Passo pela rua e vejo um sapato abandonado no meio do canteiro central. Não sei dizer qual era o modelo, mas era um sapato masculino, estilo social, feito de couto ou alguma imitação. Apenas um pé estava abandonado.
Desde criança, sapatos abandonados na rua sempre me chamaram a atenção em um misto de curiosidade e melancolia. Quem será essa pessoa que deixou seu sapato no meio do canteiro central? Esse chinelo no meio-fio? A pessoa não teve tempo para voltar e pegar? Como é que alguém chega descalço em casa, ou com apenas um pé? Sapato não é algo simples de se perder. Não é um brinco que pode ter caído, um relógio que pode ter sido furtado. Não se perde um calçado impunemente.
E como tem sapato nas ruas. Sapatos, tênis, chinelos, sandálias, dos mais variados tamanhos. Seriam eles de pessoas que foram atropeladas? Não sei. Nunca saberei.
Desde criança, sapatos abandonados na rua sempre me chamaram a atenção em um misto de curiosidade e melancolia. Quem será essa pessoa que deixou seu sapato no meio do canteiro central? Esse chinelo no meio-fio? A pessoa não teve tempo para voltar e pegar? Como é que alguém chega descalço em casa, ou com apenas um pé? Sapato não é algo simples de se perder. Não é um brinco que pode ter caído, um relógio que pode ter sido furtado. Não se perde um calçado impunemente.
E como tem sapato nas ruas. Sapatos, tênis, chinelos, sandálias, dos mais variados tamanhos. Seriam eles de pessoas que foram atropeladas? Não sei. Nunca saberei.
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