The Clash: um dos grupos pioneiros do punk, mas que rapidamente se transformaram em uma enorme massa sonora, capaz de misturar ritmos caribenhos com rock tradicional. Provavelmente não existiu uma banda tão fiel aos seus princípios na história. Lançaram apenas seis discos em menos de 10 anos, que agora serão brevemente comentados e depois ranqueados. The Clash (1977) Ninguém tira do Sex Pistols os méritos de terem consolidado o Punk Rock. Mas, enquanto o grupo do Malcolm McLaren se baseava em uma revolta niilistas - que repetia que não havia futuro para ninguém - o The Clash tratou de dar mais substância, proclamando a juventude a se revoltar contra algo mais concreto. Provável que não houvesse perspectiva de futuro para um jovem inglês, mas em vez de apenas curtir, viver rápido e morrer jovem, as letras de Joe Strummer iam mais ao ponto: “todo trabalho que eles lhe oferecem é para te limitar”, cantava em Career Opportunities . Alertava que todo o poder está nas mãos de quem tem dinhei...
Uma equipe inglesa dominante. Dois pilotos inconstantes brigando pelo título sem empolgar ninguém. O melhor piloto do grid correndo naquele que talvez seja o terceiro melhor carro do grid, mas mesmo assim conseguindo algumas grandes exibições que comprovam o seu status. Você pode imaginar que eu estou falando sobre a atual temporada da Fórmula 1, mas estou aqui descrevendo o ano de 1996. Quase 29 anos depois, assistimos o enredo de repetir, como se fosse um remake de temporada. Vejamos, se agora a McLaren entregou o melhor carro do ano, com folga, em 1996 este equipamento era o da Williams. O mundial é liderado por Oscar Piastri, que tal qual Damon Hill é um piloto constante, capaz de apagões eventuais, mas extremamente insosso. Seus adversários e companheiros era pilotos um pouco mais carismáticos, mas muito mais erráticos e que davam a impressão de não se importarem muito com a competição: Jacques Villeneuve e Lando Norris. (Para ser melhor, só se Piastri e Norris invertessem papéis,...