Ela: Um cara é abandonado por sua mulher e num momento difícil da sua vida se apaixona por uma garota. Ela completa sua vida, faz seus dias melhores e parece que os dois foram feitos um para o outro. Só que essa garota é a voz de um sistema operacional avançado, dublado por Scarlett Johansson (convenhamos, como resistir a voz de Scarlett?). Ela é um romance sensível e, mais do que isso, uma história sobre relações humanas e como a interação com as máquinas muda completamente a nossa existência. O visual instagramado do filme também é um barato, alertando que todos viraremos hipsters. O meu favorito.
Clube de Compras Dallas: A história é muito boa, um caubói durão que pega AIDS e precisa lidar com a fama de ser viado e com os seus pouco dias de vida, 30, segundo os médicos. O final dos anos 80 era uma época difícil para os soropositivos e mostrar isso é um dos méritos do filme. Outro, é mostrar como a indústria farmacêutica não está necessariamente preocupada com a saúde dos seus pacientes, mas sim com os lucros. Mas o grande destaque é atuação de Matthew McConaughey. O ator vagabundo de comédias românticas vagabundas surge nesse filme como uma força da natureza, completamente alterado e convincente. Assista a cena em que ele saí de sua casa e para o carro na beira da estrada. Tente se convencer de que esse cara não merecia o Oscar. Palmas também para Jared Leto, o transsexual fã de Marc Bolan.
12 anos de Escravidão: O Grande ganhador do Oscar é um filme que deixa um gosto amargo na boca. O seu grande mérito é mostrar a escravidão de forma dura e violenta, sem aquela visão romantizada das novelas de época com os senhorios e as chibatadas quase folclóricas. Os castigos marcavam a pela e os escravos não eram tratados como animais, mas sim como ferramentas. A cena em que Solomon, um homem livre e negro sequestrado por traficantes de escravos, quase é enforcado e o seu corpo fica pendurado numa árvore por horas, enquanto crianças brincam e outras pessoas trabalham, é chocante. Diria que 12 anos é para a escravidão, a mesma coisa que a Lista de Schindler foi para o Holocausto.
Agora, o gosto amargo. Solomon era um homem livre e no final ele consegue reconquistar sua liberdade. Final feliz? Não. Os outros escravos não eram homens livres e continuariam na fazenda, levando chibatadas quando não colhessem toneladas de algodão. A liberdade seletiva dói.
Clube de Compras Dallas: A história é muito boa, um caubói durão que pega AIDS e precisa lidar com a fama de ser viado e com os seus pouco dias de vida, 30, segundo os médicos. O final dos anos 80 era uma época difícil para os soropositivos e mostrar isso é um dos méritos do filme. Outro, é mostrar como a indústria farmacêutica não está necessariamente preocupada com a saúde dos seus pacientes, mas sim com os lucros. Mas o grande destaque é atuação de Matthew McConaughey. O ator vagabundo de comédias românticas vagabundas surge nesse filme como uma força da natureza, completamente alterado e convincente. Assista a cena em que ele saí de sua casa e para o carro na beira da estrada. Tente se convencer de que esse cara não merecia o Oscar. Palmas também para Jared Leto, o transsexual fã de Marc Bolan.
12 anos de Escravidão: O Grande ganhador do Oscar é um filme que deixa um gosto amargo na boca. O seu grande mérito é mostrar a escravidão de forma dura e violenta, sem aquela visão romantizada das novelas de época com os senhorios e as chibatadas quase folclóricas. Os castigos marcavam a pela e os escravos não eram tratados como animais, mas sim como ferramentas. A cena em que Solomon, um homem livre e negro sequestrado por traficantes de escravos, quase é enforcado e o seu corpo fica pendurado numa árvore por horas, enquanto crianças brincam e outras pessoas trabalham, é chocante. Diria que 12 anos é para a escravidão, a mesma coisa que a Lista de Schindler foi para o Holocausto.
Agora, o gosto amargo. Solomon era um homem livre e no final ele consegue reconquistar sua liberdade. Final feliz? Não. Os outros escravos não eram homens livres e continuariam na fazenda, levando chibatadas quando não colhessem toneladas de algodão. A liberdade seletiva dói.
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