pelo seu portão azul, com formato circular na parte de cima. Seu longo gramado que separava a administração do parquinho, das placas para não se pisar na grama do jardim, da piscina.
Dias atrás percebi a presença de outdoors anunciando um novo condomínio, Valle das Palmeiras. Percebi um cara na praça anunciando a venda de apartamentos lá. Pensei e cheguei a conclusão de que o único terreno do bairro que poderia ser transformado em residencial era o terreno do antigo clube Aquarius. Pesquisei na internet e realmente era.
Um minuto de silêncio pela morte definitiva do clube.
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