O dia 7 de setembro de 2011 foi um dia histórico para o basquete brasileiro, dia que possibilitou enormes referências a palavra "independência". Naquele dia jogando pelo pré-olímpico, a seleção brasileira de basquete derrotou a argentina por 73x71, no que talvez tenha sido a primeira vitória dos brasileiros sobre os argentinos em um jogo duro, com as equipes jogando com suas forças máximas (A Argentina tinha Scola, Ginóbili, Prigioni e Delfino) em muito tempo. Para aumentar o tamanho do feito, o jogo foi na casa dos argentinos, em Mar del Plata. O jogo daquele 7 de setembro foi digno dos grandes jogos do basquete. Tenso, defesas fortes. Partida que consagrou Marcelinho Huertas e também Rafael Hettsheimer, na maior atuação de sua vida.
A participação no pré-olímpico foi redentora: uma fase inicial com vitórias apertadas e uma segunda fase brilhante. Além de derrotar os argentinos, o Brasil atropelou Porto Rico, Panamá e Uruguai. Depois, conseguiu derrotar a República Dominicana e garantir sua vaga nas Olímpiadas após 16 anos. Perdeu a final contra a Argentina, em um jogo pegado, no qual a seleção mostrou muita força pra descontar mais de 15 pontos de diferença e sonhar com a vitória até o final. Com Marcelinho Huertas, Alex, Guilherme, Marquinhos e Tiago Splitter, o Brasil parecia ter finalmente um time de basquete, que ainda poderia ser reforçado com Varejão, Nenê, Leandrinho, Marcelinho Machado...
A participação nos Jogos Olímpicos foi boa. O Brasil jogou de igual para igual com todos os seus adversários (incluindo os mais fracos), perdeu para a Rússia na última bola, ganhou da Espanha e parou na Argentina, para variar. Pelo bem e pelo mal, o Brasil estava de volta ao cenário do basquete mundial. Mais importante: voltou a jogar basquete atual com marcação forte e variada, sem depender da correria e das bolas malucas de três pontos.
Infelizmente, toda a boa perspectiva caiu por terra na Copa América de 2013. A queda na primeira fase do torneio é o pior momento da história do basquete nacional. A equipe nacional voltou a contar com a incompetência dos seus dirigentes, incapazes para formar uma seleção forte. Mas, mesmo cheio de desfalques, o Brasil não poderia perder todas as suas quatro partidas. Não poderia perder para o Uruguai, muito menos para a Jamaica. A equipe ainda tinha Huertas, Giovannoni, Alex.
O resultado é tão ridículo, que eu não sei nem como analisar. Sem uma política de desenvolvimento de jogadores e treinadores, dias terríveis virão para o Brasil após 2016.
A participação no pré-olímpico foi redentora: uma fase inicial com vitórias apertadas e uma segunda fase brilhante. Além de derrotar os argentinos, o Brasil atropelou Porto Rico, Panamá e Uruguai. Depois, conseguiu derrotar a República Dominicana e garantir sua vaga nas Olímpiadas após 16 anos. Perdeu a final contra a Argentina, em um jogo pegado, no qual a seleção mostrou muita força pra descontar mais de 15 pontos de diferença e sonhar com a vitória até o final. Com Marcelinho Huertas, Alex, Guilherme, Marquinhos e Tiago Splitter, o Brasil parecia ter finalmente um time de basquete, que ainda poderia ser reforçado com Varejão, Nenê, Leandrinho, Marcelinho Machado...
A participação nos Jogos Olímpicos foi boa. O Brasil jogou de igual para igual com todos os seus adversários (incluindo os mais fracos), perdeu para a Rússia na última bola, ganhou da Espanha e parou na Argentina, para variar. Pelo bem e pelo mal, o Brasil estava de volta ao cenário do basquete mundial. Mais importante: voltou a jogar basquete atual com marcação forte e variada, sem depender da correria e das bolas malucas de três pontos.
Infelizmente, toda a boa perspectiva caiu por terra na Copa América de 2013. A queda na primeira fase do torneio é o pior momento da história do basquete nacional. A equipe nacional voltou a contar com a incompetência dos seus dirigentes, incapazes para formar uma seleção forte. Mas, mesmo cheio de desfalques, o Brasil não poderia perder todas as suas quatro partidas. Não poderia perder para o Uruguai, muito menos para a Jamaica. A equipe ainda tinha Huertas, Giovannoni, Alex.
O resultado é tão ridículo, que eu não sei nem como analisar. Sem uma política de desenvolvimento de jogadores e treinadores, dias terríveis virão para o Brasil após 2016.
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