Um dia escrevo um livro
Paraty: Lugar poético, de ruazinhas estreitas de pedras desniveladas. Casas com paredes brancas e portas azuis ou amarelas. Lugar em que dói a batata da perna de tanto desnível. Come-se peixe, passeia-se tranquilamente a beira do mangue. Noites frias e montanhas com florestas. Cachorros em praias sujas. Ruas (todas iguais) que formam um labirinto. Um desafio para o seu senso de direção.
Alto Caparaó: Um lugar de nuvens incertas. Elas vão e vem. O céu completamente azul logo vira um céu carregado de nuvens e nada impede que logo ele fique estrelado. E que as nuvens se abaixem, encubram as montanhas. A cidade é uma ladeira, cheia de igrejas. Há mais igrejas que habitantes. O carro de som anuncia a candidato de José dos Santos, o Zezinho e Delvira para vice. É o 12 para mudar, informa o pior jingle político que já escutei.
Petrópolis: Eu olho pela janela e vejo a chuva a na cidade em que nasci. E sempre chove. Uma chuva silenciosa de pingos que caem tão lentamente, que parecem parados no ar. Os carros passam na noite silenciosa, levantando a água que não caiu. O asfalto, os paralelepípedos, as lápides do cemitério. A cidade está sempre submersa em pingos quase invisíveis de água. Mesmo no mais ensolarado dos dias. Uma cidade em que a lua é uma lenda.
Paraty: Lugar poético, de ruazinhas estreitas de pedras desniveladas. Casas com paredes brancas e portas azuis ou amarelas. Lugar em que dói a batata da perna de tanto desnível. Come-se peixe, passeia-se tranquilamente a beira do mangue. Noites frias e montanhas com florestas. Cachorros em praias sujas. Ruas (todas iguais) que formam um labirinto. Um desafio para o seu senso de direção.
Alto Caparaó: Um lugar de nuvens incertas. Elas vão e vem. O céu completamente azul logo vira um céu carregado de nuvens e nada impede que logo ele fique estrelado. E que as nuvens se abaixem, encubram as montanhas. A cidade é uma ladeira, cheia de igrejas. Há mais igrejas que habitantes. O carro de som anuncia a candidato de José dos Santos, o Zezinho e Delvira para vice. É o 12 para mudar, informa o pior jingle político que já escutei.
Petrópolis: Eu olho pela janela e vejo a chuva a na cidade em que nasci. E sempre chove. Uma chuva silenciosa de pingos que caem tão lentamente, que parecem parados no ar. Os carros passam na noite silenciosa, levantando a água que não caiu. O asfalto, os paralelepípedos, as lápides do cemitério. A cidade está sempre submersa em pingos quase invisíveis de água. Mesmo no mais ensolarado dos dias. Uma cidade em que a lua é uma lenda.
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