Estava no trânsito, esperando uma brecha para acessar a Fernando Correa. Estava parado ao lado da escola da esquina, dentro do carro, distraído. Escutei aquele barulho, parecia uma sirene. Olhei pelo retrovisor, para os lados, em busca de uma ambulância, na expectativa de desobstruir o caminho.
Notei que ninguém sequer desviou o olhar. Era apenas o sino da escola. Por algum motivo, o sino da escola é algo que ficou apagado da minha memória.
Talvez sejam os anos da faculdade, de entrada livre em qualquer horário. Talvez seja apenas o acúmulo dos anos, quase oito anos longe de uma escola. Mas aquele sino soou como se eu nunca tivesse escutado algo parecido.
Mas, sempre escutava. Mesmo que alguma vez já tenha perdido uma entrada, por estar longe e distraído. O sino fazia parte da rotina escolar. O sino que marcava o começo do dia, o sino do breve intervalo. O libertador sino da última aula da sexta-feira. Bons tempos. Ou não.
Notei que ninguém sequer desviou o olhar. Era apenas o sino da escola. Por algum motivo, o sino da escola é algo que ficou apagado da minha memória.
Talvez sejam os anos da faculdade, de entrada livre em qualquer horário. Talvez seja apenas o acúmulo dos anos, quase oito anos longe de uma escola. Mas aquele sino soou como se eu nunca tivesse escutado algo parecido.
Mas, sempre escutava. Mesmo que alguma vez já tenha perdido uma entrada, por estar longe e distraído. O sino fazia parte da rotina escolar. O sino que marcava o começo do dia, o sino do breve intervalo. O libertador sino da última aula da sexta-feira. Bons tempos. Ou não.
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