De certa forma, no meio dessa crise toda dos caminhoneiros, pudemos acompanhar Michel Temer em sua essência. Não conseguiu avaliar corretamente uma situação, tentou ser enérgico sem convicção, precisou voltar atrás e no final terminou humilhado, tentando transmitir a imagem que se saiu vitorioso.
Subestimou a dimensão da paralisação dos caminhões e chegou a participar de atos partidários, como se estivesse diante de mais um dia normal. Estava errado e precisou correr atrás quando o estrago começava a ficar grande demais.
Chamou para conversar uma série de lideranças, que não eram bem lideranças. Tratou com eles como se conversasse com lideranças da Câmara e chegou a um acordo com eles, como se fosse um acordo com deputados. Mas não eram deputados. O primeiro acordo não deu em nada e - pior - eles já sabiam que não ia dar em nada, mas o anunciaram só porque achavam que precisavam falar alguma coisa.
Em um primeiro momento acharam que não era nada, depois insistiram na tese do locaute, falaram em acordo, falaram que iam multar, que iam usar a força... Uma série de falácias. Temer parece pensar que vivemos em um tempo que basta anunciar uma coisa para que as pessoas acreditem que seja verdade e que os problemas serão resolvidos apenas com anúncios.
Falácia após falácia, esse conjunto de ações midiáticas e infrutíferas serviram apenas para desmoralizar ainda mais o governo e chegar a outro grande problema: a falta de credibilidade. Não há ninguém confiável no Governo para enfrentar um momento de crise e se comunicar com os diversos setores envolvidos.
O ministro da Fazenda foi jogado aos leões das entrevistas ao vivo, mas se mostrou apenas um burocrata sendo queimado vivo, olhando para baixo, falando de um jeito incompreensível e não passando nenhuma credibilidade. O presidente da Petrobrás se mostrou apenas um burocrata alimento por números.
O auge ocorreu em uma entrevista coletiva com Eliseu Padilha, Carlos Marun e Sergio Etchegoyen. Como esperar que alguém acredite nesses caras? Acreditem na palavra deles? Juntos pareciam apenas três velhos safados tentando ludibriar o povo, essa é a verdade. Sem poder ter a ajuda de um congresso distante dos anseios populares, a situação só piora.
No fim disso tudo, o que resta ao Temer e esperar esses sete meses que restam e se arrastar até lá, torcendo simplesmente para sobreviver.
Subestimou a dimensão da paralisação dos caminhões e chegou a participar de atos partidários, como se estivesse diante de mais um dia normal. Estava errado e precisou correr atrás quando o estrago começava a ficar grande demais.
Chamou para conversar uma série de lideranças, que não eram bem lideranças. Tratou com eles como se conversasse com lideranças da Câmara e chegou a um acordo com eles, como se fosse um acordo com deputados. Mas não eram deputados. O primeiro acordo não deu em nada e - pior - eles já sabiam que não ia dar em nada, mas o anunciaram só porque achavam que precisavam falar alguma coisa.
Em um primeiro momento acharam que não era nada, depois insistiram na tese do locaute, falaram em acordo, falaram que iam multar, que iam usar a força... Uma série de falácias. Temer parece pensar que vivemos em um tempo que basta anunciar uma coisa para que as pessoas acreditem que seja verdade e que os problemas serão resolvidos apenas com anúncios.
Falácia após falácia, esse conjunto de ações midiáticas e infrutíferas serviram apenas para desmoralizar ainda mais o governo e chegar a outro grande problema: a falta de credibilidade. Não há ninguém confiável no Governo para enfrentar um momento de crise e se comunicar com os diversos setores envolvidos.
O ministro da Fazenda foi jogado aos leões das entrevistas ao vivo, mas se mostrou apenas um burocrata sendo queimado vivo, olhando para baixo, falando de um jeito incompreensível e não passando nenhuma credibilidade. O presidente da Petrobrás se mostrou apenas um burocrata alimento por números.
O auge ocorreu em uma entrevista coletiva com Eliseu Padilha, Carlos Marun e Sergio Etchegoyen. Como esperar que alguém acredite nesses caras? Acreditem na palavra deles? Juntos pareciam apenas três velhos safados tentando ludibriar o povo, essa é a verdade. Sem poder ter a ajuda de um congresso distante dos anseios populares, a situação só piora.
No fim disso tudo, o que resta ao Temer e esperar esses sete meses que restam e se arrastar até lá, torcendo simplesmente para sobreviver.
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