Nunca subi em árvores. Seria uma prova de que eu não tive infância, junto com o fato de que eu jamais soltei pipas.
Mas, minto um pouco quando digo que não subi em árvores. Posso não ter escalado grandes troncos e me pendurado em galhos altos e perigosos. Mas me lembro de um pequeno cajueiro de tronco torto, que eu conseguia subir. Pouca coisa. E de uma árvore na calçada, com tronco bifurcado, na qual eu conseguia subir no primeiro galho.
Uma árvore pequena, recém plantada. E que cresceu com o tempo, hoje ela se posicionava estrategicamente protegendo a janela do meu quarto do sol da manhã. Pois, cortaram-a. Por sabe-se lá que motivo. Um instinto devastador da minha tia que abateu as árvores da calçada.
Vejo seu tronco e seus galhos fatiados na rua e me lembro da árvore que eu nunca subi. Ou, que talvez eu tenha subido um pouco. Não sei afirmar tecnicamente. O sol agora bate forte na minha janela.
Mas, minto um pouco quando digo que não subi em árvores. Posso não ter escalado grandes troncos e me pendurado em galhos altos e perigosos. Mas me lembro de um pequeno cajueiro de tronco torto, que eu conseguia subir. Pouca coisa. E de uma árvore na calçada, com tronco bifurcado, na qual eu conseguia subir no primeiro galho.
Uma árvore pequena, recém plantada. E que cresceu com o tempo, hoje ela se posicionava estrategicamente protegendo a janela do meu quarto do sol da manhã. Pois, cortaram-a. Por sabe-se lá que motivo. Um instinto devastador da minha tia que abateu as árvores da calçada.
Vejo seu tronco e seus galhos fatiados na rua e me lembro da árvore que eu nunca subi. Ou, que talvez eu tenha subido um pouco. Não sei afirmar tecnicamente. O sol agora bate forte na minha janela.
Comentários