Chove e chove. Chove como chove em Petrópolis. Nunca havia visto a chuva assim, por aqui. Pela janela do meu quarto eu observava aquela muralha de água nas mangueiras que fazem fronteira com o horizonte. Penso que a árvore cortada ali é que me impedia essa visão. Ou será que realmente nunca choveu assim, aqui?
Estava lendo "Água Viva", Clarice Lispector. Travei com este livro uma verdadeira guerra civil. Lutei contra o fluxo interminável de pensamentos e o maldito "it" que volta a cada cinco páginas. Terminei o livro e me senti vitorioso. Três anos atrás, não aguentei ela dizendo que comia a própria placenta e que isto era it. Ou não, porque isto é outra coisa. O livro tem lá seu charme por ser um fragmento de um pensamento, algo que não teve começo, nem fim certo, é apenas um recorte. Mas cansa, e como cansa em alguns momentos.
E essa chuva, não é chuva de verão. É chuva de inverno. Essa em que as gotas de água ficam balançando no ar.
Estava lendo "Água Viva", Clarice Lispector. Travei com este livro uma verdadeira guerra civil. Lutei contra o fluxo interminável de pensamentos e o maldito "it" que volta a cada cinco páginas. Terminei o livro e me senti vitorioso. Três anos atrás, não aguentei ela dizendo que comia a própria placenta e que isto era it. Ou não, porque isto é outra coisa. O livro tem lá seu charme por ser um fragmento de um pensamento, algo que não teve começo, nem fim certo, é apenas um recorte. Mas cansa, e como cansa em alguns momentos.
E essa chuva, não é chuva de verão. É chuva de inverno. Essa em que as gotas de água ficam balançando no ar.
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