Lembro de quando Andrés Iniesta começou a participar com frequência dos jogos do Barcelona. Temporada 2004/05, Frank Rijkaard o colocava geralmente no segundo tempo, substituindo Ludovic Giuly no lado direito do ataque catalão. Na temporada seguinte ele começaria a virar titular da equipe, jogando pelos lados do campo, centralizado, como volante. Iniesta transformava a ponta esquerda ou qualquer pequeno pedaço do campo em um latifúndio.
Porque Iniesta é desses raros jogadores que jogam futebol com clarividência. Ele parecia vir do futuro para acertar a jogada que parecia perdida. Era um facilitador capaz de trocar passes curtos, passes longos, controlava a bola e driblava com tranquilidade. É um senhor do tempo e do espaço e formou ao lado de Xavi, coadjuvados por Busquets, o meio de campo mais fantástico que eu já vi jogar.
Iniesta é um símbolo dessa nova geração de jogadores, capazes de jogarem em alto nível por mais de dez anos (preparação física, talvez), televisionado em toda a sua glória e tristeza semanalmente. Lembro de Zidane, primo de estilo de Iniesta, e acho que ele não foi um jogador fenomenal por 14 temporadas. Lembro de outros que tiveram auges excepcionais por cinco anos ou menos, mas que não foram uma âncora de estabilidade de uma equipe por tanto tempo como Iniesta. Porque ele nunca jogou mal, mesmo nas piores atuações de suas equipes, ele sempre foi um náufrago da sensatez.
Símbolo também de um jogador cada vez mais raro, que dedicou sua vida a um único clube. Iniesta combinava passado e futuro em seu jogo e isso provavelmente é o que fez com que ele transmitisse mágica em seus movimentos. Ele era um craque dos anos 70 jogando futebol do futuro. Era um gênio do jogo ainda não inventado jogando nos anos 50.
Discreto, inteligente, sensível, ninguém parece ter uma palavra ruim a seu respeito. Homem que fez o gol mais importante do Barcelona de Guardiola, naquele polêmico jogo contra o Chelsea. Homem que fez o gol mais importante da história do futebol espanhol e o dedicou a um amigo morto pouco tempo antes. Ele que havia perdido um filho poucos meses antes e havia passado por uma temporada de lesões.
A saída de Iniesta é o fim de um ciclo de magia no meio de campo do Barcelona, iniciado lá em 2004 quando ele e Xavi se juntaram. Porque dificilmente o futebol espanhol juntará dois jogadores assim novamente, improvável que um clube veja dois caras assim nascerem juntos para o futebol em um mesma base de treinamentos.
Porque Iniesta é desses raros jogadores que jogam futebol com clarividência. Ele parecia vir do futuro para acertar a jogada que parecia perdida. Era um facilitador capaz de trocar passes curtos, passes longos, controlava a bola e driblava com tranquilidade. É um senhor do tempo e do espaço e formou ao lado de Xavi, coadjuvados por Busquets, o meio de campo mais fantástico que eu já vi jogar.
Iniesta é um símbolo dessa nova geração de jogadores, capazes de jogarem em alto nível por mais de dez anos (preparação física, talvez), televisionado em toda a sua glória e tristeza semanalmente. Lembro de Zidane, primo de estilo de Iniesta, e acho que ele não foi um jogador fenomenal por 14 temporadas. Lembro de outros que tiveram auges excepcionais por cinco anos ou menos, mas que não foram uma âncora de estabilidade de uma equipe por tanto tempo como Iniesta. Porque ele nunca jogou mal, mesmo nas piores atuações de suas equipes, ele sempre foi um náufrago da sensatez.
Símbolo também de um jogador cada vez mais raro, que dedicou sua vida a um único clube. Iniesta combinava passado e futuro em seu jogo e isso provavelmente é o que fez com que ele transmitisse mágica em seus movimentos. Ele era um craque dos anos 70 jogando futebol do futuro. Era um gênio do jogo ainda não inventado jogando nos anos 50.
Discreto, inteligente, sensível, ninguém parece ter uma palavra ruim a seu respeito. Homem que fez o gol mais importante do Barcelona de Guardiola, naquele polêmico jogo contra o Chelsea. Homem que fez o gol mais importante da história do futebol espanhol e o dedicou a um amigo morto pouco tempo antes. Ele que havia perdido um filho poucos meses antes e havia passado por uma temporada de lesões.
A saída de Iniesta é o fim de um ciclo de magia no meio de campo do Barcelona, iniciado lá em 2004 quando ele e Xavi se juntaram. Porque dificilmente o futebol espanhol juntará dois jogadores assim novamente, improvável que um clube veja dois caras assim nascerem juntos para o futebol em um mesma base de treinamentos.
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